Crítica - Fullmetal Alchemist (2018)

Crítica - Fullmetal Alchemist (2018)
Realizado por Fumihiko Sori
Com Ryosuke Yamada, Tsubasa Honda, Dean Fujioka 


A Netflix tem vindo a reforçar o seu catálogo com grandes filmes nipónicos. Dentro do seu catálogo já podemos encontrar vários filmes animes de grande qualidade e popularidade, mas também adaptações em imagem real de alguns dos maiores clássicos anime do Japão. Uma dessas obras é, por exemplo, o quarto filme live action da saga "Rurouni Kenshin" ("Samurai X"), cuja popularidade tem sido crescente na Netflix. Mas para além de "Rurouni Kenshin" há outras obras do género e de igual popularidade neste catálogo, sendo o caso deste "Fullmetal Alchemist", a grandiosa versão live-action de um dos animes mais populares do Século XX.
A sua trama tem como base o arco inicial do anime, seguindo portanto a luta que dois jovens irmãos aprendizes de alquimista travam para encontrarem a Pedra Filosofal, um poderoso artefacto que lhes permitirá desbloquear os segredos mais profundos da alquimia e recuperar tudo o que perderam no passado. 
Embora esta versão de imagem real seja mais fraca que os aclamados filmes "Rurouni Kenshin", certo é que é uma obra que supera expectativas e presta uma honrosa homenagem à qualidade e popularidade da série original. É claro que há falhas no argumento e poderia ter existido uma maior acuidade técnica/visual em certos pormenores, mas no global estamos de facto perante um bom filme de fantasia e aventura que deixará orgulhosos os fãs do anime. 
Quem conhece a obra original deverá vibrar facilmente com o que é apresentado, mas quem não conhece também não deverá passar ao lado de uma experiência positiva. E acredito que os espectadores que se encontrem nesta situação até se sentirão motivados para verem de seguida o anime original! E isto já diz muito do seu potencial e, acima de tudo, mostra que honra as bases de um dos maiores produtos recentes da cultura anime!


Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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