Crítica - The Twilight Saga: Eclipse (2010)

Realizado por David Slade
Com Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Bryce Dallas Howard, Xavier Samuel

Apenas alguns meses após a estreia de “New Moon”, eis que a terceira parte da melodramática saga vampírica chega às salas de cinema portuguesas, para autêntico delírio de milhares de jovens entregues à irracionalidade daquilo que lhes ferve nos palpitantes corações. “The Twilight Saga: Eclipse” traz de volta a indecisa Bella Swan (Stewart), o sorumbático Edward Cullen (Pattinson) e o musculado Jacob Black (Lautner) para aquele que prometia ser o capítulo mais negro e melancólico da saga. A própria escolha de David Slade (realizador de filmes como “Hard Candy” e “30 Days of Night”) para a cadeira de realizador acabava por reflectir essa aposta numa abordagem mais negra e, quiçá, arrepiantemente sombria. O grande problema é que nada disto obteve qualquer confirmação no resultado final da película. Ao contrário do que se esperava, este terceiro tomo da saga acaba por ser o menos negro e o que menos conteúdo apresenta na sua pobre e eclipsada narrativa. De facto, talvez por causa de um argumento miserável, a talentosa mão de David Slade não se faz sentir em nenhum momento da película. Pobre em conteúdo e parco em criatividade, “The Twilight Saga: Eclipse” afirma-se como o filme mais fraquinho até agora e, para mal dos muitos fãs dos livros de Stephenie Meyer, começa a levar esta saga para níveis de mediocridade dignos do “nosso” horripilante Lua Vermelha.


É nesta terceira parte que o triângulo amoroso constituído por Bella, Edward e Jacob atinge o seu auge. Mais do que nunca, Bella confronta-se com os seus próprios sentimentos e não sabe qual dos rapazes há-de escolher para uma vida mais segura e sustentada. A sua paixão por Edward é mais intensa. Mas Jacob é muito mais do que um simples amigo de infância e o seu amor acarretaria sacrifícios muito menores por parte da rapariga. Começando a denotar estas inseguranças na sua amada, Edward torna-se mais ciumento e deseja apenas ver Jacob pelas costas. E para dificultar ainda mais a vida a Bella, Jacob revela-lhe os seus mais profundos sentimentos e diz que nunca irá desistir de batalhar pelo amor da jovem. Enquanto esta batalha sentimental decorre entre estas três personagens, uma outra batalha fermenta-se no horizonte: ainda magoada pela morte do seu companheiro às mãos de Edward, Victoria (Bryce Dallas Howard) encontra em Riley (Xavier Samuel) o líder ideal para formar um feroz exército de vampiros sedentos de sangue. A vida de Bella continua, desta forma, ameaçada. Victoria, Riley e o seu cruel exército de vampiros não descansarão enquanto a jovem humana não estiver morta. E como tal, no sentido de proteger Bella, Edward e Jacob terão de esquecer a sua rivalidade e unir esforços para uma batalha que se augura brutal e sangrenta. E tudo isto enquanto Bella decide se deve ou não tornar-se vampira. Pois os Volturi estão à espreita e não tolerarão uma relação amorosa entre vampiro e humana…
Como facilmente se percebe, “The Twilight Saga: Eclipse” não oferece nada de verdadeiramente novo ao espectador. É como se este novo capítulo fosse uma simples extensão das problemáticas já retratadas e abordadas em “New Moon”. Bella continua indecisa entre uma eterna vida vampírica ao lado do romântico Edward Cullen, ou uma vida mais “normal” em redor do forte e impetuoso lobisomem chamado Jacob Black. Victoria continua também à procura de executar a sua vingança (aparentemente, já há dois ou três anos que não faz mais nada senão saltar de galho em galho na floresta em busca dessa oportunidade…). Ou seja, esta terceira parte não traz nada de refrescante ou original, limitando-se a aprofundar as tramas que já provêm dos filmes anteriores. Talvez a única novidade se prenda com a temporária aliança entre vampiros e lobisomens. Muito pouco, contudo, para um filme que pretendia marcar uma geração e entrar para a História da Sétima Arte.


Para além desta tremenda falta de criatividade no que à narrativa diz respeito, “The Twilight Saga: Eclipse” é também aquele que, em termos puramente cinematográficos, se revela mais medíocre. Nunca chega a haver um verdadeiro estado de cumplicidade entre o espectador e aquilo que se passa no grande ecrã. A narrativa desenvolve-se demasiado rápido, sem qualquer espaço a uma sempre necessária profundidade dramática. Os actores actuam sempre em piloto automático e raramente conseguem fazer com que as suas personagens surpreendam o espectador com algo de novo e inesperado. Fiel ao título da obra, o único eclipse aqui presente é o do talento do realizador. Como já referi, o argumento demonstra fraquezas. Porém, um bom realizador tem a obrigação de tirar algo de positivo do fundo do mais lamacento e obscurecido poço. E David Slade falhou redondamente. O pulso com que Slade filmou o fabuloso “Hard Candy” e o interessante “30 Days of Night” não está aqui presente. E isso reflecte-se no resultado final. Acima de tudo, a direcção de Slade (neste filme) não demonstra qualquer paixão pelo cinema. Tudo é filmado de forma algo sensaborona, dando a sensação de que este projecto lhe foi encomendado à pressa e para obter resultados rápidos. “The Twilight Saga: Eclipse” beneficiaria de um período de produção mais cuidado e extenso. A fome dos produtores pelos recordes de bilheteira está a obrigar toda a equipa de produção a trabalhar a uma velocidade sobre-humana, o que prejudica indelevelmente a qualidade de toda a saga. Estou convicto de que, apesar de a matéria-prima não ser propriamente brilhante, não fosse a loucura de estar a lançar os filmes em catadupa (apenas com alguns meses de intervalo), a saga Twilight poderia obter resultados muito mais gratificantes. Mas o que é certo é que as salas continuam a esgotar e, enquanto este fenómeno perdurar, os responsáveis da Summit Entertainment vão continuar a apostar nos dólares, ignorando totalmente a qualidade artística do produto final.


Sem querer aborrecer os fãs desta saga vampírica, é inegável o facto de que “The Twilight Saga: Eclipse” possui pouca ou nenhuma qualidade cinematográfica. Mais do que qualquer um dos outros dois capítulos, esta terceira parte desilude bastante e não me deixa grandes dúvidas de que encontrará adeptos única e exclusivamente num público juvenil. Os capítulos sucedem-se e a qualidade vai diminuindo. Por diversas vezes, vejo o fenómeno Twilight ser comparado ao fenómeno Harry Potter. Mas as diferenças entre ambos são mais que muitas. E sem querer entrar em grandes debates comparativos, basta atender a um aspecto para comprovar este mesmo facto: os filmes da saga Harry Potter tornam-se cada vez mais adultos, sombrios e ricos em conteúdo simbólico e cinematográfico; os filmes da saga Twilight tornam-se cada vez mais juvenis, inconsequentes e medíocres. “The Twilight Saga: Eclipse” deixa-nos com um sabor deveras amargo na boca. A ver vamos se o último capítulo consegue inverter a tendência decadente e voltar a cativar a crítica internacional. Mas, e numa altura em que esta expressão está muito na moda, eu cá tenho um feeling de que tal reviravolta não irá ocorrer.

Classificação – 2 Estrelas Em 5

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30 Comentários

  1. Não concordo quando diz que o Eclipse é o pior dos 3. Acho que até foi bem melhor que o Lua Nova,e acho também que o Slade fez um bom trabalho.

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  2. Eu não teria dito melhor que este artigo. Eclipse, um dos melhores livros torna-se no filme mais pobre da saga (vamos lá ver como sai Amanhecer que quiseram à força toda dividir em duas partes, a meu ver desnecessárias mas em Hollywood o peixe tem que render). Muitos parabéns por este artigo!

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  3. Discordo totalmente. Ao lermos esta critica apercebemo-nos que nao leu os livros e é claro que nao percebeu o filme. Por exemplo a Vitoria nao andou 2 ou 3 anos a "saltar de galho em galho" porque lhe apetece! Está tudo descrito nos livros que por acaso sao um dos maiores sucessos mundiais!
    O eclipse foi o melhor filme até agora, com uma boa banda sonora, bons efeitos especiais e com um excelente elenco que conseguiu mostrar as pessoas os sentimentos descritos no livro!
    Faça o favor de ler os livros!

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  4. E sabem o que me parece a mim? Parece-me que não está a criticar o filme que viu. Está aqui a expor a critica que já pressuponha que iria fazer antes de ver o filme.

    Lá está, eu não entendo as pessoas. Se não gostam da saga, limitem-se a assistir outros filmes e de fazer menos esterilho. Vem aqui criticar algo mais que idealizado.

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  5. Vamos lá esclarecer alguns pontos para (tal como esperava) não ser aqui destruído pelo pelotão de fuzilamento...

    1- Esta crítica tem, única e exclusivamente, a ver com o filme. Os livros não são para aqui chamados. Sei perfeitamente que Victoria não deve ter andado 2 ou 3 anos a saltar de galho em galho sem fazer nada. A isso chama-se ironia. O que pretendo realçar com essa frase é que, da maneira como os filmes estão arquitectados, dá a sensação de que Victoria não tem mais que fazer com a vida...

    2- Não tenho por hábito escrever críticas com base em preconceitos. Esta crítica refere-se exactamente ao filme que os meus olhos viram e não àquilo que se anda por aí a dizer. Apesar de não ser crítico profissional, nunca me deixei levar pela simples opinião dos outros e tento imprimir um cunho de profissionalismo naquilo que escrevo. Como exemplo, posso sempre referir que "New Moon" já tinha críticas horrendas quando eu aqui lhe atribuí 3,5 estrelas e, no meu entender, disse muito bem dele.

    Este foi o primeiro filme da saga que realmente não gostei. E se vi a saga desde o início, tenho todo o direito a vê-la até ao fim como qualquer outra pessoa. Podem adorar a saga de Stephenie Meyer, mas não podem exigir que todos tenham a mesma opinião, especialmente quando este terceiro filme é reconhecida e consensualmente inferior aos outros dois.
    Se não gostam da minha opinião, por favor tentem não partir logo para um insulto barato e sem sentido. Tratem de descarregar a vossa raiva nos produtores da Summit Entertainment que, esses sim, estão a desgraçar a saga que vocês tanto amam.

    Cumprimentos a todos os leitores do Portal Cinema

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  6. Não acho. Sinceramente, o Lua Nova sim, desiludiu-me, mas o Eclipse não. Acho que foi o melhor filme dos 3.

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  7. Olhem, por favor parem de criticar algo de quem nao sao fãs.
    Não gostam da saga, acabou!
    Agora basta de aborrecer os fãs da saga, como é o meu caso.
    Não estou nada satisfeita com o comentário

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  8. O que eu acho, é que os fãs da saga só gostam de ouvir bem, se vier alguem a dizer que não gostou mandam logo bocas.

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  9. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  10. O filme está bastante fraco para aquilo que o livro prometia, e isso talvez se prenda com o facto do livro ser bastante extenso e de conter muitas acções diferentes, sendo que acabaram por querer incluir tudo num filme só, o que o tornou bastante mais desinteressante e não permitiu ao espectador desenvolver aquela apatia. Saliento desde já que apesar de gostar bastante da saga e de ter lido os livros todos, consigo ser imparcial e constatar que não foi o melhor dos filmes.

    Para além disso, gostava de referir que este talvez tenha sido mesmo o pior dos 3, já que apesar do livro Lua Nova ser, na minha opinião, o mais fraco de todos os livros e com pouca "acção" propriamente dita, os produtores e restantes, conseguiram dar a volta e apesar de não fazerem um trabalho magnifico, fizeram um bom trabalho. Bastante melhor do que aquilo que eu esperava tendo em conta o livro.

    Finalmente, gostava apenas de referir que a divisão do Amanhecer pode até ser uma mais valia para os espectadores, já que o livro é bastante grande e assim pode evitar que aconteça o mesmo que aconteceu a este, que se parta em partes distintas como este.

    Parabéns não só pela crítica como também pelo site :D

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  11. Ainda não i o filme. o 1º até gostei, achei um filme simpático, o 2º estava bem abaixo do 1º. Em relação a este que agora estreia, confesso que tenho as expectativas mais em alto devido ao realizador. Leio a crítica menos positiva do Rui Madureira, o que apenas me adverte para o mal que possa vir do filme, cada um tem direito a gostar ou não gostar, é por isso que somos todos críticos e nos deixam aqui colocar comentários.
    Confesso é que a escolha do realizador dos próximos, Bill Condon seja assustador.

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  12. Eu já sabia que este filme ia ter várias opiniões... Mas estar aqui a críticar as opiniões dos outros não é nada.
    O Sr. Rui Madureira sabe o que diz e o que escreve, mas ele não está aqui para agradar a toda gente, senão dizia bem de todos os filmes e se assim fosse, mais valia deixar de escrever...

    Acerca dos livros: Para que lançaram os filmes, se havia livros? Parece que temos de ler os livros e ver os filmes, senão, não percebemos nada da história. Estou certo? o.O

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  13. Eu acrescento que, para quem não sabe, qualquer obra de arte tem de valer por si e nunca pelo livro anterior ou por outra qualquer obra em que se baseie. Nunca li a saga nem faço tensões mas vi os filmes, pelo dois e meio e até gostei neste ultim saí no intervalo. Entre todos so aspectos que o Rui referiu saliento os diálogos que são tão basicos que insultam o espectador. A base de existirem comentarios em blogs e permitirmos a sua publicação é a abertura a um diálogo proficuo, a uma troca de ideias produtiva. Ofensas, palavrões e considerações desse nível não se integram nestes objectivos pelo que agradecemos que os reserve para a sua esfera pessoal. E reitero eu que até gosto da saga e pelo modo como vingou numa época harry potter, saí ano intervalo e sem pena nenhuma por o fazer.

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  14. na segunda linha leia-se "pelo menos dois e meio"

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  15. Cada um tem a sua opinião e não tem de haver nenhuma discussão quanto a isso, não somos todos iguais e não pensamos todos no mesmo e da mesma maneira.
    E na minha opinião discordo quando se diz "uma simples extensão das problemáticas já retratadas e abordadas em “New Moon”", é verdade, é uma continuação, mas não devemos por de parte a ideia que estes filmes sao uma história em conjunto, e nao separadamente, ou seja, tem de haver a continuação da história em cada um deles.
    Li algures nestes comentários que se estava a discutir o visionamento dos filmes e não dos livros, (que fique esclarecido que não estou aqui para ofender ninguem), mas os filmes são os livros praticamente, sao a mesma historia mas com promonores diferentes, por isso estando a criticar os filmes temos de envolver os livros tambem, pois sem uns nao se fazem os outros. Eu gosto bastante da saga, não é por ser quem são as personagens, mas de facto ajuda na intrepertação dos filmes, eu gosto da saga pelas relações, pelo desenrolar, pela acção e terror de um mundo de fantasia que já mais poderá existir. Quando leio um livro da saga sinto os momentos como se eu os tivesse a viver e tenho uma extrema vontade de continuar a ler sem parar. Acho que quem critica os filmes e nunca leu os livros, devia ir le-los, pelo menos 1 para ver se gostava, pois existem muitas pessoas que apenas nao gostam dos filmes, mas leiem os livros e até gostam.
    E agora queria responder ao "Potero", se leres os livros percebes a história bem, se vires só os filmes percebes a história bem, mas se juntares os dois ves que há promonores que fazem falta num e noutro e podes ter todas as visoes da historia ocultas pelos filmes. Os realizadores podiam não achar necessário por determinado momento, pois realmente só iria aumentar o tempo de filme, e um filme com mais de 2h30m começa a ser cansativo. Os livros servem para quem quer ver todos os promonores, os filmes servem para termos um ambiente e assistirmos ao desenrolar da história num modo mais simples, mas tambem completo a sua maneira.

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  16. respeito a opinião e sou leior assiduo do blog, mas neste filme em especifico acho que tal como ja ai disseram a critica parte de uma ideia pre concebida antes mesmo de ver o filme. Este filme embora nao seja nenhuma obra prima é no minimo superior ao 2º filme da saga...

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  17. Bem, mais uma vez volta-se à discussão do tema "twilight", nem sempre num bom nível, mas enfim... Li os livros com gosto, dentro do género, acho que estão bem conseguidos,não é que a autora vá ganhar o prémio nobel mas se o seu objectivo era contar uma história interessante penso que o conseguiu, na minha opinião. Quanto aos filmes (baseados nos livros, penso que neste caso não é possível separá-los, de todo) a história já é outra. Fui ver o 1º por acaso (só li o livro depois) e achei-o bom: sensibilidade na realização (parecia um filme independente), um argumento trabalhado (boa adaptação do livro), personagens marcantes (quem não se lembra do terrível James...)que nos eram apresentadas de uma forma o mais aprofundada possível (sem se tornar maçador), numa história com alguma lógica e coordenação. Quer o Lua Nova quer o Eclipse foram para mim, uma completa desilusão. Fossem os livros de qualidade discutível ou não, haviam muitos aspectos interessantes que poderiam ter sido explorados de modo a se conseguir dois bons filmes, dentro do género. Mas não. O que fizeram foi dois videoclips de longa duração em que se deu demasiada atenção aos aspectos comerciais (principalmente aos aspectos estéticos...)descurando a adaptação dos conteúdos importantes dos livros. Embora sejam considerados filmes para um público mais jovem, é com tristeza que vejo que estes dois fimes nada mais têm para oferecer a esse público do que uma visão pálida, superficial (e algumas vezes ridícula e fútil) da complexa e boa história contada nos livros. Então este Eclipse consegue mesmo eclipsar todo e qualquer sentimento de satisfação que se tenha tido depois de ler os livros e conhecer a história. Um pouco mais de qualidade seria o mínimo exigível para quem tem um bom material em que se basear. É pena.

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  18. Caro(a) Sr(a) Anónimo (5 de Julho de 2010 16:13), obrigado pela resposta, agora percebi. Mas eu fiquei confuso depois de ler o comentário do(a) sr(a) anónimo (4 de Julho de 2010 20:49).

    À Parte:
    Desculpem, mas há limites para tudo. Há pessoas que são "fanáticas" por isto. Eu digo isto devido ao comentário (5 de Julho de 2010 01:06). Como é possível? A sério, deixem de ser assim! Vocês gostam de todos os filmes à face da terra? Pensem um bocadinho antes de escreverem qualquer coisa!

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  19. Eu li a crítica, e respeito profundamente a opinião do escritor quanto ao assunto tratado. Não somos todos obrigados a gostar das mesmas coisas, e é absolutamente natural que gostamos de expressar a nossa opinião sobre determinados assuntos, pelo que os ataques não devem ser cometidos. É com esta filosofia que também eu apresento a minha opinião, informando para já que sou fã da saga, e não negando isso. Eu não concordo que o Eclipse seja o pior dos 3. Acho quee quem detem esse lugar é a Lua Nova, e não por ser o mais sombrio do 3 livros, aquele que normalmente não agrada muito à leitoras, mas por ter achado que a realização foi um trabalho muito mal feito. Porquê? 1º os efeitos especiais no penasco. Eu sei que é um exemplo mediocre de crítica, mas quem quer que veja aquilo no cinema vai dizer que é um dos piores trabalhos que já viu à face da terra. 2º a banda sonora. Sozinha, a banda sonora até bastante boa de se ouvir, mas o seu enquadramento no filme foi bastante infeliz. 3º os efeitos estéticos (o prado). Comparado com o 1º filme, aquilo era um festival! e ainda 4º o filme não seguia muito a história do livro.
    Nenhum destes problemas se enontra em Eclipse. É provável que me digam que eu não consigo apreciar enredos, devido a ter lido os livros, e até pode ser verdade, no entanto, se pensarmos bem, o filme não feito para ter um enredo muito cativante para o público em geral. No final do filme, em alguma parte dos créditos, o filme diz: "Based on a novel of Stephenie Meyer". Isto quer dizer que o filme foi feito baseado num livro. Logo, os livros são de facto para aqui chamados! O filme tem de ser feito de forma a não se tornar maçador, mas a conter o livro, ou nem mesmo as fâs vão gostar. è um facto que os filmes são feitos, maioritariamente, para as fãs, e não para um qualquer público geral.
    Além disso, o trabalho de um realizador de filmes de terror (que acho que são deprimente e o pior gasta tempo que existe) não me interessa para nada. Este filme não é de terror, nem thriler, nem até de acção. Todos sabem que retrata a história de amor entre um vampiro e uma humana! As pessoas que seguem as notícias da saga sabem que algumas partes do filme tiveram de ser regravadas devido à crítica das fãs, que detestaram o 1º trailer por não ter o romance esperado. Logo, a tua opinião é perfeitamente válida, mas tens de ter em conta que não é bem à tua opinião que eles querem agradar.

    Uma outra forma de ver as coisas.

    Inês Inocêncio

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  20. Inês, vou tentar explicar-me melhor quanto à questão dos "livros não serem para aqui chamados":

    Tenho consciência de que os filmes têm como base narrativa os livros de Stephenie Meyer. Como tal, é óbvio que ambos os produtos artísticos (livro e filme) estão interligados. Porém, no que à minha crítica diz respeito, apenas o filme deve ser considerado porque eu estou a analisar a qualidade da saga CINEMATOGRÁFICA e não a qualidade da saga LITERÁRIA.
    Assim sendo, quando eu critico algo que considero estar mal conseguido no filme, os fãs não devem entender isso como um ataque à obra literária original. No Portal Cinema publicam-se críticas a filmes e, apesar de ser adaptado de uma obra literária, qualquer filme que se preze deve sobreviver por sua própria conta. Se formos obrigados a ler o livro para percebermos a mensagem que o filme quer passar, então é porque existe algo de errado com o filme em questão.

    Espero ter conseguido explicar-me melhor no que a este delicado ponto diz respeito.

    Cumprimentos e continuem a manifestar as vossas apaixonadas opiniões (desde que sejam construtivas para um debate saudável)

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  21. AMU VER U AMUR DE BELLA E EDUARD SA0 FILMES MESMUS FANTASTICUS UM VAMPIR0 A SALVAR UMA HUMANA........... T0D0S 0S DIAS A ESPERA DE VEJU CREPUSCUL0, LUA NUVA ECLIPSE E JA SEI A HISTURIA DU N0V0 FILME U AMANHECER BRUTAL MESMU É UM FILME MESM0 DE PAIXA0 EE AMUR .................. PEÇUVUS UMA CUISA NA0 ACABEMA V0SSA HISTURIA CUM U FLME AMANHECER CUNTINUEM PUR FAVUR!!!!!!!! UM BRANDE BEIJU PARA U EDUARD E BELLA! E CLARU AS 0UTRAS PERSUNAGENS

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  22. Ainda não vi o filme e com 36 anos era bastante séptica quanto aos livros. Uma história de uma miúda de 16 ou 17 anos que se apaixona por um vampiro!Leitura de adolescentes! Nem pensar!

    No entanto, numa troca de livros entre amigos, um recomendou-me o primeiro dizendo que não iria parar de ler! Bem, porque não começar! Primeiras páginas, que rídiculo, livro de adolescente! Nem percebo porque estou a ler isto! Páginas seguintes: ler, ler, ler até mais não!
    Alugar o filme e ver. Comentário: Que porcaria. Ainda por cima, o Pattison comparativamente com a descrição do Deus Grego do livro não é nada de geito! Porque é que os filmes nunca são tão bons como os livros? Resposta do meu marido: porque os realizadores têm de colocar uma história de 500 páginas num filme de 2h00!!! Livro seguinte: de imediato! Ler, ler, Ler!
    Aluger de filme: Melhorzito: Já estava viciada, não podia ser imparcial. Há que revê-lo novamente. Comentário: Afinal o Pattison é óptimo (voz penetrante e porte devastador!! O seu arrepio e gemido ao beijar Bella quando a deixa em casa depois da sua festa de anos é qualquer coisa de penetrante (gemido de prazer ou dor?).

    Ler de imediato 3º livro, sem parar. Que chatice vou ter de esperar para ver o filme!

    Ler de imediato último livro (De mais!!). Bolas e agora acabou? Não, não pode ser, como vou viver sem o meu Edward?

    CONCLUSÃO: Ainda não vi o filme Eclipse. Pois é quase como o sexo tântrico: Aguenta-se para saborear melhor! Mas quis ver as críticas para me precaver.

    O que interessa aqui não é o conteúdo dos livros, não é se a história é fantasiosa ou não, rídicula ou com pouco conteúdo. O que interessa é a capacidade da escritora conseguir envolver o leitor na história, sem parar de ler. Fazê-lo perder noites de sono só para ler. Fazer com que o leitor sinta as emoções, com que tenha o coração a bater a mil para saber o fim do livro e que quando o termina queira ler o seguinte e o seguinte. É ter uma sensação de perda quando se chega ao fim do último. É quase querer obrigar o autor a escrever mais e mais e mais.
    O importante aqui é realmente isto, o que poucos autores conseguem. Há que dar a mão à palmatória. O importante é conseguir-se mobilizar uma legião de pessoas para a leitura desenfreada. Desde adolescentes (com tão poucos hábitos de leitura)a pessoas adultas. OK cetamente mais do sexo feminino, naturalmente pois trata-se de um amor impossível, de um homem, que é descrito detalhadamente como um Adonis que qualquer mulher deseja ter. Quem não é a mulher que ao embrenhar-se na leitura se esquece da figura fransina e pouco interesante de Bella e se coloca no seu papel?
    Creio que até o meu marido teve ciúmes dos livros!!!

    Logicamente que um best seller (significado diferente de um bom livro literário) dá quase sempre origem a um filme, lá pelas terras do tio Sam. As últimas evidências disso foram os best seller de Dawn Drown que deram origem a filmes, estes sim mesmo mediocres!

    Mas a verdade é que sendo mediocre ou não as salas de cinemas enchem e isso é importante, o objectivo é esse e é conseguido!

    Vou ver o filme esta semana e sei que apesar de ter terminado a leitura da saga em Abril, vou-me deliciar, independentemente da qualidade artística, do desempenho dos actores ou da qualidade de luz, som e imagem serem maus! O que interessa mais uma vez não é o conteúdo mas sim a capacidade de nos prender quer à leitura quer ao grande ecrã!!

    Já agora, acabei de ler o Nomada. Creio que o quis ler acreditando que esperimentaria de novo as mesmas sensações da saga Twiligt. Enganei-me, as sensações não são as mesmas. Sou outras também elas inexplicáveis. Uma mistura de aflição, preocupação, sensação de vazio mental, sofrimento pelos outros e vontade de se ser altruísta! Mais uma vez a escritora está de parabéns. O livro é fantástico. Surreal mas fantástico, tirando os erros de tradução ou impressão que me aborrecem à brava!

    Cumprimentos a todos!

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  23. Finalmente percebi de onde (muito provavelmente) vieram as acusações que me têm feito quanto a ter escrito esta crítica com base em ideias pré-concebidas e, portanto, não-originais. E assim sendo, sinto necessidade de me defender.

    Hoje, enquanto tomava o pequeno-almoço, apanhei a repetição do programa "Curto-Circuito" da passada 5ª feira. Não tenho muito por hábito ver esse programa, mas como estavam precisamente a falar sobre o "Eclipse", decidi ver qual era a opinião do crítico do programa (do qual agora não me recordo do nome).
    Ora qual foi a minha surpresa ao verificar que ele focou exactamente todos os pormenores de que eu aqui falei. Até o fenómeno Harry Potter foi abordado, pelo que as nossas análises são perfeitamente idênticas. Como este programa emitiu 3 dias antes de eu aqui ter publicado a minha crítica, compreendo que muitos tenham pensado que eu roubei as análises de outro crítico.
    Pois bem, tal não corresponde (de forma alguma) à verdade. Para começar, a tarde em que esse programa foi transmitido foi precisamente a tarde que eu escolhi para ver o filme no cinema. Como tal, nem sequer estava em casa. Garanto-vos também que não vi a repetição do dia seguinte. Escutei as opiniões do crítico referido apenas hoje, 3 ou 4 dias depois de publicar a minha crítica.

    Aquilo que se comprova é o seguinte: qualquer crítico (isento de alguma ligação afectiva com a obra de Stephenie Meyer) denota exactamente as mesmas falhas neste filme de David Slade. Precisamente porque elas são mais que óbvias.

    Com este último comentário da minha parte, tento apenas defender a minha honra de todos aqueles que, de certa forma, me têm vindo a acusar de plágio, falta de originalidade e/ou falta de seriedade. Uma vez mais, reitero que as minhas críticas são escritas, única e exclusivamente, com base na minha noção do que é bom cinema. E não com base em ideias pré-concebidas.

    Cumprimentos a todos os leitores do Portal Cinema

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  24. Concordo com o Rui quando diz que os livros não são para aqui chamados. Um livro é um livro e um filme é um filme. Sou uma leitora compulsiva e esta saga foi uma das mais belas historias que eu ja li, no entanto, os filmes não fazem, de modo algúm, justiça à obra literaria. Mas isso é uma coisa a que já me habituei, sinto sempre algum desencanto quando vejo um filme adaptado de um livro do qual gostei.
    Na minha humilde opinião, estes filmes falham logo no argumento, ponto final.
    Quanto ao amanhecer, o livro está claramente dividido em duas partes e acho que só teria a ganhar, dada a extensão da história, dividindo também a adaptação cinematográfica em dois. Desejo melhor sorte para esta última obra, se bem que parece-me que os fãs da saga perdoam tudo...

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  25. "AMU VER U AMUR DE BELLA E EDUARD SA0 FILMES MESMUS FANTASTICUS UM VAMPIR0 A SALVAR UMA HUMANA........... T0D0S 0S DIAS A ESPERA DE VEJU CREPUSCUL0, LUA NUVA ECLIPSE E JA SEI A HISTURIA DU N0V0 FILME U AMANHECER BRUTAL MESMU É UM FILME MESM0 DE PAIXA0 EE AMUR .................. PEÇUVUS UMA CUISA NA0 ACABEMA V0SSA HISTURIA CUM U FLME AMANHECER CUNTINUEM PUR FAVUR!!!!!!!! UM BRANDE BEIJU PARA U EDUARD E BELLA! E CLARU AS 0UTRAS PERSUNAGENS" LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

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  26. é espectacular este filme e quem nao gosta hnao come nao ten de estar pha i a dizer mal da saga !!!!

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  27. kkkkkkkkkkkkk
    Gostei muito da crítica, a mais ampla em detalhes e a melhor que li até agora sobre o filme... Gostei do blog muito bom mesmo..!

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  28. Rui Madureira,
    Acabei de descobrir seu blog e li algumas das suas criticas e gostei bastante da sua abordagem e da riqueza de detalhes...adoro literatura e os filmes baseados em livros sempre chamam minha atenção. Fiquei muito curiosa para saber se você leu algum livro da Meyer e se você já pensou em escrever um blog sobre livros. Parabéns pelo blog!

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  29. Cara Adriana,

    É bom saber que gostou do nosso blog. Respondendo à questão que levantou, devo dizer que nunca li nenhum livro da Stephenie Meyer, pelo que não posso fazer qualquer tipo de apreciação da sua escrita. Neste caso em particular, posso apenas analisar o filme que resultou da sua obra. Também nunca me passou pela cabeça iniciar um blog sobre literatura. Sinto-me muito mais confortável na Sétima Arte, apesar de apreciar (naturalmente) bons livros e boas escritas. Mas quem sabe, pelo menos fica aqui uma ideia para o futuro...

    Cumprimentos e não deixe de visitar o Portal

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  30. Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer muito a um grande lançador de feitiços chamado Dr.Azaka, que trouxe de volta minha felicidade, trazendo de volta meu ex-amante depois de muitos meses de separação e solidão. Com isso estou convencido de que você é enviado a esta palavra para resgatar as pessoas de um desgosto e também a solução para todos os problemas de relacionamento. para aqueles que têm um problema de relacionamento ou outro,por que não contatar o Dr.Azaka em seu email:Azakaspelltemple4@gmail.com

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