O filme foi um sucesso no Festival de Sundance e no Festival de Berlim. A crítica está completamente rendida à sua narrativa que nos oferece uma nova visão sobre os novos valores familiares, assim sendo, a sua nomeação ao Óscar de Melhor Filme parece ser uma certeza até porque a Academia raramente deixa de fora uma obra independente com esta qualidade.
Os grandes filmes de boxe costumam agradar à Academia e “The Fighter” não parece ser uma excepção à regra. O filme ainda não foi visto por muitos mas os que viram ficaram rendidos à sua qualidade e às performances de Mark Wahlberg e Christian Bale.
O remake de “True Grit” (1969) de Henry Hathaway é um dos favoritos da imprensa norte-americana à nomeação. As críticas ainda são escassas mas Ethan Coen e Joel Coen raramente nos desiludem, assim sendo, só podemos esperar uma grande obra. Os Irmãos Coen têm um louvável cadastro e se “A Serious Man” conseguiu a nomeação porque é que “True Grit” não a poderá conseguir também?
O vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza 2010, “Somewhere”, marcou o regresso de Sofia Coppola às luzes da ribalta, no entanto, apesar da sua inegável qualidade, “Somewhere” poderá ter algumas dificuldades em convencer a Academia que muito raramente premeia filme que venceram festivais europeus.
O romance “Blue Valentine” de Derek Cianfrance é uma verdadeira incógnita. O filme tem uma classificação etária bastante elevada, algo que poderá prejudicar as suas hipóteses mas segundo a critica especializada, “Blue Valentine” é um dos melhores filmes do ano dentro do seu género.
O vencedor do Grande Prémio do Júri do Festival de Sundance. “Winter’s Bone” de Debra Granik é um comovente drama independente que surpreendeu a crítica e o público norte-americano com a sua enorme qualidade cinematográfica, no entanto, ser-lhe-á muito difícil conquistar a nomeação devido à forte concorrência de outras obras igualmente excelentes.
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