Crítica - Gabriel (2015)

Realizado por Lou Howe 
Com Rory Culkin, David Call, Deirdre O'Connell 
Género - Drama 

Sinopse - Um jovem problemático procura incessantemente pelo seu primeiro amor, arriscando no processo tudo aquilo que tem e que o torna Humano.

Crítica -  Há que começar por dizer que "Gabriel" é dominado pela prestação muito positiva de Roy Culkin, um jovem ator mais conhecido por ser o irmão mais novo de Macaulay Culkin, o eterno protagonista de "Home Alone"/ "Sozinho em Casa", do que propriamente pela sua carreira em Hollywood que já inclui, caso se recordem, uma performance curiosa no papel do filho da personagem de Mel Gibson em "Signs" (2002). Culkin interpreta Gabriel, um jovem visivelmente perturbado e com claros problemas mentais que vive obcecado com a ideia de encontrar Alice, a sua primeira paixão, com quem espera vir a casar. 
Este filme retrata portanto esta sua demanda alucinada por uma vida romântica que só será correspondida na sua cabeça distorcida. Gabriel encontra finalmente Alice, mas antes de o fazer somos brindados com um vislumbre da sua triste existência social e familiar que ajuda a explicar um pouco o seu estranho comportamento. Os seus problemas, que envolvem o suicídio do seu pai e a sua própria ansiedade social, ajudam a montar um interessante puzzle da sua debilidade mental e dá assim azo a uma viagem interna que é emocionalmente muito competente. Todos os seus problemas vão-se acumulando na sua cabeça, mas tudo parece esquecido quando finalmente encontra a sua Alice, a sua paixão. Era de esperar que tal encontro terminasse com uma tragédia, mas "Gabriel" surpreende e, apesar de terminar mal para o seu protagonista, acaba por fechar todas as pontas soltas com um certo toque de emoção, deixando ainda assim em aberto o futuro incerto de um demente Gabriel.

Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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