Crítica - Khumba (2013)

Realizado por Anthony Silverstone
Com César Mourão, Maria Vieira e Inês Castel-Branco.

Não é de estranhar que os produtores de “Zambézia” também sejam responsáveis por este “Khumba”, um projeto tão colorido e tão familiar como essa produção de 2012 da autoria de Wayne Thornley. À semelhança de “Zambézia”, “Khumba” também não quebra as barreiras da imaginação com o seu típico enredo familiar e com o seu básico espírito infantil, que se materializa portanto num visual repleto de cores e num argumento muito básico que, infelizmente, só parecerá realmente divertido e interessante para quem tenha menos de nove anos.
É claro que para as crianças, “Khumba” é um projeto muito bom e até mesmo ideal para as suas mentes em expansão. A sua trama é muito levezinha e com uma moral muito básica, mas também tem um certo nível de humor, também ele muito básico, que ainda assim ajuda a aliviar um pouco a construção emotiva e familiar da trama, cujos objetivos morais passam por explorar apenas os principais sentimentos capitais relativos à igualdade e à compaixão. Não se pode portanto dizer que “Khumba” seja um bom filme para a generalidade do público, sendo apenas uma aposta muito colorida e timidamente divertida para as crianças que ainda sejam jovens demais para apreciar tramas um pouco mais complexas e com sequências de aventura ou comédia mais maduras, sequências essas que nem sequer estão representadas neste filme sul-africano, onde seguimos a jornada de Khumba, uma jovem zebra, nascido com apenas metade das suas riscas, e que é por isso rejeitado pela sua manada supersticiosa, que o culpa pela seca repentina que afetou o território. Para tentar conquistar as riscas que lhe falta, Khumba parte, juntamente com uma búfala atrevida e um avestruz extravagante, numa ousada missão através do deserto de Karoo para encontrar a lendária Lagoa da Água Mágica onde as primeira zebras conseguiram as suas riscas. 

 Classificação - 2 Estrelas em 5

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