Crítica - Ferdinand (2017)

Realizado por Carlos Saldanha

Ferdinand é um touro gigante com um coração enorme que, ao ser confundido com um animal perigoso, é capturado e arrancado da sua casa. Determinado a voltar para a sua família, Ferdinand reúne uma equipa totalmente desajustada para esta fantástica aventura. Esta história é retratada no famoso livro para crianças "The Story of Ferdinand", de Munro Leaf, e, em 2017, foi adaptada ao cinema pelos mesmos criadores de "Rio" e "Ice Age", mas sem o mesmo sucesso comercial dessas obras.
Ao leme desta animação está Carlos Saldanha, um veterano do cinema de animação em Hollywood que, infelizmente, não conseguiu transformar esta adaptação num sucesso intemporal. Embora todos os elementos técnicos apresentem um nível acima da média, nomeadamente a animação computorizada e o som, "Ferdinand" é prejudicado por um enredo com pouco humor, pouco drama, pouca emoção e, no fundo, pouca qualidade.
Embora tenha como base um livro ternurento,  "Ferdinand" não é capaz de envolver o espectador e de captar a sua atenção para a aventura do touro simpático. A história abordada torna-se até bastante enfadonha com o passar do tempo e, assim, dificilmente agradará a quem tenha mais do que 10 anos de idade. Em todo o caso poderá cativar os mais novos graças à sua banal simplicidade, já que este seu público alvo não é tão exigente e poderá ficar facilmente divertido e convencido com a ampla qualidade dos elementos técnicos e com uma simpática mas previsivelmente simples narrativa.

Classificação - 2 Estrelas em 5

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