Realizado por John Moore
Com Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Donal Logue
Uma das novas modas de Hollywood é adaptar as histórias dos mais lucrativos e famosos videojogos ao cinema, infelizmente estas adaptações apresentam, no geral, pouca qualidade, ficando bem longe do nível qualitativo da sua base de inspiração. A maus exemplos do passado como “Resident Evil”, “Tomb Raider” ou “Alone in the Dark” junta-se agora “Max Payne”, um filme baseado na homónima saga de videojogos que desde 2001 tem cativado milhares de jogadores pelo mundo fora e que agora recebe uma adaptação cinematográfica bastante pobre em todas as áreas. A sua história centra-se no revoltado Max Payne (Mark Wahlberg), um polícia desertor que está determinado a encontrar o responsável pelo brutal assassinato da sua família e do seu parceiro. Nesta sua luta pela justiça, Max vai contar com a preciosa ajuda do seu mentor, B.B. Hensley (Beau Bridges), e da misteriosa assassina Mona Sax (Mila Kunis) que procura vingança pela brutal morte da irmã, no entanto, a vida deste grupo de justiceiros não será fácil já que a sua investigação ameaça os interesses da polícia, da máfia e de uma corporação sem escrúpulos. Cego pela vingança e pelo desejo de matar, Max embarca numa terrível viagem por um mundo de trevas no qual é forçado a lutar com inimigos para além do mundo natural e lidar com uma traição impensável.
Os videojogos “Max Payne” sempre pautaram pela excelência narrativa. Os vários jogos da saga sempre apresentaram uma história interessante e capaz de transportar o jogador para o obscuro mundo do protagonista. Infelizmente, o argumento do filme não acompanha essa patente qualidade já que apresenta um enredo bastante confuso que deriva de uma débil construção e idealização narrativa. Esta mostra-se incapaz de contextualizar e explicar as partes verdadeiramente interessantes e úteis da história, o que por sua vez impede uma clara percepção da lógica dos avanços e recuos de uma obra que se perde demasiadas vezes nas excessivas e mal construídas cenas de acção. No final, Max Payne consegue a sua vingança mas para trás ficaram inúmeras questões por responder, nomeadamente a lógica por detrás das personagens Mona Sax e Lupino e, acima de tudo, a forma exacta de como Max chegou onde chegou. Em suma, a única parte verdadeiramente clara e concreta do filme é a ideia de que Max Payne quer vingar a morte da sua família, no entanto, a forma como o faz é que se torna pouco perceptível.
Em termos visuais, John Moore até se esforçou na tentativa de recriar um ambiente semelhante ao dos videojogos, daí a aposta num ambiente recheado de sombras, fumo e pouca luz que nos faz relembrar os clássicos filmes noir. Infelizmente este ambiente é completamente estragado pelas cenas de acção que assumem uma completa falta de criatividade e emoção. Muitas dessas cenas apostam no efeito especial Slow Motion, uma inovação tecnológica/computorizada imortalizada pelos filmes “Matrix” mas que também foi amplamente usada pelos jogos da saga “Max Payne”, contudo este efeito especial não foi muito bem utilizado nas várias sequências de acção do filme, muito por culpa de John Moore que não soube refrear o seu uso. Outro problema destas cenas são a sua clara falta de credibilidade e emoção, é certo que num filme categoricamente comercial nunca se pode esperar o melhor, no entanto, tendo em conta a sua inspiração, esperava-se algo mais destas sequências que no fundo são um dos pontos fortes do videojogo e também deveriam ser do filme.
Na sua generalidade, o elenco do filme apresenta uma performance medíocre onde nenhum actor se consegue destacar pela positiva. Mark Wahlberg parecia apresentar o perfil ideal para interpretar o protagonista Max Payne. A sua fisionomia e a sua experiência em filmes do género levavam a crer que Wahlberg poderia ter aqui um dos seus melhores papeis, no entanto, tal não aconteceu muito por culpa do argumento desta obra mas também por culpa do próprio Wahlberg que nunca conseguiu assumir devidamente as características e sentimentos intrínsecos da sua personagem. Mila Kunis e Olga Kurylenko apresentam uma performance sofrível que condiz na perfeição com a insignificância das suas personagens que só servem para incorporar o elemento feminino no filme. O único actor que quase chega à nota positiva é Beau Bridges, o único membro do elenco secundário que realmente interessa à história. "Max Payne" é mais um caso em que Hollywood pegou num famoso videojogo e atribuiu-lhe uma péssima adaptação cinematográfica. Eu acho que começa a ficar provado que a indústria do cinema não consegue criar obras baseadas em videojogos que se aproximem sequer de um parâmetro aceitável de qualidade, no entanto, enquanto estas obras de baixo nível continuarem a serem rentáveis para a indústria do cinema, esta não parará de insultar indirectamente a qualidade da indústria rival e a inteligência dos próprios fãs dos videojogos.
Com Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Donal Logue
Uma das novas modas de Hollywood é adaptar as histórias dos mais lucrativos e famosos videojogos ao cinema, infelizmente estas adaptações apresentam, no geral, pouca qualidade, ficando bem longe do nível qualitativo da sua base de inspiração. A maus exemplos do passado como “Resident Evil”, “Tomb Raider” ou “Alone in the Dark” junta-se agora “Max Payne”, um filme baseado na homónima saga de videojogos que desde 2001 tem cativado milhares de jogadores pelo mundo fora e que agora recebe uma adaptação cinematográfica bastante pobre em todas as áreas. A sua história centra-se no revoltado Max Payne (Mark Wahlberg), um polícia desertor que está determinado a encontrar o responsável pelo brutal assassinato da sua família e do seu parceiro. Nesta sua luta pela justiça, Max vai contar com a preciosa ajuda do seu mentor, B.B. Hensley (Beau Bridges), e da misteriosa assassina Mona Sax (Mila Kunis) que procura vingança pela brutal morte da irmã, no entanto, a vida deste grupo de justiceiros não será fácil já que a sua investigação ameaça os interesses da polícia, da máfia e de uma corporação sem escrúpulos. Cego pela vingança e pelo desejo de matar, Max embarca numa terrível viagem por um mundo de trevas no qual é forçado a lutar com inimigos para além do mundo natural e lidar com uma traição impensável.
Os videojogos “Max Payne” sempre pautaram pela excelência narrativa. Os vários jogos da saga sempre apresentaram uma história interessante e capaz de transportar o jogador para o obscuro mundo do protagonista. Infelizmente, o argumento do filme não acompanha essa patente qualidade já que apresenta um enredo bastante confuso que deriva de uma débil construção e idealização narrativa. Esta mostra-se incapaz de contextualizar e explicar as partes verdadeiramente interessantes e úteis da história, o que por sua vez impede uma clara percepção da lógica dos avanços e recuos de uma obra que se perde demasiadas vezes nas excessivas e mal construídas cenas de acção. No final, Max Payne consegue a sua vingança mas para trás ficaram inúmeras questões por responder, nomeadamente a lógica por detrás das personagens Mona Sax e Lupino e, acima de tudo, a forma exacta de como Max chegou onde chegou. Em suma, a única parte verdadeiramente clara e concreta do filme é a ideia de que Max Payne quer vingar a morte da sua família, no entanto, a forma como o faz é que se torna pouco perceptível.
Em termos visuais, John Moore até se esforçou na tentativa de recriar um ambiente semelhante ao dos videojogos, daí a aposta num ambiente recheado de sombras, fumo e pouca luz que nos faz relembrar os clássicos filmes noir. Infelizmente este ambiente é completamente estragado pelas cenas de acção que assumem uma completa falta de criatividade e emoção. Muitas dessas cenas apostam no efeito especial Slow Motion, uma inovação tecnológica/computorizada imortalizada pelos filmes “Matrix” mas que também foi amplamente usada pelos jogos da saga “Max Payne”, contudo este efeito especial não foi muito bem utilizado nas várias sequências de acção do filme, muito por culpa de John Moore que não soube refrear o seu uso. Outro problema destas cenas são a sua clara falta de credibilidade e emoção, é certo que num filme categoricamente comercial nunca se pode esperar o melhor, no entanto, tendo em conta a sua inspiração, esperava-se algo mais destas sequências que no fundo são um dos pontos fortes do videojogo e também deveriam ser do filme.
Na sua generalidade, o elenco do filme apresenta uma performance medíocre onde nenhum actor se consegue destacar pela positiva. Mark Wahlberg parecia apresentar o perfil ideal para interpretar o protagonista Max Payne. A sua fisionomia e a sua experiência em filmes do género levavam a crer que Wahlberg poderia ter aqui um dos seus melhores papeis, no entanto, tal não aconteceu muito por culpa do argumento desta obra mas também por culpa do próprio Wahlberg que nunca conseguiu assumir devidamente as características e sentimentos intrínsecos da sua personagem. Mila Kunis e Olga Kurylenko apresentam uma performance sofrível que condiz na perfeição com a insignificância das suas personagens que só servem para incorporar o elemento feminino no filme. O único actor que quase chega à nota positiva é Beau Bridges, o único membro do elenco secundário que realmente interessa à história. "Max Payne" é mais um caso em que Hollywood pegou num famoso videojogo e atribuiu-lhe uma péssima adaptação cinematográfica. Eu acho que começa a ficar provado que a indústria do cinema não consegue criar obras baseadas em videojogos que se aproximem sequer de um parâmetro aceitável de qualidade, no entanto, enquanto estas obras de baixo nível continuarem a serem rentáveis para a indústria do cinema, esta não parará de insultar indirectamente a qualidade da indústria rival e a inteligência dos próprios fãs dos videojogos.
Classificação - 2 Estrelas Em 5
20 Comentários
Crítica perfeita.
ResponderEliminarretrata exatamente tudo que eu senti assistindo o filme, se eu não fosse fã dessa série eu poderia aceitar.
O filme não respeita cronologia, nem ao menos lembra o game a não ser pelos nomes.
ví algumas cenas em "ratos e água oleosa" e no 'rag na rock' e nada mais.
Não contém nenhuma daquelas narrativas inconfundíveis de Max, esbanjando sarcasmo.
Simplesmente mais um fracasso.
- Carlos Augusto Gomes de Lima
Seus 2 trouxas! Aprendam a fazer crítica e depois critiquem!
ResponderEliminar" Cenas de ação mal feitas"? Meu filho vc está falando de John Moore, o mestre dos filmes de ação! Tenta fazer um melhor então!
Joguei Max Payne! o 1 e o 2! O filme está ótimo com um gosto de quero mais! O filme não deve ser a cópia escarrada do jogo! Deve ser inventivo! Senão, qual é a graça?
Mude esse nome aí para Bostal de Cinema!hahahahah!
Sim anónimo, o filme é tão bom que só recebeu 21 criticas possitivas contra 90 negativas no Rotten Tomatoes. Além do mais, nenhum dos críticos profissionias lhe deu mais que 1 em 5.
ResponderEliminarÉ um filme mesmo bom LOOOOL
Acho até que vai ganhar um Oscar XDDDDDDDDDDD
o filme é uma porcaria mesmo.esses caras nao dao uma dentro. o que sera de god of war?
ResponderEliminarCrítica perfeita nada. o filme tá muito bom. max payne nunca achou resposta para suas perguntas, por isso mesmo o jogo teve uma continuação. (e continuou sem respostas) A história foi bem escrita, só que por linhas tortas. Eu esperava bem menos desse filme
ResponderEliminarAcho que esse filme deveria se chamar Max Valkiria, o que eu vi foi uma abordagem unica e simples na droga das asas, a historia do Max Payne foi esquecida, o drama do jogo, as partes onde max relembra a familia e tem alucinações foram totalmente ignoradas, Jonh Moore é sinonimo de terror para mim apartir de agora, pior que esse so Doom e Resident Evil, quem gostou desse filme provavelmente não tem noção nenhuma de cinema ...
ResponderEliminarPois é, eu acredito que os críticos profissionais fazem as críticas em termos artísticos e até filosóficos demais para a compreensão do público alvo da obra, são muito exigentes, na realidade o Crítico acaba fazendo sua explanação não para o público consumidor e sim para os diretores, atores e todos envolvidos na realização do filme, portanto, sempre que leio as críticas de profissionais, tomo-a apenas como base e não regra para assistir o filme, mesmo porque tem crítico que Ama um filme e o outro Odeia, no final o que vale mesmo é a diversão que a obra proporcionou, o consumidor geralmente não assiste um filme para analisar a arte em si,assiste para se divertir, e com relção a este filme em pauta, gostei muito da diversão que me proporcionou.
ResponderEliminarÈ isso aí, fiz uma crítica dos críticos.
Abraços.
o que me importa as críticas??? se ele é ruim pra você e uma meia duzia de pessoas, pode ser ótimo pra mim e outra duzia de pessoas...
ResponderEliminarse fosse assim, a trilogia de O Poderoso Chefão que foi muito bem aclamado pela crítica, seria uma merda! visto que deixa muuuuuuita coisa do livro de fora.
quem não ler o livro não saberá metade da importancia de cada personagem, mas ainda assim gostei dos filmes.
enfim, cada pessoa tem uma opinião e ninguém é obrigado a concordar,
se cada um soubesse respeitar a opinião alheia e soubesse discutir seus pontos de vista seria muito bom.
abraço!
Cara, pelo amor de deus, prestem atençao em uma coisa, o filme retrata algumas coisas do jogo e é exatamente a quantia certa que nescessita retratar, me digam uma coisa, para que fazer um filme IDENTICO ao jogo ? pelo que vi é isso que a maioria quer, vai jogar denovo entao, é logico que 99% dos filmes feitos encima de jogos vao ter uma grande diferença, se estão achando tao ruim, pensem ai se seria bom fazer um filme igual ao jogo? logico que nao.. primeiro porque nao é todas as pessoas do mundo que gostaram do jogo (ja nao irian gostar do filme), segundo porque o filme é feito para Inovar, e nao para relembrar uma historia, e terceiro, eu me diverti vendo o filme e fiquei fascinado esperando o outro, entao, para min o filme cumpriu seus objetivos, claro que com algumas falhas, mas, ninguem nem nada no mundo é perfeito. Se ao menos fossem criticas construtivas, mas nem perto disso está sendo citado aqui, entao pensem mais antes de sair criticando filmes.
ResponderEliminarSinceramente achei a crítica fraca por um simples motivo. Você não jogou max Payne
ResponderEliminarReclamar das cenas de slow Motion ? o jogo todo tem isso e é uma das facilidades para algumas cenas
O Visual foi muito parecido com o do jogo
Melhorias no filme ? Mostrar mais a angustia do personagem e MAIS CENAS DE Slow Motion !!! caramba, naquela cena da 12 me senti no jogo, é isso que o fã deve sentir quando ver o filme
e existe uma cena final que você não comentou que indica que pode ter uma continuação
Sim pra QUEM jogou max payne 1 e 2 e entende pelo menos um pouco sobre filmes sabe que esse ficou MUITO pobre em detalhes o que de fato fazem diferença.
ResponderEliminarE a critica ficou otima retratou perfeitamente o que foi o filme.
O FILME É UMA MERDA...FATO!!!!!!
ResponderEliminarJoguei muito Max Payne desde qe lançou,vi o filme e me decpicionei pois eu esperava bem mais,esperava ver o jogo no filme, mais não foi oque aconteceu.
ResponderEliminarPassou um tempo eu fiquei sem jogar i talz e vi o filme denovo com um olhar de quem não jogou e de quem não esperava ver o jogo ali e vi que o filme ficou uma otima trama policial.
Os filmes de jogos e livros nunca vão sair identicos foi assim também com Harry Potter.
No geral, achei o filme "legalzinho". Nem de longe o diretor conseguiu absorver a alma do Payne. Sim, eu concordo que uma adaptação cinematográfica não precisa ser uma cópia exata do jogo, mas o Mark Wahlberg não se parece nem fisicamente e muito menos em sua interpretação com o Max. O que mais gostei no filme foi o cenário e alguns efeitos especiais. E, de longe, do que mais senti falta foi das narrações do Max, alma do game.
ResponderEliminarDou nota 6.
E, complementando, acho que Max Payne tinha potencial pra ser a melhor adaptacão cinematográfica jamais feita.
ResponderEliminarPoxa!!! Eu ia dar minha opinião pra acabar com a munição dos trolls de plantão...Mas o companheiro Arno ai em cima disse tudo...Um filme não precisa ser idêntico ao jogo, não precisa nem seguir a história do jogo!!! Mas capturar a alma!? É essencial! Sem isso nem pode se chamar de adaptação.
ResponderEliminarwww.jackbravo21.com.br
ResponderEliminarGalera que diz que o filme foi bom, nunca jogou Max Payne, Virei ele em todos os niveis possiveis pra mim ele é o maior heroi da atualidade, o cara que os vicados matam a familia dele a mando dos poderosos, ele com 2 pistolas entra nos maiores pardieiros á mansoes que sao uma verdadeira fortaleza paga pelo dinheiro das drogas, mata todos, quebra tudo, na maior furia possivel mas sempre explicando tudo que acontece apezar da esquizofrenia do personagem, que se entende, poque imagina ele presenciar a familia sendo morta, pois quando ele chegou em casa sua mulher ainda gritava por seu nome... Falta é estudo pra vcs e conhecimento de causa, Max Payne foi uma bosta, se vc gostou é mais um no meio da multidão que engole o que a globo e as televisoes apresentam para vc. Max Payne foi uma merda, resumi o cara e o jogo em poucas palavras, coisa que qualquer um com uma camera e manjando de efeitos vizuais faria um filme melhor... Burro... Brasileiros sao burros mesmo...
jackbravo eu concordo
ResponderEliminarRealmente nao acompanho os jogos, nao cheguei a jogar nenhum. mas sobre o filme posso dizer que tentei assistir
ResponderEliminara Historia e muito confusa em todos os sentidos, nao da enfase nem na morte da familia do personagem nem nada, os atores estao muito ruims
historia realmente fraca
concordo com a critica e espero que hollywood pare de fazer adaptações de games ta pobres
Quem gosta do filme nunca nem viu o jogo neh??Tudo bem nao tem que ser identico ao game mais tambem nao pode ser uma viagem na maionese como esse filme,parece que 5 minutos sao inspirados no game o resto nao tem nada haver e mark Whahlberg nem queria faser o filme e ficou com aquela cara de peixe morto,Max Payne e um jogo muito bom tinha chance de ser um filme muito bom so que com essas viagens na maionese a droga faz os cara ficar tipo dementador do Harry Potter isso estragou a historia nao tem que set identico!!Mais nao se pode mudar tudo como nesse filme esse filme e uma merda nem teve a morte da familia do Max uma parte tao importante do game!!!Queria socar os produtores que deixaram so 2% do game.
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