Crítica - Aladdin (1992)

Realização – Ron Clements, John Musker
Elenco – Scott Weinger, Robin Williams, Linda Larkin, Jonathan Freeman
Argumento – Ted Elliott, Ron Clements, Terry Rossio

Sinopse - No coração de uma cidade encantada, um plebeu chamado Aladdin e o seu travesso macaco Abu, lutam para salvar a Princesa Jasmine dos esquemas do malvado feiticeiro Jafar. A vida de Aladdin muda completamente quando este esfrega uma lâmpada mágica e um divertido Génio aparece e lhe concede três desejos, lançando-o numa inesquecível viagem de descoberta e aventura.

A Walt Disney está cada vez mais fraca e por isso, prefiro manter na minha memória os momentos de grande diversão que os seus clássicos me trouxeram quando era mais nova. É rara a manhã de Sábado que não veja uma velinha VHS da Disney com os meus irmãos, porque acredito que aquelas histórias clássicas fazem-lhes muito melhor que as novas apostas juvenis da Walt Disney. A escolha é difícil mas “Aladino” é o meu clássico favorito, porque recupera um conto folclórico de origem árabe que aparece no famoso “As Mil e Uma Noites”, um livro cheio de histórias que cativam a imaginação de qualquer pessoa. É um filme diferente que retrata uma realidade bastante distinta da nossa cultura, mas que aposta numa história de amor tão simples como os outros filmes da Disney.
A minha personagem favorita é a Princesa Jasmine, que conquistou a minha atenção por ser completamente diferente das outras princesas estereotipadas da Disney, porque pertence a uma cultura e etnia diferente e, ao contrário da restante realeza animada, quer fugir da vida privilegiada para evitar o trauma do casamento combinado, um conceito injusto para qualquer mulher de qualquer estado ou religião. Outra personagem que me agrada bastante é o Génio da Lâmpada, uma caricata e cómica figura que, ao longo do filme, imita diversas celebridades da nossa sociedade. O Aladino também é um herói diferente, porque começa como ladrão e acaba como herdeiro do trono. Abul, o seu fiel macaco de estimação, também é extremamente engraçado e fofo. O feiticeiro Jafa é a única personagem que deixa muito a desejar, porque apesar de ser mau como as cobras, não tem aquele carisma sádico e vilanesco de outros grandes vilões animados.
Tal como a grande maioria dos filmes da Disney, “Aladino” é um musical que apresenta uma grande diversidade de actos musicais, repletos de coreografias estonteantes e convidativas à dança. O melhor momento musical pertence à musica “A Whole New World”, que é interpretada por Aladino e Jasmin. Esta música é uma balada romântica muito bonita, que até ganhou um Óscar da Academia em 1993. Os gostos são subjectivos e acredito que muitos tenham outros filmes favoritos, mas para mim ”Aladino” marcou a abertura da Disney a novas culturas e realizou uma importante crítica aos casamentos combinados.

Classificação - 5 Estrelas Em 5

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3 Comentários

  1. Parabéns Elisabete, uma crítica consisa e bem explicita. Uma participação de valor, obrigado.

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  2. Qualquer filme da Disney de VHS tem uma magia própria que me cativaram por inteiro, não sei se está relacionado com o facto de ter marcado a minha juventudo, mas os filmes de hoje em dia pouco ou nada me dizem.

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