Crítica - The Golem (2018)

Crítica- The Golem (2018)

Realizado por Doron Paz, Yoav Paz
Com Hani Furstenberg, Ishai Golan, Kirill Cernyakov

Oriundo de Israel,”The Golem” é um dos mais recentes exemplos de produções de terror de qualidade produzidas por este mercado cinematográfico emergente! Quem não se recorda de “Rabies” (2010) ou do mais recente “JeruZalem”. “The Golem”, que agora está disponível em todo o mundo graças à Netflix, é, portanto, mais um exemplo de sucesso e conta ainda com a benesse de aproveitar uma criatura mitológica pouco aproveitada na 7ª Arte para dinamizar um filme de terror e sobrevivência muito bem feito e muito curioso.
Tal elemento mitológico é O Golem, uma criatura presente na mitologia judaica e com ligações à Cabala, que se tornou particularmente famosa graças à clássica história de fantasia que remonta a 1847 e que relata a saga (ficcional) do rabino Judá Loew ben Betzalel, de Praga, que durante o Século XVI criou um Golem para defender o seu Gueto dos anti-semitas. A narrativa deste “The Golem” inspira-se nesta clássica história, mas transporta-a para a realidade de uma pequena vila judaica na Lituânia que, durante o apogeu da Peste Negra, é ameaçada por um grupo de homens anti-semitas que acreditam que os judeus são a causa da peste. A salvação da aldeia está nas mãos de uma jovem corajosa com um passado traumático que, contra os ensinamentos dos anciões, decide mergulhar nos ensinamentos da Cabala para criar um Golem que possa proteger a aldeia.
Está assim lançada uma boa história com um vilão sobrenatural fora do comum que, sem entrar por caminhos violentos, consegue prender o espectador a uma trama dinâmica, sombria e interessante que faz justiça à mitologia em que se baseia. Uma boa fotografia, uma direção inspirada de Doron e Yoav Paz, mas também um elenco competente encabeçado pela intensa Hani Furstenberg, também ajudam “The Golem” a destacar-se como um ótima escolha para um serão de terror.

Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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