O que espera de ”Diana”, a primeira cinebiografia de Diana de Gales, a Princesa do Povo? A mulher que está no centro deste filme foi, sem dúvida, uma das mais mediáticas e influentes do final do Século XX, não só porque em vida foi responsável por muitos escândalos e atitudes beneméritas, mas também porque teve uma morte muito violenta e mediática que chocou o mundo. As expetativas em torno desta produção são, portanto, muito elevadas para todos aqueles que ainda se lembram dos polémicos últimos anos da Princesa do Povo, mas também para todos os que seguem a par e passo a vida da Família Real Britânica, que esteve presente, até ao fim, na caótica vida da Princesa Diana que, por alturas da sua morte, já não era tecnicamente uma Princesa, porque já se tinha divorciado do Príncipe Charles, o atual herdeiro do Trono do Reino Unido.
O que é certo é que os criadores deste filme - Oliver Hirschbiegel (Realizador) e Stephen Jeffreys (Guionista) – não tiveram uma tarefa fácil, porque para além de terem tido que lidar com a ainda avassaladora popularidade da Princesa Diana, tiveram também que reconstruir, sem erros ou excessos, os seus últimos anos de vida, sendo que esta altura da sua vida continua rodeada de incertezas e dúvidas. Será que fizeram um bom trabalho? É fácil de concluir que Hirschbiegel e Jeffreys tiveram uma grande responsabilidade nas suas mãos por uma variedade de razões, quase tão grande como a da já veterana e aclamada atriz Naomi Watts, que teve a difícil mas honrosa tarefa de interpretar a Princesa Diana nesta obra biográfica. É certo que há poucas atrizes conhecidas que sejam tão parecidas com Diana, mas para além das óbvias parecenças físicas, Watts parece ter sido realmente a escolha ideal para este trabalho, porque os trailers do filme dão a entender que Watts conseguiu dominar os clássicos maneirismos de Diana, mas será que isso é suficiente para dar um brilho extra a este filme? A partir de 26 de Setembro poderá descobrir se “Diana” é ou não uma boa cinebiografia da Princesa Diana.
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