Crítica - Borg/McEnroe (2017)

Realizado por Janus Metz Pedersen
Com Shia LaBeouf, Stellan Skarsgård, Tuva Novotny, David Bamber


O Open da Austrália de 2022 chegou hoje ao fim e, para celebrar o início de mais uma grande temporada do mundo do ténis, porque não recordar "Borg/McEnroe", o filme que retrata a história da famosa rivalidade entre o temperamental tenista norte-americano John McEnroe (Shia LaBeouf) e o atleta sueco Björn Borg (Sverrir Gudnason) no início dos anos 1980, tendo tal rivalidade culminado no Open de Wimbledon. 
Trata-se de um filme muito competente sobre uma histórica rivalidade desportiva. É certo que havia esperança e expectativa de algo mais, mas o que nos é entregue é sólido e resulta. É um dos melhores filmes sobre o mundo do ténis nos últimos anos....e esta é já de si uma afirmação forte que mostra a sua força. Pode-se dizer, até, que "Borg/McEnroe" é a resposta cinematográfica do mundo do ténis ao aclamado "Rush" que, como se sabe, aborda uma das rivalidades mais famosa da Fórmula 1!
Falamos de "Borg/McEnroe" após o lançamento de "King Richard" em 2021, outro filme poderoso sobre duas estrelas do ténis (Venus e Serena Williams) que nada fica atrás deste projeto...ou quase nada. A diferença de mediatismo entre os dois situou-se sobretudo na força do marketing de um em relação a outro, já que ambos nos contam duas grandes histórias que nos mostram os bastidores do ténis sem o glamour a que este desporto nos habituou, mas sem nunca esquecer a raça desportiva que o caracteriza.


Classificação - 3,5 Estrelas em 5


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