Crítica - Old Dogs (2009)

Realizado por Walt Becker
Com John Travolta, Robin Williams, Kelly Preston, Seth Green

As comédias familiares raramente surpreendem pela sua excelência cinematográfica mas “Old Dogs” exagera na sua inaptidão de entreter os espectadores através da sua fraquíssima história que não nos apresenta qualquer vertente humorística de qualidade. A narrativa desta medíocre produção é protagonizada por Dan (Robin Williams) e Charlie (John Travolta), dois grandes amigos, um divorciado sem sorte ao amor e um solteiro e divertido pinga-amor, que vêem as suas vidas, literalmente, viradas do avesso quando, inesperadamente, se tornam responsáveis por dois gémeos de seis anos no momento em que estão perante o maior negócio das suas vidas. Os inexperientes solteiros esforçam-se para conseguirem cuidar dos gémeos mas o resultado é um desastre, atrás do outro, e talvez a descoberta do que realmente é importante na vida.
A essência familiar do argumento é constantemente exteriorizada através de pequenas e enfadonhas aventuras familiares que alimentam o desenvolvimento narrativo, esses segmentos altamente desinteressantes culminam em moralidades estereotipadas que reforçam a importância da família e da amizade, dois temas essenciais em produções deste género. A corrente humorística de “Old Dogs” também é insuficiente e aborrecida porque raramente somos presenteados com situações engraçadas ou piadas criativas. A direcção de Walt Becker é monótona e inimaginativa porque em nenhum momento conseguimos ser surpreendidos por inesperados momentos de criatividade ou qualidade. O elenco é liderado por John Travolta e Robin Williams, dois experientes actores que começam a perder a sua influência em Hollywood, sendo notório que Robin Williams está bastante longe do seu melhor nível. À semelhança de “Daddy Day Care” (2003) ou "Big Daddy" (1999), duas comédias familiares igualmente centradas na incapacidade parental das personagens principais e na sua eventual redenção familiar, “Old Dogs” é uma produção muito pouco imaginativa e engraçada que não ultrapassa o estatuto qualitativo da mediocridade.

Classificação – 1 Estrela Em 5

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1 Comentários

  1. É assim tão mau?
    O trailer surpreendeu-me...

    Abraço
    http://nekascw.blogspot.com/

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