O segundo dia oficial do festival trouxe o realizador Artur Serra Araújo de volta à cidade invicta. Com “Suicídio Encomendado”, o cineasta português surpreendeu tudo e todos ao arrecadar o Prémio Especial do Júri no Fantasporto 2007. Não sendo já um desconhecido, a edição deste ano decidiu reservar-lhe um cantinho muito especial na programação, exibindo-lhe a longa-metragem “A Moral Conjugal” em horário nobre de um sábado à noite e em regime de antestreia mundial. Nada mau para um produto cinematográfico nacional. Mas algo que só põe a nu a forma cada vez mais notória como o Fantasporto apoia o cinema português, afirmando-se como uma autêntica montra de luxo para muitos jovens realizadores lusitanos.
Todavia, por muito que seja de louvar esta aposta no cinema nacional, o filme deste sábado que todos realmente queriam ver era “Juan de los Muertos”, o primeiro (e propositadamente tresloucado) filme de zombies cubano. Como seria de esperar ante uma premissa tão invulgar e prometedora, o grande auditório do Teatro Rivoli voltou a acolher uma grande enchente pela segunda noite consecutiva. Antes de as portas abrirem quase não se encontrava espaço para andar no átrio do Rivoli, tal era a massa de gente animada e entusiasmada que por ali se encontrava. Mas às 23:15h em ponto as portas desaferrolharam-se finalmente e o grande auditório ficou a rebentar pelas costuras em poucos minutos. Uma vez mais, tivemos a oportunidade de escutar as palavras comovidas de um dos actores do elenco antes de a fita começar a rolar, bem como as palavras de agradecimento do realizador e do produtor da curta-metragem “8”, que antecedeu a exibição do grande filme da noite. Filme esse que cumpriu com tudo aquilo que prometia. Um dos organizadores do festival havia referido que “Juan de los Muertos” era do tipo de filme que (infelizmente) só encontrava espaço de exibição num festival como o Fantas, tal era a sua irreverência e invulgaridade. E de facto não duvidamos que este tenha sido um dos melhores e mais divertidos filmes desta 32ª edição do Fantasporto. “Juan de los Muertos” é uma espécie de “Shaun of the Dead” adaptado à realidade cubana. E a loucura que paira sobre toda a película é tão grandiosamente deliciosa que o público do Rivoli praticamente não ficou mais de cinco minutos sem soltar uma boa gargalhada. E no final, conforme se esperava, um coro bombástico de aplausos quase rebentou com as portas do grande auditório.
Mas a noite não ficou por aqui, pois a seguir a “Juan de los Muertos” foi a vez de “Some Guy Who Kills People” entrar em acção. Por comparação directa com a película cubana, esta obra de Ryan Levin saiu claramente a perder, já que não possui nem metade do brilhantismo da primeira. Ainda assim não deixou de ser uma surpresa razoável, reservando-nos bons momentos de comédia mesclados com a habitual dose de sangue a jorros.
PS: Este Domingo o Portal Cinema vai concentrar-se única e exclusivamente nos Óscares 2012. Como tal, o “Diário do Fantas” estará de regresso na terça-feira.
Todavia, por muito que seja de louvar esta aposta no cinema nacional, o filme deste sábado que todos realmente queriam ver era “Juan de los Muertos”, o primeiro (e propositadamente tresloucado) filme de zombies cubano. Como seria de esperar ante uma premissa tão invulgar e prometedora, o grande auditório do Teatro Rivoli voltou a acolher uma grande enchente pela segunda noite consecutiva. Antes de as portas abrirem quase não se encontrava espaço para andar no átrio do Rivoli, tal era a massa de gente animada e entusiasmada que por ali se encontrava. Mas às 23:15h em ponto as portas desaferrolharam-se finalmente e o grande auditório ficou a rebentar pelas costuras em poucos minutos. Uma vez mais, tivemos a oportunidade de escutar as palavras comovidas de um dos actores do elenco antes de a fita começar a rolar, bem como as palavras de agradecimento do realizador e do produtor da curta-metragem “8”, que antecedeu a exibição do grande filme da noite. Filme esse que cumpriu com tudo aquilo que prometia. Um dos organizadores do festival havia referido que “Juan de los Muertos” era do tipo de filme que (infelizmente) só encontrava espaço de exibição num festival como o Fantas, tal era a sua irreverência e invulgaridade. E de facto não duvidamos que este tenha sido um dos melhores e mais divertidos filmes desta 32ª edição do Fantasporto. “Juan de los Muertos” é uma espécie de “Shaun of the Dead” adaptado à realidade cubana. E a loucura que paira sobre toda a película é tão grandiosamente deliciosa que o público do Rivoli praticamente não ficou mais de cinco minutos sem soltar uma boa gargalhada. E no final, conforme se esperava, um coro bombástico de aplausos quase rebentou com as portas do grande auditório.
Mas a noite não ficou por aqui, pois a seguir a “Juan de los Muertos” foi a vez de “Some Guy Who Kills People” entrar em acção. Por comparação directa com a película cubana, esta obra de Ryan Levin saiu claramente a perder, já que não possui nem metade do brilhantismo da primeira. Ainda assim não deixou de ser uma surpresa razoável, reservando-nos bons momentos de comédia mesclados com a habitual dose de sangue a jorros.
PS: Este Domingo o Portal Cinema vai concentrar-se única e exclusivamente nos Óscares 2012. Como tal, o “Diário do Fantas” estará de regresso na terça-feira.
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