Crítica - Mechanic: Resurrection (2016)

Realizado por Dennis Gansel
Com Jason Statham, Jessica Alba, Tommy Lee Jones

Um caché fácil mas cheio de deméritos. Será assim que Michelle Yeoh e Tommy Lee Jones devem classificar as suas participações secundárias neste “Mechanic: Resurrection”. Estamos afinal de contas perante mais um filme de ação idêntico a tantos outros que não prima por nenhuma diferença de relevo. O mesmo já não dirá Jason Stathan, a estrela maior desta obra que já tinha também assumido a liderança do elenco do filme anterior, intitulado simplesmente “The Mechanic”. Stathan é um ator já habituado a este tipo de filmes e que parece apreciar interpretar, vezes sem conta, papéis demasiado semelhantes em histórias quase idênticas e bastante ocas. O seu par romântico nesta obra é Jessica Alba, cuja carreira também já anda há anos afastada dos maiores filmes de Hollywood e presa às obras vazias de ação.
Sobre “Mechanic: Resurrection” não há muito a dizer. A sua história aproxima-se à de filmes similares, incluindo o seu antecessor. Stathan interpreta, uma vez mais, um anti herói/ assassino de calibre com consciência que é forçado a matar pessoas contra a sua vontade para salvar uma pessoa que lhe é querida e que pode ter motivos secundários para estar consigo. A premissa é básica e já a tínhamos visto em outros traços um pouco mais masculinos e fraternos no primeiro filme, mas o que é certo é que o desfecho é na mesma previsível e o conteúdo é praticamente inexistente. Na retina ficam apenas um par de sequências de ação bem orquestradas, onde Statham mostra todo o seu poderio físico. É certo que tais sequências denotam um claro  irrealismo, mas isso já se esperava atendendo ao filme que é. Isto porque já se sabia à partida que a trama de “Mechanic: Resurrection” envolveria, de certa forma, Stathan a lutar contra um verdadeiro exército e a sair iluso e triunfante….

Classificação - 1 Estrela em 5

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