Crítica - All Roads Lead To Rome (2016)

Realizado por Ella Lemhagen
Com Sarah Jessica Parker, Paz Vega

As magistrais paisagens italianas de Provença e Roma, que servem de cenário para a trama de "All Roads Lead To Rome", são um ponto positivo, sem dúvida, mas tudo o resto que faz parte deste drama romântico familiar é negativo e completamente insuportável. A começar pela sua abominável história que, numa conjugação ridícula entre um road movie fraco e um romance barato, mistura os dilemas e as rebeldias da velhice e da adolescência com ridículos dramas familiares e românticos. 
É basicamente numa onda de ideias ridículas e sentimentos vazios que "All Roads Lead To Rome" alicerça a sua base narrativa, quer no plano romântico, que no plano dramática. Na sua vertente romântica somos presenteados com o romance que une as personagens de Sarah Jessica Parker e Raoul Bova, Escusado será dizer que este romance é tudo menos plausível e positivo. A sua história não faz qualquer sentido nem promove qualquer química. É um vazio completo de paixão e um desperdício enorme de espaço. As péssimas performances forçadas de Parker e Bova não ajudam e também contribuem, por isso, para o tornar numa das principais nódoas negras do filme, mas por incrível que parece, este péssimo romance não é a sua principal falha. 
Este título pretence à idiota road trip entre uma adolescente e uma idosa que, ao longo de uma viagem tão improvável e tão mal pensada, acabam por criar um laço de amizade que as aproxima e que, quase por milagre, corrige todos os seus problemas românticos e familiares. É aqui também que nos é introduzido uma nova componente romântica tão parva como o romance que une as personagens de Parker e Bova, mas ainda assim, não tão parvo com os ridículos clichés familiares que pautam os dilemas familiares entre os quatro protagonistas. Se puder por favor evite "All Roads Lead To Rome", um dos piores filmes de 2016. Não se irá arrepender se o fizer. 

Classificação - 0,5 Estrelas em 5

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