Crítica - Parker (2013)

Realizado por Taylor Hackford 
Com Jason Statham, Jennifer Lopez, Michael Chiklis 

Já começamos a associar Jason Statham a filmes medianos de ação. Esta associação pode parecer injusta, mas ganha novamente força quando o vemos no elenco de “Parker”. Tal como os nada ilustres ou memoráveis “Safe” (2012), “Blitz” (2011) ou “Killer Elite” (2011), “Parker” é um medíocre filme de ação com uma narrativa muito básica, mas com uma certa dose de violência que tem tudo para cativar as massas. A sua fraca história centra-se em Parker (Jason Statham), um assaltante ousado e meticuloso, que se especializou em planear e executar assaltos aparentemente impossíveis. Tudo o que exige à sua equipa é lealdade absoluta e estrita adesão ao plano. Quando durante um assalto, um descuido de um membro do seu grupo coloca toda a equipa numa situação de perigo, Parker recusa entrar num novo golpe, apesar de este ser pedido por Melander (Michael Chiklis), um poderoso chefe do crime local. Não estando disposto a aceitar um não como resposta, Melander ataca Parker, deixando-o como morto numa estrada deserta. Parker sobrevive ao ataque e decide vingar-se. Ele segue os seus atacantes até Palm Beach, onde assume a identidade de um texano rico à procura de comprar uma casa. Lá conhece Leslie (Jennifer Lopez), uma vendedora de imóveis com problemas financeiros e um enorme conhecimento da região. Ao descobrir que o grupo de Melander pretende roubar mais de cinquenta milhões de dólares em joias, Parker elabora um plano para sequestrar o prémio e assim executar a sua vingança. 


Pode ser dita muita coisa má sobre “Parker”, mas o que importa salientar é que estamos perante um filme genérico sem nenhuma marca distintiva e cheio de erros e falhas visíveis, que vale apenas pelas suas brutais sequências de ação que acabam por não ser assim tão entusiasmantes quanto isso. Já vimos Statham interpretar personagens semelhantes em tramas muito parecidas que, tal como a deste filme, pouco devem à criatividade e parecem estar condenadas a um desenvolvimento previsível e vulgar. A performance de Staham como Parker também é idêntica às suas performances passadas como Frank Martin em “Transporter” ou Chev Chelios em “Crank”, onde também interpretou, com a mesma energia e polivalência, uma pessoa violenta com bom coração que procura vingar-se de pessoas ainda mais malvadas que ele. O seu desempenho não é assim muito poderoso ou agradável, mas sempre é mais positivo que o da péssima Jennifer Lopez como a também péssima Leslie, uma personagem extremamente irritante e unidimensional que não beneficia em nada o sofrível argumento deste paupérrimo e nada empolgante filme de ação. 

Classificação - 1,5 Estrelas em 5

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