Resumo: Estamos em New Orleans, grande festa, mulheres despidas, cerveja. Mas Ben (Joel Moore) não se sente bem, não quer estar ali porque cada mulher que vê faz com que ele recorde a namorada que lhe deu com os pés. Lá convence Marcus (Deon Richmond) a participar numa viagem pelo pântano assombrado pensando que assim se vai distrair. Os membros da viagem são nove. Um casal de idosos, duas belas mulheres que viajam com um realizador tentando ganhar fama, o guia ,uma misteriosa mulher muito pouco faladora e os dois amigos. O barco encalha no pântano e o grupo fica perdido num território muito perigoso. Aquele é o pântano de Victor Crowley, um homem que nasceu desfigurado e acabou por morrer tragicamente perseguindo agora todos que o fizeram sofrer. Com muita violência, alguns saltos da cadeira e partes hilariantes é um filme para apreciar quando estiver bem escurinho. De prefência a versão não censurada. Foi uma obra considerada pela crítica especializada como um dos filmes independetes de terror revelação de 2007, mesmo assim estreou nos EUA apenas em pequenos circuitos de distribuição, uma exibição limitada para esta obra de custo baixo mas de bom valor.
"Hatchet" é considerado pelo seu criador Adam Green, como um filme de Psycho-Horror, mas infelizmente as personagens do filme têm um toque dos típicos blockbusters de terror americano que prejudica em muito o conceito do filme. Na realização do filme, nota-se o baixo custo de produção, com uns fracos meios de realização e de caracterização, certamente que a ideia teria sido muito melhor aprovada se tivesse sido concretizada por um grande estúdio de Hollywood, contudo é um razoável filme independente que vale a pena ver.
Classificação - 3 Estrelas Em 5
1 Comentários
Finalmente alguém em Portugal a falar do pouco original, mas bem jubilatório e excitante para quem é fã do género, "Hatchet" primeiro filme do muito prometedor Adam Green.
ResponderEliminarPois bem, o filme não inventa propriamente a roda, é extramente esquemático em termos de acontecimento, tem personagens básicas e diálogos estúpidos, mas se fores analisar dentro do género em que este filme se encontra, o "Slasher", vês que este género é tudo menos propriamente convidativo à originalidade muito por causa das suas regras básicas extramamente rigidas dificilimas de se contornar, aliás se se desviar nem que seja de uma única regra o filme deixa de ser um "slasher", e passa a ser outro sub-género dentro do terror, mais propriamente o "survival". As regras básicas do slasher são geralmente um assassino torturado/perturbado provavelmente desde a infância, que geralmente quando cresce descarregue toda a sua raiva/fúria/ódio em algum grupo de jovens que se aventure a estar perto deste. É assim desde a génese do "Slasher", mais propriamente desdo o primeiro "Black Christmas" de 1974.
O que eu gostei particularmente no filme de Adam Green foi o amor pelo género que este realizador tem pleo género, que transpira em cada imagem do filme, e isso para mim é muito importante.
Tb gostei muito do gore utizado no filme (ok o filme nah é ultra-gore, mas o filme teve de ter um re-rating e foi baixado no gore para um R-Rating, porque ia ter um NC-17, o rating mais alto nos Estados Unidos, o que limitaria ainda mais o número de espectadores do filme no cinema), principalmente na morte do casal dos cinquentões, muito bem elaborada e extramente gráfica.
A única queixa mais grave que posso ter em relação ao filme é que o assassino do filme, apesar de ser uma força bruta enorme, não achei nada carismático limitando-se a fazer grunhidos e a dizer "Daddy!!!!!!!!!!!!!", de vez em quando. Pena, para um filme que já se tornou um filme de culto em todos os geeks norte-americanos deste género.
Minha nota 7/10 ou 3.5/5.
P.S-->Outro "Slasher" interessante que podem fazer a critica, e que aqui tb é desconhecido, e que esse sim consegue injectar alguma originalidade no género, a forma como desconstroi as regras do "Slasher" é excelente, chama-se "Behind The Mask: Rise Of Leslie Vernon".
Ass: Zatoichi