Crítica - Relic (2020)

 

Crítica - Relic (2020)

Realizado por Natalie Erika James 
Com Emily Mortimer, Robyn Nevin, Bella Heathcote 


Produzido por Jake Gyllenhaal, "Relic" foi uma das grandes surpresas do terror australiano em 2020, tendo brilhado, entre outros no Festival de Sundance. A sua história segue Kay (Emily Mortimer) e a sua filha Sam (Bella Heathcote) que, perante o desaparecimento da mãe da primeira, Edna (Robyn Nevin), viajam até à decadente casa de campo da sua família, encontrando aqui pistas da sua crescente demência de Edna que, para surpresa das duas, acaba por regressar a casa como se nada fosse. Mas o seu regresso traz também uma intriga repleta de caos e mistério. 
O estilo de terror aqui abordado por Natalie Erika James é mais subjetivo e psicológico, podendo assim não ser atrativo para todos, mas perante uma história que cruza o reino sobrenatural com o da ficção científica acaba, ainda assim, por ser o estilo mais apropriado para prender o público a algo que demora o seu tempo a criar impacto!
Sim, "Relic" não é um filme de terror muito directo, como também não é uma obra evidente. Se numa primeira parte intriga-nos com uma possível ligação sobrenatural que alimenta o suspense, já numa segunda, quando é revelado o twist de ficção científica, "Relic" perde muito do seu suspense, mas ganha mais ação e movimento. Há espectadores que gostarão mais do rumo da primeira parte e outros da segunda, mas certo é que no final o objetivo primordial é conseguido e "Relic" destaca-se como um produto diferenciador.


Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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