Realizado por Scott Derrickson
Com Ethan Hawke, Juliet Rylance, Fred Dalton Thompson
Género - Terror
Sinopse - Ellison (Ethan Hawke) é um escritor que, para tentar encontrar a sua próxima história de sucesso, muda-se com a sua família para uma casa onde uma família inteira foi assassinada. Ao encontrar vários vídeos caseiros que mostram outras famílias a serem assassinadas, Ellison decide começar a investigar estes estranhos casos e chega à conclusão que o responsável é uma entidade sobrenatural e que a sua família pode estar em perigo.
Crítica – A premissa de “Sinister” não abona muito a seu favor mas, ao contrário da vasta maioria dos filmes de terror atuais com uma temática sobrenatural, esta obra de Scott Derrickson consegue dar-nos quase tudo aquilo que esperamos encontrar num razoável filme deste género, ou seja, uma intriga penetrante e com algumas surpresas e sequências assustadoras à mistura. O seu enredo está cheio de clichés, elementos idiotas e situações ridículas, mas se ignorarmos estes problemas então chegamos à conclusão que a sua trama resulta e assusta. A construção mental e emocional do seu interveniente central, Ellison, é curiosa mas não é brilhante, no entanto, o seu irritante carácter intelectual e zeloso acaba por encaixar lindamente na estrutura e desenvolvimento do mistério central deste sinistro e intimidante filme que felizmente não é nada monótono, já que nos obriga a esperar pelas inevitáveis surpresas que, verdade seja dita, são realmente surpreendentes e satisfatoriamente maquiavélicas. A sua conclusão é por isso muito interessante, muito embora não seja antecedida de um desenvolvimento soberbo, ritmado ou intenso mas que cumpre os requisitos mínimos ao preparar tudo o que interessa com o devido suspense e sapiência.
A realização de Scott Derrickson também funciona muito bem. Tal como em “The Exorcism of Emily Rose” (2005), Derrickson apostou em planos inteligentes e algo íntimos que traduzem o espirito sombrio e sobrenatural deste filme que, ao contrário do mais conhecido filme de terror do cineasta, tem um argumento mais imprevisível. O seu elenco é, no meu entender, um dos seus elementos mais fracos. É injusto dizer que Ethan Hawke tem uma performance medíocre, mas a sua forma de estar acaba por afetar a sua personagem e o nosso interesse no seu progresso, no entanto, está melhor que os restantes atores do elenco como Vincent D'Onofrio ou a desconhecida Juliet Rylance. Eu não apostaria muito em “Sinister”, mas após o ver só posso dizer que é uma agradável surpresa dentro do género, mas convém referir que, tal como muitos outros filmes de terror, tem alguns clichés e coisas parvas que acabam por não se sobrepor aos seus melhores elementos.
A realização de Scott Derrickson também funciona muito bem. Tal como em “The Exorcism of Emily Rose” (2005), Derrickson apostou em planos inteligentes e algo íntimos que traduzem o espirito sombrio e sobrenatural deste filme que, ao contrário do mais conhecido filme de terror do cineasta, tem um argumento mais imprevisível. O seu elenco é, no meu entender, um dos seus elementos mais fracos. É injusto dizer que Ethan Hawke tem uma performance medíocre, mas a sua forma de estar acaba por afetar a sua personagem e o nosso interesse no seu progresso, no entanto, está melhor que os restantes atores do elenco como Vincent D'Onofrio ou a desconhecida Juliet Rylance. Eu não apostaria muito em “Sinister”, mas após o ver só posso dizer que é uma agradável surpresa dentro do género, mas convém referir que, tal como muitos outros filmes de terror, tem alguns clichés e coisas parvas que acabam por não se sobrepor aos seus melhores elementos.
Classificação – 3 Estrelas em 5
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