Crítica - Sinister 2 (2015)

Realizado por Ciarán Foy
Com James Ransone, Shannyn Sossamon, Tate Ellington

À semelhança dos recentes exemplos dados por "Insidious: Chapter 2" (2013) ou "Annabelle" (2014), também "Sinister 2" comprova que as sequelas ou spin-offs de filmes de terror de sucesso são, por norma, um desastre anunciado. O primeiro filme, protagonizado por Ethan Hawke e realizado por Scott Derrickson, conquistou o público graças à sua intriga penetrante e com algumas surpresas e sequências assustadoras à mistura. O mesmo já não é replicado nesta sequela. As suas sequências de terror podem até assustar em alguns casos, especialmente quem não viu o primeiro filme, mas todas elas são acompanhadas por uma enorme falta de tensão que impede a sua valorização. A sua intriga, esta sim, já não é penetrante, mas sim previsível. 
Em "Sinister 2" seguimos portanto a história de Courtney (Shannyn Sossamon), uma jovem mãe solteira e superprotetora de dois gêmeos que se muda com os seus filhos para uma casa numa área rural de uma pequena cidade. Ela descobre rapidamente que o local foi palco de estranhos acontecimentos e que a sua família está marcada para morrer. Tal como se pode comprovar, a fórmula narrativa desta sequela é semelhante à do original. O problema é que este segundo filme não consegue transformar esta premissa num filme de terror convincente e assustador. Não só porque vive sempre na sombra da qualidade do primeiro filme, mas também porque se nota claramente que os responsáveis pelo seu enredo não se esforçaram minimamente para dar continuidade ao sucesso do primeiro filme. 

Classificação - 1 Estrela em 5

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