Crítica - Shut In (2016)


Realizado por Farren Blackburn
Com  Charlie Heaton, Naomi Watts, Jacob Tremblay

Não se pode classificar “Shut In” como um thriller impactante ou de qualidade. Não é que seja um péssimo exemplo dentro deste género especifico, mas as suas simples características acabam por não o evidenciar, aliás até acabam mesmo por banalizá-lo.
É por isso na sua génese um projeto bastante simples e inepto com elementos de impacto praticamente redutores que, como é óbvio, pouco contribuem para a satisfação do espectador. Embora existam ideias e intenções de tensão no seio da sua trama, estas acabam por nunca se materializarem num verdadeiro conteúdo de relevo, emoção e ação.
Trata-se portanto de um thriller pouco assustador e bastante inconsequente que nos apresenta uma fórmula pouco convincente e dinâmica que acaba, assim, por arrastá-lo para um campo de mediocridade. O melhor exemplo disto mesmo está num twist final que perde, por completo, todo o seu previsível potencial devido à falta de opções e possibilidades de um argumento sem chama e dimensão.


O único elemento de nível superior de “Shut In” é o seu elenco central, nomeadamente Naomi Watts e Charlie Heaton. Watts interpreta Mary, uma psicóloga infantil, viúva, que vive isolada do mundo numa zona rural com o seu filho acamado, interpretado pelo carismático Heaton. A tranquilidade desta dupla acaba por ser deturpada quando um dos jovens pacientes de Mary desaparece e é presumido morto, ficando esta convencida que o seu fantasma a está a atormentar.
As performances de Watts e Heaton não são de todo sublimes ou maravilhosas, mas dentro do espírito mais básico do filme acabam por sobressair devido à sua destreza, nomeadamente a performance intrigante do jovem Heaton, a estrela da popular série "Stranger Things". A estrela infantil Jacob Tremblay também aparece neste thriller, mas a sua performance é bastante residual e nem sequer se situa no mesmo Universo da sua excelente prestação em “Room”. 

Classificação - 1,5 Estrelas em 5

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