Realizado por Peter Hedges
Com Steve Carell, Juliette Binoche, Dane Cook, Norbert Leo Butz, John Mahoney
“Dan In Real Life” é uma comédia romântica realizada pelo guionista Peter Hedges e protagonizada pelo humorista Steve Carell. É uma obra que acaba por surpreender pela positiva, porque nos apresenta um argumento que, embora carregado de clichés do género, é divertida, interessante e acima de tudo inteligente. Acaba por se distanciar do entretenimento barato do género, oferecendo um filme que vale a pena ver. A personagem principal do filme é Dan Burns (Steve Carell), um homem de meia-idade, viúvo, pai de três filhas e colunista de um jornal local. A sua vida ficou completamente virada do avesso quando perdeu a sua mulher, desde então a sua vida nunca mais foi pautada pela alegria e pela emoção, caíndo no aborrecimento e previsibilidade das rotinas do dia-a-dia. Contudo, a sua situação vai mudar drasticamente quando, num encontro familiar, conhece Marie, uma rapariga atraente e que consegue mexer com ele pela primeira vez desde a morte da sua esposa, mas Marie é a noiva do seu irmão Mitch e Dan vê-se confrontado com uma escolha difícil, tentar conquistar Marie mesmo que isso implique um confronto directo com o seu irmão ou ignorá-la e seguir com a sua vida solitária.
Esta produção é uma obra simples que nos oferece um argumento interessante. Este equilibra muito bem o romance com o humor através de um enredo familiar bem conseguido, uns diálogos agradáveis e umas situações bastante divertidas. Os aspectos técnicos do filme são aceitáveis e adequados ao conceito geral da obra. A realização, tal como o argumento, é simples e eficaz. Não é perfeita, mas também não apresenta falhas relevantes, sendo o tipo de trabalho que se pode esperar de uma comédia romântica. O elenco é encabeçado pelo brilhante Steve Carell, um humorista americano que cada vez mais vai conquistando o seu espaço no mundo das comédias de Hollywood. A sua presença é uma mais valia para o filme, porque o seu talento e a sua naturalidade são essenciais no desenvolvimento da história da sua personagem. Julliette Binoche tem também uma actuação bastante divertida e talentosa. O seu estilo pessoal combina muito bem com o de Carell e isso é notório na química que os dois actores desenvolvem no filme. Em termos de comédias românticas, “Dan in Real Life” é uma boa proposta, até porque não é o típico filme de adolescentes nem a típica história romântica/ humorística que acaba por se revelar vazia e sem piada, é sim uma obra com conteúdo e que é capaz de entreter quem a vê. O segredo é não esperar maravilhas do filme e deixar-se surpreender pela naturalidade e simplicidade desta bela história.
Com Steve Carell, Juliette Binoche, Dane Cook, Norbert Leo Butz, John Mahoney
“Dan In Real Life” é uma comédia romântica realizada pelo guionista Peter Hedges e protagonizada pelo humorista Steve Carell. É uma obra que acaba por surpreender pela positiva, porque nos apresenta um argumento que, embora carregado de clichés do género, é divertida, interessante e acima de tudo inteligente. Acaba por se distanciar do entretenimento barato do género, oferecendo um filme que vale a pena ver. A personagem principal do filme é Dan Burns (Steve Carell), um homem de meia-idade, viúvo, pai de três filhas e colunista de um jornal local. A sua vida ficou completamente virada do avesso quando perdeu a sua mulher, desde então a sua vida nunca mais foi pautada pela alegria e pela emoção, caíndo no aborrecimento e previsibilidade das rotinas do dia-a-dia. Contudo, a sua situação vai mudar drasticamente quando, num encontro familiar, conhece Marie, uma rapariga atraente e que consegue mexer com ele pela primeira vez desde a morte da sua esposa, mas Marie é a noiva do seu irmão Mitch e Dan vê-se confrontado com uma escolha difícil, tentar conquistar Marie mesmo que isso implique um confronto directo com o seu irmão ou ignorá-la e seguir com a sua vida solitária.
Esta produção é uma obra simples que nos oferece um argumento interessante. Este equilibra muito bem o romance com o humor através de um enredo familiar bem conseguido, uns diálogos agradáveis e umas situações bastante divertidas. Os aspectos técnicos do filme são aceitáveis e adequados ao conceito geral da obra. A realização, tal como o argumento, é simples e eficaz. Não é perfeita, mas também não apresenta falhas relevantes, sendo o tipo de trabalho que se pode esperar de uma comédia romântica. O elenco é encabeçado pelo brilhante Steve Carell, um humorista americano que cada vez mais vai conquistando o seu espaço no mundo das comédias de Hollywood. A sua presença é uma mais valia para o filme, porque o seu talento e a sua naturalidade são essenciais no desenvolvimento da história da sua personagem. Julliette Binoche tem também uma actuação bastante divertida e talentosa. O seu estilo pessoal combina muito bem com o de Carell e isso é notório na química que os dois actores desenvolvem no filme. Em termos de comédias românticas, “Dan in Real Life” é uma boa proposta, até porque não é o típico filme de adolescentes nem a típica história romântica/ humorística que acaba por se revelar vazia e sem piada, é sim uma obra com conteúdo e que é capaz de entreter quem a vê. O segredo é não esperar maravilhas do filme e deixar-se surpreender pela naturalidade e simplicidade desta bela história.
Classificação - 3 Estrelas Em 5
3 Comentários
esse esta na minha pequena lista para assistir!
ResponderEliminarO portal cinema avalia os filmes, nós apresentamo-los online de forma absolutamente gratuita.
ResponderEliminarhttp://tv-matrix.blogspot.com/
Veja grandes filmes no seu PC, sem downloads e sem despesas.
"Dan is real life"
ResponderEliminarCreio que a frase supra descreve na perfeição o espírito e o ambiente por onde a fita suga toda a sua inspiração. "Dan in Real Life" é uma obra peculiar recheada de simbolismo onde a amargura e dureza da vida sobressaem pelas mãos de uma personagem totalmente comum e, no entanto, unicamente singular. O comum espectador poderá considerar este filme inócuo, desnecessário, mais do que visto, lamechas, ridículo e irreal. O mais atento, apaixonado pela vida e pelo cinema, considerará, certamente, um produto honesto, despretensioso, terno, cómico, original e verdadeiramente único.
Outro dos pontos fortes é o facto do enredo não se concentrar num drama excessivamente familiar, mas fazer da família o suporte para o entendimento e coesão da narrativa, originando a ausência das habituais balelas que pretendem ser aquilo que, definitivamente, não são.
Abraço