Realizado por Jonas Pate
Com Kevin Spacey, Mark Webber, Keke Palmer, Saffron Burrows
A crítica e os espectadores americanos não ficaram muito convencidos com “Shrink”, uma produção independente que não nos consegue maravilhar com o seu implausível argumento que até assenta numa concepção narrativa relativamente interessante mas que infelizmente acabou por não ser convenientemente explorada pelo seu guionista (Thomas Moffett) e pelo seu cineasta (Jonas Pate). “Shrink” é protagonizado por Henry Carter (Kevin Spacey), um famoso psiquiatra com uma enorme credibilidade profissional que é nacionalmente conhecido como o psiquiatra das maiores estrelas americanas, no entanto, esta sua aparência externa aparentemente perfeita contradiz claramente a sua existência privada que é pautada por uma enorme instabilidade emocional que foi recentemente agravada por uma inesperada tragédia familiar. A sua nova paciente é Jenna (Keke Palmer), uma adolescente problemática que sofreu muito recentemente uma tragédia semelhante à sua e que também é afectada por inúmeros problemas emocionais que são muito semelhantes aos seus, uma situação que o irá obrigar a enfrentar os seus próprios problemas pessoais à medida que “cura” esta jovem.
O seu argumento não é muito competente. As personagens não obedecem a uma construção muito imaginativa ou coerente e as relações pessoais que se vão estabelecendo entre elas também são muito frágeis. As duas personagens principais, Henry e Jenna, são afectadas por um evento traumático semelhante, evento esse que os tornou emocionalmente instáveis, “Shrink” explora portanto as consequências que essa crescente instabilidade provocou nos seus quotidianos. O filme também analisa as várias paranóias comportamentais das celebridades internacionais, no entanto, essa curta análise não é muito competente porque não assenta em elementos psicológicos mas sim em estereótipos sociais. O seu elenco até nos oferece uma performance positiva mas que se mostra insuficiente para o salvar de uma avaliação negativa. Kevin Spacey interpreta na perfeição um psiquiatra emocionalmente inconstante e comprova novamente à crítica especializada que é um dos melhores actores americanos da actualidade. A performance de Keke Palmer é igualmente satisfatória. Robin Williams tem uma aparição especial que também é muito interessante. A realização de Jonas Pate também não é satisfatória. "Shrink" é portanto um filme medíocre que só é salvo pelo seu virtuoso elenco.
Com Kevin Spacey, Mark Webber, Keke Palmer, Saffron Burrows
A crítica e os espectadores americanos não ficaram muito convencidos com “Shrink”, uma produção independente que não nos consegue maravilhar com o seu implausível argumento que até assenta numa concepção narrativa relativamente interessante mas que infelizmente acabou por não ser convenientemente explorada pelo seu guionista (Thomas Moffett) e pelo seu cineasta (Jonas Pate). “Shrink” é protagonizado por Henry Carter (Kevin Spacey), um famoso psiquiatra com uma enorme credibilidade profissional que é nacionalmente conhecido como o psiquiatra das maiores estrelas americanas, no entanto, esta sua aparência externa aparentemente perfeita contradiz claramente a sua existência privada que é pautada por uma enorme instabilidade emocional que foi recentemente agravada por uma inesperada tragédia familiar. A sua nova paciente é Jenna (Keke Palmer), uma adolescente problemática que sofreu muito recentemente uma tragédia semelhante à sua e que também é afectada por inúmeros problemas emocionais que são muito semelhantes aos seus, uma situação que o irá obrigar a enfrentar os seus próprios problemas pessoais à medida que “cura” esta jovem.
O seu argumento não é muito competente. As personagens não obedecem a uma construção muito imaginativa ou coerente e as relações pessoais que se vão estabelecendo entre elas também são muito frágeis. As duas personagens principais, Henry e Jenna, são afectadas por um evento traumático semelhante, evento esse que os tornou emocionalmente instáveis, “Shrink” explora portanto as consequências que essa crescente instabilidade provocou nos seus quotidianos. O filme também analisa as várias paranóias comportamentais das celebridades internacionais, no entanto, essa curta análise não é muito competente porque não assenta em elementos psicológicos mas sim em estereótipos sociais. O seu elenco até nos oferece uma performance positiva mas que se mostra insuficiente para o salvar de uma avaliação negativa. Kevin Spacey interpreta na perfeição um psiquiatra emocionalmente inconstante e comprova novamente à crítica especializada que é um dos melhores actores americanos da actualidade. A performance de Keke Palmer é igualmente satisfatória. Robin Williams tem uma aparição especial que também é muito interessante. A realização de Jonas Pate também não é satisfatória. "Shrink" é portanto um filme medíocre que só é salvo pelo seu virtuoso elenco.
Classificação – 2,5 Estrelas Em 5
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