Crítica - A Memória de um Assassino (2022)

Remake de Sucesso Belga de 2003, A Memória de um Assassino é o Novo Projeto de AÇão de Liam Neeson
Realizado por Martin Campbell
Com Liam Neeson, Guy Pearce

Realizado por Martin Campbell, "A Memória de um Assassino"/ "Memory" é o remake norte-americano do proeminente filme belga de 2003 intitulado "The Memory of a Killer" que, na altura, primou pela diferença ao incluir um anti-herói com Doença de Alzheimer como protagonista e colocá-lo no epicentro de uma intriga volátil. É claro que o sucesso desta obra europeia chamou a atenção de uma Hollywood sempre ávida por histórias de ação com um twist que se mostrem capazes de prender e empolgar o espectador. Mas embora seja tecnicamente mais polido que o filme original, "A Memória de um Assassino" falha na hora de replicar a criatividade e intensidade da obra original 

Em "A Memória de um Assassino" seguimos a história de Alex Lewis (Liam Neeson), um experiente assassino com uma reputação pautada pela discrição. Mas quando Alex se recusa a completar uma missão a mandato de uma perigosa organização criminosa, ele transforma-se num alvo e terá de perseguir aqueles que o querem matar. Os agentes veteranos do FBI Vincent Serra (Guy Pearce), Linda Amistead (Taj Atwal) e o agente dos serviços secretos mexicanos Hugo Marques (Harold Torres) são chamados para investigar o rasto de corpos deixados por Alex. Tanto o FBI como a organização criminosa estão a seguir de perto o rasto do assassino, mas Alex tem as competências necessárias para estar sempre um passo à frente, exceto numa coisa: está a perder lentamente a memória, que afeta todos os seus passos e torna o seu objetivo cada vez mais difícil de cumprir. Enquanto os detalhes se começam a confundir e os inimigos a aproximar, Alex é forçado a questionar todas as suas ações, e em quem deve confiar.

Liam Neeson tem feitos muitos filmes de ação nos últimos anos e este não é de todo um dos seus melhores trabalhos. Mas a culpa pelo fracasso global do filme não pode ser atribuído à sua performance (apesar de já lhe termos visto desempenhos mais ativos), nem sequer o pode ser à realização de Martin Campbell que, embora longe do nível que promoveu em "Casino Royale", conseguiu impor um nível técnico interessante, mas incapaz de contrariar um enredo bastante mediano. Infelizmente poucos se lembraram daqui a um ano deste projeto, cujo enredo acaba por depender em demasia de clichés do género e por assentar em fórmulas previsíveis que não se coadunam com o twist da premissa.


Classificação - 2 Estrelas em 5

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