Com Ben Stiller, Greta Gerwig, Jennifer Jason Leigh
As comédias dramáticas são a especialidade cinematográfica de Noah Baumbach, um cineasta que já nos apresentou algumas produções que conseguiram conquistar a crítica especializada, como por exemplo, “Margot at the Wedding” (2007) e “The Squid and the Whale” (2005). “Greenberg” é a sua mais recente incursão neste género e tal como aconteceu com os seus últimos trabalhos, Noah Baumbach voltou a convencer a crítica com uma história relativamente interessante que é protagonizada por uma personagem extremamente complexa. Roger Greenberg (Ben Stiller) é um solteiro de quarenta anos que poderia ser qualificado como um indivíduo deprimido e obstinado. Phillip (Chris Messina) é o seu irmão e é o seu exacto oposto porque tem uma atitude positiva, um casamento extremamente feliz e um emprego muito estável e rentável. Phillip decide fazer uma viagem com a sua família ao extremo oriente e decide deixar a sua mansão entregue ao seu menosprezado irmão que aceita o convite mas com objectivos perfeitamente claros, ou seja, ele pretende tomar conta da mansão e não fazer rigorosamente mais nada, no entanto, enquanto cumpre os seus minimalistas propósitos conhece Florence (Greta Gerwig), uma simpática e sempre solitária assistente particular que se quer tornar numa famosa cantora. O encontro entre estas duas almas extraviadas acaba por se revelar uma oportunidade única na insípida existência de Roger mas estará ele verdadeiramente preparado para abandonar a sua depressão crónica e começar a viver?
O argumento de “Greenberg” é extremamente competente porque consegue cumprir todos os grandes propósitos que nos são prometidos pela sua premissa, ou seja, consegue oferecer ao espectador uma narrativa muito explícita e muito emocional sobre a fragilidade e a fugacidade da nossa existência e a necessidade que todos nós temos em aproveitar ao máximo a nossa vida. O seu protagonista é uma personagem emocionalmente perturbada que finalmente se apercebe que os seus últimos anos não correram como o esperado e que a sua existência está submersa num estado emocional verdadeiramente caótico, assim sendo, vamos sendo confrontados com uma verdadeira transformação subjectiva desta personagem que à medida que vai entrando em contacto com as suas fragilidade psicológicas vai alterando radicalmente o seu estado de espírito, uma mudança que vai influenciar claramente a forma como enfrenta a sua vida. “Greenberg” não é um filme muito alegre porque o seu desenvolvimento narrativo não é sustentado por uma construção muito optimista, no entanto, a sua conclusão contraria esta construção porque nos apresenta um final que apela claramente à felicidade e ao optimismo do espectador, ou seja, esta conclusão acaba por retirar algum impacto emocional a esta curioso produção cinematográfica. As várias personagens que intervêm em “Greenberg” obedecem a uma construção muito completa e a um desenvolvimento muito coerente e interessante, uma característica extremamente positiva que enriquece inegavelmente este filme. Os diálogos que elas protagonizam também são muito explícitos e elucidativos.
O trabalho técnico de Noah Baumbach em “Greenberg” não é excepcional mas é extremamente satisfatório. O cineasta conseguiu criar um interessante ambiente emocional que acompanha convenientemente os vários momentos importantes do argumento. O elenco de “Greenberg”é liderado por Ben Stiler, um actor que regressou com este projecto aos trabalhos cinematográficos mais sérios e menos superficiais. A sua performance é surpreendentemente competente porque consegue interpretar sem grandes falhas a sua complexa personagem. Greta Gerwig também nos oferece uma excelente performance secundária porque apoia convenientemente o principal interveniente desta produção.
A performance comercial de “Greenberg” em território americano não foi muito convincente, uma situação que é facilmente explicada pelo simples facto desta produção não ser emocionalmente atractiva porque aposta num argumento muito negativo que afasta a esmagadora maioria dos espectadores que costumam preferir uma produção cinematográfica que os consiga entreter, no entanto, esta comédia dramática é ideal para todos aqueles que procurem um filme que os obrigue a pensar sem recorrer a uma estrutura narrativa muito complexa ou intelectual.
Classificação – 3,5 Estrelas Em 5
11 Comentários
Esse foi o pior filme que eu ja vi!!!!!!!!!
ResponderEliminarÉ muito ruim, não tem começo, nem meio, nem fim. Ele não tem nada a ver com nada!!!!!
Foi o pior filme que já em toda a minha vida... pior que o Zé da Bengala!!!
ResponderEliminarTotalmente lixoso.. :P
ResponderEliminareu curti muito o filme.Acho que o filme esta nos detalhes da personagem do ben stiller e na sua complexa personalidade.A trilha sonora é muito boa pra quem curti indie rock.Adro quando o ben stiller faz trabalhos fora das comédias.
ResponderEliminarEsse filme é bom ao ponto faz muitos de nós bater de frente com a realidade que prefere negar.
ResponderEliminarEsse filme é uma meleca...e quem gosta dele fumar um igual o ator....
ResponderEliminarQue porcaria.. não consegui chegar aos 30 min. de filme!!! Nunca vi um filma tão ruim....
ResponderEliminarComo já disseram acima!!! FOI O PIOR FILME QUE JÁ VI!!! Não tem uma lógica, você assite o filme na expectativa que em breve o filme irá criar um contexto e se desenvolverá... MAS NÃO!! O filme acaba e nada acontece.
ResponderEliminarO filme é lamentável, medíocre e pretensioso. Os personagens não convencem, a não ser pela chatice. O de Ben Stiller ( Roger Greenberg), é um tremendo cretino de meia idade, fraco e superficial, que vive se remontando há acontecimento de quinze anos atrás, tentando dar conta de suas escolhas idiotas. O amigo deste, um outro cretino que não perdoa Ben por desistir da carreira de músicos e da banda que eles possuíam há quinze anos. Quanto à bela loura e de belos peitos, Greta Gerwig (Florence), a única coisa boa foi quando ela se despiu e o personagem de Ben, para não fugir da rotina do filme, se mostrou altamente incompetente na matéria de fazer bom sexo. A moça parecia sofrer de uma síndrome que poderíamos chamar “amarei um eterno babaca mesmo que ele me trate como um lixo”. Picasso diria que como mulher ela seria um capacho e não uma Deusa. O que sobrar disso tudo? A frustração de não ter adiantado o filme nos primeiro indícios de que estávamos diante de uma tremendo lixo, de uma enorme porcaria, enfim, de algo que nem consegue ser desprezível o bastante aponto de ser esquecido e desprezado, mas sim de algo tão ruim que devemos alertar as pessoas para não perderem seu tempo com essa merda.
ResponderEliminarGostei do filme... é mt mt mt mt estranho... mas eu gostei. so pelo fato de nao seguir nenhum padrao de filme q eu conheça e pelo fato do personagem princial q apesar de ser uma merds, consegue prender a nossa atençao. daria nota 6
ResponderEliminarGostei do filme. Acho que Ben Stiller poderia fazer mais filmes do gênero.
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