Realizado por Andy Tennant
Com Kate Hudson, Matthew McConaughey, Donald Sutherland, Ewen Bremner
A comédia “Fool’s Gold” é o mais recente filme americano a utilizar a temática da “Caça ao Tesouro”, um tema cada vez mais usado pelos estúdios de Hollywood com o objectivo de oferecer uma sensação de aventura e entretenimento de qualidade ao espectador. Os filmes “National Treasure”, “Indiana Jones” e até mesmo “Tomb Raider” são alguns exemplos de obras que conseguiram concretizar muito bem essa ideia. Contudo, não se pode dizer que “Fool’s Gold” tenha conseguido capitalizar da melhor forma o tema, algo que acaba por ser notório à medida que a história central se desenvolve. Em “Fool’s Gold” somos apresentados a Ben "Finn" Finnegan (Matthew McConaughey), um surfista amador e bem intencionado que se assume como caçador de tesouros. Obcecado com a procura do lendário tesouro Dote da Rainha, composto por 40 arcas de um tesouro exótico e que se afundou em 1715, Finn deita tudo a perder com a busca, nomeadamente o seu casamento com Tess Finnegan (Kate Hudson), que, cansada de ficar sempre em segundo plano, toma a decisão de se divorciar de Finn e, numa tentativa de refazer a sua vida, emprega-se num mega-iate ao serviço do multi-milionário Nigel Honeycutt (Donald Sutherland). Entretanto, Finn descobre uma pista vital para o paradeiro do tesouro. Certo de que a sua sorte mudará com esta nova informação, Finn consegue introduzir-se a bordo do iate de Nigel e, valendo-se do seu bem-intencionado charme, consegue convencer o magnata e a sua filha Gemma (Alexis Dziena) a juntarem-se a ele na busca do tesouro espanhol para desespero de Tess que se vê novamente ao lado do ex-marido. Mas esta caça ao tesouro está longe de ser pacífica, já que eles não são os únicos a cobiçar o prémio.
A ideia da caça ao tesouro, apesar de fácil concretização, necessita na mesma de receber um tratamento adequado de modo a não dar origem a uma história ridícula e sem sentido. Infelizmente o que “Fool’s Gold” nos oferece é exactamente isso, uma aventura sem interesse que resulta de um argumento fraco e pouco criativo que contém situações completamente ridículas em termos de coerência e sentido. A parte da aventura não foi bem explorada, mas o mesmo também pode ser dito da parte romântica, que acaba por cair nos típicos clichés do género, ou seja, um casal que começa zangado e que acaba novamente nos braços um do outro. O resultado final é uma aventura romântica de fraca qualidade, que se foca bastante nos corpos semi-despidos dos protagonistas e na sua querela amorosa, deixando para segundo plano a aventura da caça ao tesouro. O elenco recupera o par romântico da comédia romântica “How To Loose a Guy in 10 Days”, onde Hundson e McConaughey tinham tido uma boa química no ecrã, química essa que voltam a ter em “Fool’s Gold” mas o seu trabalho no geral acaba por ser bastante mais fraco, muito por culpa dos fracos diálogos e das cenas pouco imaginativas e sem grande qualidade. Donald Sutherland oferecer ao elenco alguma experiência e qualidade, mas esta não é de todo suficiente. A sua participação é meramente secundária, mas acaba por ser o único actor que consegue ter uma performance acima da média. Sinceramente não encontro nada de muito positivo neste filme. A única coisa de belo são as magnifica paisagens das Caraíbas e, claro está, o físico de Kate Hudson (para os homens) e McConaughey (para as mulheres), que acabam por ser alvo de muita atenção por parte da realização, que faz questão de os realçar. De resto, o argumento não oferecer a aventura pretendida nem o humor que se poderia esperar de um filme do género. Estamos perante uma obra superficial que demonstra um nítido desleixo criativo e que acaba por não cumprir com a sua função principal, ou seja, entreter o espectador.
Com Kate Hudson, Matthew McConaughey, Donald Sutherland, Ewen Bremner
A comédia “Fool’s Gold” é o mais recente filme americano a utilizar a temática da “Caça ao Tesouro”, um tema cada vez mais usado pelos estúdios de Hollywood com o objectivo de oferecer uma sensação de aventura e entretenimento de qualidade ao espectador. Os filmes “National Treasure”, “Indiana Jones” e até mesmo “Tomb Raider” são alguns exemplos de obras que conseguiram concretizar muito bem essa ideia. Contudo, não se pode dizer que “Fool’s Gold” tenha conseguido capitalizar da melhor forma o tema, algo que acaba por ser notório à medida que a história central se desenvolve. Em “Fool’s Gold” somos apresentados a Ben "Finn" Finnegan (Matthew McConaughey), um surfista amador e bem intencionado que se assume como caçador de tesouros. Obcecado com a procura do lendário tesouro Dote da Rainha, composto por 40 arcas de um tesouro exótico e que se afundou em 1715, Finn deita tudo a perder com a busca, nomeadamente o seu casamento com Tess Finnegan (Kate Hudson), que, cansada de ficar sempre em segundo plano, toma a decisão de se divorciar de Finn e, numa tentativa de refazer a sua vida, emprega-se num mega-iate ao serviço do multi-milionário Nigel Honeycutt (Donald Sutherland). Entretanto, Finn descobre uma pista vital para o paradeiro do tesouro. Certo de que a sua sorte mudará com esta nova informação, Finn consegue introduzir-se a bordo do iate de Nigel e, valendo-se do seu bem-intencionado charme, consegue convencer o magnata e a sua filha Gemma (Alexis Dziena) a juntarem-se a ele na busca do tesouro espanhol para desespero de Tess que se vê novamente ao lado do ex-marido. Mas esta caça ao tesouro está longe de ser pacífica, já que eles não são os únicos a cobiçar o prémio.
A ideia da caça ao tesouro, apesar de fácil concretização, necessita na mesma de receber um tratamento adequado de modo a não dar origem a uma história ridícula e sem sentido. Infelizmente o que “Fool’s Gold” nos oferece é exactamente isso, uma aventura sem interesse que resulta de um argumento fraco e pouco criativo que contém situações completamente ridículas em termos de coerência e sentido. A parte da aventura não foi bem explorada, mas o mesmo também pode ser dito da parte romântica, que acaba por cair nos típicos clichés do género, ou seja, um casal que começa zangado e que acaba novamente nos braços um do outro. O resultado final é uma aventura romântica de fraca qualidade, que se foca bastante nos corpos semi-despidos dos protagonistas e na sua querela amorosa, deixando para segundo plano a aventura da caça ao tesouro. O elenco recupera o par romântico da comédia romântica “How To Loose a Guy in 10 Days”, onde Hundson e McConaughey tinham tido uma boa química no ecrã, química essa que voltam a ter em “Fool’s Gold” mas o seu trabalho no geral acaba por ser bastante mais fraco, muito por culpa dos fracos diálogos e das cenas pouco imaginativas e sem grande qualidade. Donald Sutherland oferecer ao elenco alguma experiência e qualidade, mas esta não é de todo suficiente. A sua participação é meramente secundária, mas acaba por ser o único actor que consegue ter uma performance acima da média. Sinceramente não encontro nada de muito positivo neste filme. A única coisa de belo são as magnifica paisagens das Caraíbas e, claro está, o físico de Kate Hudson (para os homens) e McConaughey (para as mulheres), que acabam por ser alvo de muita atenção por parte da realização, que faz questão de os realçar. De resto, o argumento não oferecer a aventura pretendida nem o humor que se poderia esperar de um filme do género. Estamos perante uma obra superficial que demonstra um nítido desleixo criativo e que acaba por não cumprir com a sua função principal, ou seja, entreter o espectador.
Classificação - 1 Estrela Em 5
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