Crítica - Collider (2013)

Realizado por Jason Butler
Com Teresa Tavares, Marcos Costa
Género - Sci-Fi

Sinopse - Quando uma experiência científica corre da pior forma possível, o mundo enfrenta os dias mais negros da sua história. "Collider" conta a história de seis pessoas misteriosamente transportadas para um futuro pós-apocalíptico. Sem perceber como lá chegaram, estes seis estranhos terão de descobrir uma forma de regressar ao presente numa luta insistente pela sobrevivência. Peter, Alisha, Carlos, Fiona Luke e Lucia acordam num hotel abandonado no ano 2018, no campus do CERN, onde se encontra o maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider. Os seis confrontam-se com a ideia de que foram transportados para o futuro, para um mundo destruído pela guerra e por desastres naturais, um espaço agora dominado por criaturas desconhecidas que vivem nas sombras, à espera de fazer novas vítimas. Numa luta contra relógio, eles vão tentar descobrir a verdadeira história por trás das experiências do Collider, enquanto tentam para reverter a linha do tempo, antes que tudo esteja perdido… A batalha pela sobrevivência começa hoje! 

 Crítica – Há que dar o devido crédito aos jovens criadores de ”Collider”, porque até fizeram um trabalho bem razoável tendo em conta que não tinham muitos recursos financeiros para fazerem melhor, mas também tenho que ser honesto e não posso deixar de dizer que este projeto de ficção científica luso-irlandês deixa muito a desejar em bastantes capítulos, sendo que o seu principal defeito é claramente o seu fraquíssimo enredo, que infelizmente pouco deve à diversão e à coerência, mas o seu principal problema reside na sua impertinente incapacidade para entreter o espetador, que muito dificilmente não cederá à sonolência e ao aborrecimento, já que “Collider” não é propriamente um projeto muito apelativo ou empolgante, muito por culpa do fraquinho desenrolar do seu guião, mas também porque nunca promove nenhuma verdadeira situação de ação ou emoção com potencial para acordar e cativar o público, que assim só poderá encontrar um certo entretenimento na performance carismática de Marco Costa, que se destaca com proeminência como o ator mais competente deste filme, que também conta com uma performance razoável por parte de Teresa Tavares. Estes dois atores portugueses acabam por ser o único motivo de orgulho deste filme, não só porque metem a um canto os atores estrangeiros, mas também porque são os únicos que lhe conseguem dar alguma vida e interesse, já que nem os efeitos sonoros e visuais claramente amadores conseguem incutir algum interesse e curiosidade a este projeto, que ainda assim é superior ao outro filme português sci-fi do ano, “RPG”.

Classificação - 1,5 Estrelas em 5

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