Realizado por James Wong
Com Emmy Rossum, James Marsters, Jamie Chung, Justin Chatwin
O escritor/ ilustrador Akira Toriyama criou em 1984 uma pequena história sobre um pequeno rapazinho chamado Goku que parte numa enorme aventura para tentar encontrar as Sete Bolas do Dragão, que conferem ao seu possuidor a possibilidade de concretizar o seu maior sonho. A história foi publicada pela Weekly Shōnen Jump sob o título de “Dragonball” e, posteriormente, foi transformada num anime pela Toei Animation, anime esse que foi exibido em vários países e que acabou por transformar “Dragonball” num dos melhores e mais famosos desenhos animados asiáticos do último século. A 20th Century Fox adquiriu em 2001 os direitos sobre “Dragonball” e decidiu adaptar a sua história ao cinema através de um filme em live-action, uma decisão que deixou milhões de fãs em êxtase, no entanto, este sentimento rapidamente se esfumou quando saíram os seus primeiros elementos promocionais que não deixavam antever um filme interessante mas sim um filme medíocre, um receio que acabou por se confirmar quando “Dragonball Evolution” finalmente estreou na Ásia e na América do Norte. É verdade que “Dragonball Evolution” utiliza o nome de “Dragonball”, mas também é verdade que este filme não tem muito a ver com a famosa história criada por Akira Toriyama, assim sendo, os admiradores do verdadeiro “Dragonball” vão certamente ficar desiludidos com este fraquíssimo filme que tentou, sem sucesso, adaptar “Dragonball” a Hollywood mas que acabou por não se aproximar minimamente da qualidade do mítico mangá/anime.
A história de “Dragonball Evolution” é centrada em Goku (Justin Chatwin), um adolescente com incríveis poderes sobrenaturais, que parte em busca do Mestre Roshi (Yun-Fat Chow), um conceituado mestre de artes marciais, após o brutal homicídio do seu avô. Goku quer que o Mestre Roshi lhe ensine novas técnicas que lhe permitam derrotar Lord Piccolo (James Marsters), um malévolo extraterrestre que pretende obter as Sete Bolas do Dragão, um místico artefacto que confere ao seu possuidor a possibilidade de concretizar qualquer sonho. A luta entre Goku e Picollo será renhida mas Goku terá o valioso apoio de vários aliados, como Chi-Chi (Jamie Chung), Yamcha (Joon Park) e Bulma (Emmy Rossum). O enredo desta obra não é muito fiel ao da história criada por Akira Toriyama, no entanto, nunca se poderia pedir a James Wong que nos contasse o “King Piccolo Arc” em apenas oitenta minutos quando no anime este é porventura um dos arcos narrativos mais explorados da primeira série de “Dragonball” mas, ainda assim, era de esperar muito mais deste “Dragonball Evolution”, um filme medíocre que nos oferece uma narrativa extremamente sofrível que é pautada por inúmeros erros crassos e imperdoáveis que incluem o facto de Goku não precisar de ter uma cauda para se transformar num visualmente ridículo Oozaru (Gorila Gigante), ou o facto de Goku ser um estudante normal que só se preocupa com mulheres e com a sua estética, contrariando assim a fantástica personalidade do verdadeiro Goku, no entanto, o seu maior erro reside na não inclusão de icónicas personagens da primeira série como o Krillin ou o Imperador Pilaf. As próprias personagens que aparecem em “Dragonball Evolution” são verdadeiras caricaturas/sombras das personagens que aparecem no mangá/anime, assim sendo, somos confrontados com um Goku mais velho e muito menos carismático, uma Bulma mais madura e menos feminina, uma Chi-Chi mais astuta e menos sonhadora, um Yamcha inútil e demasiado bonzinho, um Mestre Roshi muito menos controverso e cómico e, acima de tudo, um Lord Piccolo absolutamente ridículo e nada temível.
O seu enredo também é muito confuso e enfadonho, dois defeitos que são claramente exponenciados pelo ritmo inconstante a que se desenvolve a narrativa. O seu inicio é portanto muito aborrecido, porque perde muito tempo com elementos triviais que pouco acrescentam à história, tempo esse que poderia ter sido melhor utilizado no seu desenvolvimento ou na sua conclusão, duas partes que são abordadas à pressa e que deixam muitas perguntas sem respostas, assim sendo, nunca descobrimos porque é que o Lord Piccolo precisa das Sete Bolas para conquistar o mundo quando tem poder suficiente para o fazer sem o auxilio de Shen Long (Dragão Sagrado) ou de Oozaru. A narrativa de “Dragonball Evolution” é claramente mais fraca que a de “Dragonball”. As lutas deste filme também são muito mais fracas. As sequências de combate de “Dragonball” eram extremamente tácticas e cheias de sentimento, mas as várias lutas que pautam “Dragonball Evolution” não têm qualquer espírito ou qualidade, são apenas lutas vazias com muitos efeitos visuais que são muito mal utilizados por James Wong, mas tenho que admitir que o icónico Kamehameha até é habilmente ilustrado. O seu elenco também não nos oferece uma performance colectiva muito convincente, no entanto, Yun-Fat Chow até nos oferece um trabalho minimamente razoável como Mestre Roshi, algo que Justin Chatwin, James Marsters e Emmy Rossum não nos ofereceram com as suas respectivas personagens. Em suma, “Dragonball Evolution” é um péssimo filme que se assume como uma verdadeira afronta contra “Dragonball” e contra os seus leais fãs.
Com Emmy Rossum, James Marsters, Jamie Chung, Justin Chatwin
O escritor/ ilustrador Akira Toriyama criou em 1984 uma pequena história sobre um pequeno rapazinho chamado Goku que parte numa enorme aventura para tentar encontrar as Sete Bolas do Dragão, que conferem ao seu possuidor a possibilidade de concretizar o seu maior sonho. A história foi publicada pela Weekly Shōnen Jump sob o título de “Dragonball” e, posteriormente, foi transformada num anime pela Toei Animation, anime esse que foi exibido em vários países e que acabou por transformar “Dragonball” num dos melhores e mais famosos desenhos animados asiáticos do último século. A 20th Century Fox adquiriu em 2001 os direitos sobre “Dragonball” e decidiu adaptar a sua história ao cinema através de um filme em live-action, uma decisão que deixou milhões de fãs em êxtase, no entanto, este sentimento rapidamente se esfumou quando saíram os seus primeiros elementos promocionais que não deixavam antever um filme interessante mas sim um filme medíocre, um receio que acabou por se confirmar quando “Dragonball Evolution” finalmente estreou na Ásia e na América do Norte. É verdade que “Dragonball Evolution” utiliza o nome de “Dragonball”, mas também é verdade que este filme não tem muito a ver com a famosa história criada por Akira Toriyama, assim sendo, os admiradores do verdadeiro “Dragonball” vão certamente ficar desiludidos com este fraquíssimo filme que tentou, sem sucesso, adaptar “Dragonball” a Hollywood mas que acabou por não se aproximar minimamente da qualidade do mítico mangá/anime.
A história de “Dragonball Evolution” é centrada em Goku (Justin Chatwin), um adolescente com incríveis poderes sobrenaturais, que parte em busca do Mestre Roshi (Yun-Fat Chow), um conceituado mestre de artes marciais, após o brutal homicídio do seu avô. Goku quer que o Mestre Roshi lhe ensine novas técnicas que lhe permitam derrotar Lord Piccolo (James Marsters), um malévolo extraterrestre que pretende obter as Sete Bolas do Dragão, um místico artefacto que confere ao seu possuidor a possibilidade de concretizar qualquer sonho. A luta entre Goku e Picollo será renhida mas Goku terá o valioso apoio de vários aliados, como Chi-Chi (Jamie Chung), Yamcha (Joon Park) e Bulma (Emmy Rossum). O enredo desta obra não é muito fiel ao da história criada por Akira Toriyama, no entanto, nunca se poderia pedir a James Wong que nos contasse o “King Piccolo Arc” em apenas oitenta minutos quando no anime este é porventura um dos arcos narrativos mais explorados da primeira série de “Dragonball” mas, ainda assim, era de esperar muito mais deste “Dragonball Evolution”, um filme medíocre que nos oferece uma narrativa extremamente sofrível que é pautada por inúmeros erros crassos e imperdoáveis que incluem o facto de Goku não precisar de ter uma cauda para se transformar num visualmente ridículo Oozaru (Gorila Gigante), ou o facto de Goku ser um estudante normal que só se preocupa com mulheres e com a sua estética, contrariando assim a fantástica personalidade do verdadeiro Goku, no entanto, o seu maior erro reside na não inclusão de icónicas personagens da primeira série como o Krillin ou o Imperador Pilaf. As próprias personagens que aparecem em “Dragonball Evolution” são verdadeiras caricaturas/sombras das personagens que aparecem no mangá/anime, assim sendo, somos confrontados com um Goku mais velho e muito menos carismático, uma Bulma mais madura e menos feminina, uma Chi-Chi mais astuta e menos sonhadora, um Yamcha inútil e demasiado bonzinho, um Mestre Roshi muito menos controverso e cómico e, acima de tudo, um Lord Piccolo absolutamente ridículo e nada temível.
O seu enredo também é muito confuso e enfadonho, dois defeitos que são claramente exponenciados pelo ritmo inconstante a que se desenvolve a narrativa. O seu inicio é portanto muito aborrecido, porque perde muito tempo com elementos triviais que pouco acrescentam à história, tempo esse que poderia ter sido melhor utilizado no seu desenvolvimento ou na sua conclusão, duas partes que são abordadas à pressa e que deixam muitas perguntas sem respostas, assim sendo, nunca descobrimos porque é que o Lord Piccolo precisa das Sete Bolas para conquistar o mundo quando tem poder suficiente para o fazer sem o auxilio de Shen Long (Dragão Sagrado) ou de Oozaru. A narrativa de “Dragonball Evolution” é claramente mais fraca que a de “Dragonball”. As lutas deste filme também são muito mais fracas. As sequências de combate de “Dragonball” eram extremamente tácticas e cheias de sentimento, mas as várias lutas que pautam “Dragonball Evolution” não têm qualquer espírito ou qualidade, são apenas lutas vazias com muitos efeitos visuais que são muito mal utilizados por James Wong, mas tenho que admitir que o icónico Kamehameha até é habilmente ilustrado. O seu elenco também não nos oferece uma performance colectiva muito convincente, no entanto, Yun-Fat Chow até nos oferece um trabalho minimamente razoável como Mestre Roshi, algo que Justin Chatwin, James Marsters e Emmy Rossum não nos ofereceram com as suas respectivas personagens. Em suma, “Dragonball Evolution” é um péssimo filme que se assume como uma verdadeira afronta contra “Dragonball” e contra os seus leais fãs.
Classificação – 1 Estrela Em 5
13 Comentários
Achei este filme bastante ridiculo LOOOOOOL
ResponderEliminarmedo, muito medo... Que terrível adaptação ao cinema.
ResponderEliminarSarah
http://depoisdocinema.blogspot.com
vcs deveriam por os nomes do filmes, em portugues na lista de critica, pois estamos no brasil, nem todos sabem os nomes dos filmes em ingles, se vcs querem ser pseudo intelectuazinhos pondo os nomes dos filmes em ingles soh pra mostrar que sabem quais sao eles, estao perdendo publico!
ResponderEliminarAnônimo, no Brasil o filme foi lançado com o nome em Inglês, ao contrário de Portugal, onde evolution virou evolução.
ResponderEliminarQuanto à crítica em si, concordo plenamente, e vou além: embora as esferas do dragão sejam onipresentes em toda a saga, a trama centraliza-se mais no primeiro arco, onde Goku era criança. Pikolo só aparece mais tarde. Gohan nem existia no início, apenas em lembranças de Goku, e foi morto acidentalmente. Mas o que mais incomoda é o desprezo pelo visual. Onde estão os cabelos verdes de Bulma ou o visual punk de Goku, ridiculamente esboçados nos cabelos de Chatwin.
Enfim, tomara que não resolvam fazer uma continuação, ou, que pelo menos, entregue a adaptação a alguém mais competente, como, talvez, Sam Reimi.
o pior que vi que no oriente fez sucesso e ja prometeram a cobtibuaçao da saga, vi alguns comentarios de um, site de critica que o melhor foi bao querer fazer os personagens iguais os do desenho, vai wntender essa loucura, como se fosse dificil hoje uma pessoa com cabelo, azul, amarelo, vermelho, roxo, mudaram toda a historia uma bosta...
EliminarSe dragon ball evolution fosse fiel ao anime ele ia ser no minimo para 16 anos por causa da cena q goku tira a calcinha de bulma, os negocios do mestre kame e as outras coisas que fizeram dragon ball bem engraçado
ResponderEliminarrealmente esse filme é muito ruim,sei la,eles deviam imitar mais o anime,estavam tentando fazer o goku descolado da escola affz bem cara de hollywod
ResponderEliminarEu ameii muito bom este filme eu já assistir mais de 8 veses.
ResponderEliminarSerá que vão fazer o 2 se fazer tomare que seja muito mais legal que este *-*
tá brincando né?? porra esse filme não deveria nunca ter o nome de dragon ball .. eu ja li o mangá inumeras vezes .. o mundo de dragon ball é totalmente diferente da "terra" a qual conhecemos ... onde existem dragoes e animais bizarros e nem mesmo mostrou a parte das capsulas
ResponderEliminarafffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff já assisti esse filme, nem sei como me atevi a assistir uma segunda vez,é muito chato eu concordo e muito com essa crítica fala a mais pura verdade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminaressa crítica fala a mais pura verdade
ResponderEliminargostei do filme,nao me critiquem,mas seriamente,nao tem nada a ver
ResponderEliminarA matéria está errada. O título do mangá é "Dragon Ball", separado.
ResponderEliminarUma das bizarrices que o filme fez foi juntar o nome pra "Dragonball"