Crítica - Maligno (2021)

Crítica - Maligno (2021)
Realizado por James Wan
Com Annabelle Wallis, George Young, Jake Abel, Maddie Hasson 

"Malignant"/ "Maligno", já disponível na HBO MAX após ter passado em Setembro de 2021 pelos cinemas, é o mais recente projeto de terror do aclamado cineasta James Wan, conhecido sobretudo pela saga "The Conjuring", mas também por outras produções de terror não tão mediáticas.

Ao contrário do universalmente aclamado "The Conjuring", "Maligno" não conseguiu reunir o consenso dos fãs ou dos críticos. É de facto difícil de assimilar e, ao contrário por exemplo da grande obra prima do cineasta, acaba mesmo por não ser tão assustador, mas embora não corresponda na totalidade à imagem de filme que associávamos a Wan, certo é que cumpre na hora de surpreender o espectador e de o prender a uma trama capaz de intrigar. 

Embora de forma mais subtil que em projetos passados, Wan puxou, mais uma vez, pela sua criatividade (e também pelo seu lado mais negro) para criar uma intriga capaz. É certo que os fãs de um terror mais hardcore poderão sentir falta de momentos mais gore ou explosivos, daí a receção mais amena que o filme teve, mas a sua real força reside nos seus detalhes e na sua subtilidade...O melhor exemplo disto mesmo é porventura o seu twist.....que acaba por si só por colocar este projeto num outro nível.

A liderar o elenco desta obra algo incompreendida está Annabelle Wallis, cara ainda pouco conhecida de Hollywood, mas que há uns anos fez furor quando apareceu ao lado de Tom Cruise no mal amado remake de "The Mummy". Em "Maligno" regressa ao terror, mas desta vez num projeto bem menos comercial e menos dado a grandes orçamentos, apesar do realizador por detrás do projeto. Wallis interpreta Madison, uma jovem que fica paralisada de medo por visões chocantes de assassínios horríveis. O seu tormento agrava-se à medida que descobre que estes sonhos acordados são, de facto, realidades aterradoras. 


Classificação - 3 Estrelas em 5 

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