Realizado por Rob Reiner
Com Jack Nicholson, Morgan Freeman, Sean Hayes, Rob Morrow
Rob Reiner apresenta-nos “The Bucket List”, uma comédia sobre a mortalidade e o desejo de aproveitar ao máximo a vida e tudo o que ela pode oferecer. O filme conta-nos a história de Edward Cole (Jack Nicholson) e Cárter Chambers (Morgan Freeman), dois doentes terminais provenientes de lados opostos da sociedade. Os dois encontram-se, por acaso, no hospital enquanto recebem o tratamento para a sua doença e o diálogo torna-se inevitável. Eles descobrem que apesar das obvias diferenças sociais têm bastante em comum, como o desejo de realizarem certos desejos e caprichos antes de morrerem, portanto elaboram uma lista com todas as coisas que pretendem fazer antes da hora final e embarcam numa grande aventura repleta de mini desafios, cada um correspondente a um objectivo da tal lista. Os dois vão criando um forte laço de amizade à medida que vivem os seus últimos dias da melhor forma possível. O filme não é uma obra-prima cinematográfica, mas é uma obra divertida que passa uma mensagem importante e nada comercial. Tanto o argumento como a realização não oferecem nada de novo ao género, mas acabam por oferecer ao público um filme composto por uma história original e engraçada que mistura a comédia dos desafios com o drama da doença. É um projecto claramente direccionado para o entretenimento de um público pouco exigente que pretende ver uma história agradável, mas que ao mesmo tempo não se assume como um daqueles filmes que procura o lucro fácil, dando ao espectador uma obra sem qualidade e com um argumento repetitivo.
Encabeçado pelas super-estrelas Jack Nicholson e Morgan Freeman, o elenco é sem duvida o prato forte do filme. Ver estes dois senhores da representação a trabalhar é maravilhoso e só a sua presença já vale a pena a dispensa de uma hora e meia do nosso tempo. É claro que os seus papéis não são os mais exigentes da sua carreira, muito pelo contrário, acabam por ser papéis simples e fáceis de concretizar, mas nas mãos destes dois senhores as duas personagens ganham uma maior profundidade e complexidade, algo que acaba por interferir na própria qualidade do filme que sai claramente beneficiado com a presença destes dois astros. O restante elenco cumpre com o seu papel de apoiar estes dois homens, ficando na sombra do seu brilhantismo. Como já referi, o argumento de "The Bucket List" é talvez demasiado simples. Se tivesse focado com mais atenção o drama de um doente terminal e da sua família, ou se tivesse dado mais ênfase à construção da amizade entre as duas personagens, fortalecendo assim a parte dramática do filme, talvez estivéssemos perante um filme com mais substancia e qualidade. Apesar de tudo, acabamos por ficar com um produto competente na parte cómica (apesar de demasiado típica) mas imperfeito na parte dramática. “The Bucket List” acaba por ser um filme merecedor de uma ida ao cinema, já que nos apresenta um entretenimento leve mas de alguma qualidade, apoiado em duas boas interpretações. Esta comédia dramática não ficará na história do cinema como um clássico a recordar, mas deverá ser uma das melhores do ano.
Com Jack Nicholson, Morgan Freeman, Sean Hayes, Rob Morrow
Rob Reiner apresenta-nos “The Bucket List”, uma comédia sobre a mortalidade e o desejo de aproveitar ao máximo a vida e tudo o que ela pode oferecer. O filme conta-nos a história de Edward Cole (Jack Nicholson) e Cárter Chambers (Morgan Freeman), dois doentes terminais provenientes de lados opostos da sociedade. Os dois encontram-se, por acaso, no hospital enquanto recebem o tratamento para a sua doença e o diálogo torna-se inevitável. Eles descobrem que apesar das obvias diferenças sociais têm bastante em comum, como o desejo de realizarem certos desejos e caprichos antes de morrerem, portanto elaboram uma lista com todas as coisas que pretendem fazer antes da hora final e embarcam numa grande aventura repleta de mini desafios, cada um correspondente a um objectivo da tal lista. Os dois vão criando um forte laço de amizade à medida que vivem os seus últimos dias da melhor forma possível. O filme não é uma obra-prima cinematográfica, mas é uma obra divertida que passa uma mensagem importante e nada comercial. Tanto o argumento como a realização não oferecem nada de novo ao género, mas acabam por oferecer ao público um filme composto por uma história original e engraçada que mistura a comédia dos desafios com o drama da doença. É um projecto claramente direccionado para o entretenimento de um público pouco exigente que pretende ver uma história agradável, mas que ao mesmo tempo não se assume como um daqueles filmes que procura o lucro fácil, dando ao espectador uma obra sem qualidade e com um argumento repetitivo.
Encabeçado pelas super-estrelas Jack Nicholson e Morgan Freeman, o elenco é sem duvida o prato forte do filme. Ver estes dois senhores da representação a trabalhar é maravilhoso e só a sua presença já vale a pena a dispensa de uma hora e meia do nosso tempo. É claro que os seus papéis não são os mais exigentes da sua carreira, muito pelo contrário, acabam por ser papéis simples e fáceis de concretizar, mas nas mãos destes dois senhores as duas personagens ganham uma maior profundidade e complexidade, algo que acaba por interferir na própria qualidade do filme que sai claramente beneficiado com a presença destes dois astros. O restante elenco cumpre com o seu papel de apoiar estes dois homens, ficando na sombra do seu brilhantismo. Como já referi, o argumento de "The Bucket List" é talvez demasiado simples. Se tivesse focado com mais atenção o drama de um doente terminal e da sua família, ou se tivesse dado mais ênfase à construção da amizade entre as duas personagens, fortalecendo assim a parte dramática do filme, talvez estivéssemos perante um filme com mais substancia e qualidade. Apesar de tudo, acabamos por ficar com um produto competente na parte cómica (apesar de demasiado típica) mas imperfeito na parte dramática. “The Bucket List” acaba por ser um filme merecedor de uma ida ao cinema, já que nos apresenta um entretenimento leve mas de alguma qualidade, apoiado em duas boas interpretações. Esta comédia dramática não ficará na história do cinema como um clássico a recordar, mas deverá ser uma das melhores do ano.
Classificação - 3 Estrelas Em 5
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