Crítica – Drive Angry 3D (2011)

Realizado por Patrick Lussier
Com Nicolas Cage, Amber Heard, William Fichtner

Sempre defendi que uma obra deve ser válida naquilo que se propõe ser, é o acontece com Drive Angry sobretudo através do 3D. Os recursos bem aproveitados da tridimensionalidade apresentam-nos uma história de uma vingança muito muito sangrenta que assenta na típica dualidade, tão cara aos norte-americanos, da luta suprema entre o Bem e o Mal, elevada a extremos divinos. Nesta história, o protagonista (Nicolas Cage)  tenta a tudo custo resgatar a neta, sequestrada pelo pai, um alucinado líder de uma seita religiosa,  na companhia de uma empregada de bar (Amber Heard) que se revela bem mais dura do que aparenta. Daqui em diante tudo acontece.


Evocação clara de um cinema grindhouse bem ao gosto dos anos 70, Drive Angry é um banho de sangue, sexo e velocidade. É de referir que a cena do massacre durante a qual Nicolas Cage faz sexo com uma empregada ficará na memória do cinema. Para além deste momento sublime temos seitas religiosas, mulheres atraentes, durões, balas dirigidas ao espectador, figuras enigmáticas e instantes de algum bem conseguido humor. Obviamente não se pode esperar uma sublime narrativa nem uma construção perfeita das personagens de um filme como este, nem sequer uma obra de arte memorável mas não deixa de ser um agradável momento de entretenimento e no fundo um filme de homenagem a um década de cinema de horror quase ridículo.


Classificação - 3 Estrelas Em 5

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