O FantasPorto 2013 começa oficialmente a 1 de Março de 2013 e estende-se até 10 de Março. Para além dos dois bons filmes de abertura – o clássico “Red Shoes” e o thriller “Mama” – ou o aclamado filme de encerramento – “Robot & Frank” – vão passar pelo FantasPorto 2013 várias longas-metragens de grande destaque, bem como algumas curtas muito interessantes como a curta nacional “Love’s Physics”, de Joana Mendes, que é apoiada pelo Portal Cinema. Vamos agora dar um pouco de relevo aos nossos destaques pessoais, mas pode sempre consultar toda a programação AQUI. Não se esqueça também que, este ano, o nosso colaborador Rui Madureira faz parte do Júri da Secção Fantástico.
Cinema Fantástico - Longas-Metragens
"Ace Attorney", de Takashi Miike (Japão)
É, inegavelmente, um dos grandes filmes deste FantasPorto. Esta adaptação cinematográfica do famoso videojogo jurídico “Ace Attorney” parece combinar vários elementos de luxo, sendo um deles a brilhante realização de Takashi Miike. "Ace Attorney" é refrescante e diferente, sendo por isso um dos grandes destaques desta edição.
"After", de Ryan Smith (EUA)
É das poucas grandes producões norte-americanas desta edição, mas não há dúvidas que “After”, de Ryan Smith, está no topo da lista de filmes que não pode perder neste FantasPorto. Protagonizado por Steven Strait, Karolina Wydra e Madison Lintz, “After” é um thriller de terror que narra a saga de vários sobreviventes de um desastre de viação que, ao acordarem, descobrem que são as únicas pessoas que restam na sua pequena cidade.
"Insensibles", de Juan Carlos Median (Espanha, Portugal, França)
Os nossos vizinhos e hermanos não param de nos surpreender com as suas produções de terror. Este “Insensibles” é mais um grande filme hispânico deste género, que promete não ficar atrás de grandes obras como “REC”, “Los Ojos de Julia” ou “Mientras Duermes”.
"Thale", de Aleksandre Nordaas (Noruega)
É das produções europeias mais curiosas e estranhas desta edição, mas atenção que isto não quer dizer que “Thale” é um filme esquisito, muito pelo contrário, esta produção é um hino à essência deste festival e promete não defraudar os fãs do cinema fantástico. A sua extravagante narrativa explora uma lenda nórdica, que se foca numa bela criatura mítica que é muito mais perigosa do que aparenta ser.
"Vanishing Waves", de Kristina Buozyte (Lituânia, França, Bélgica)
Este “Aurora” ou “Vanishing Waves” deixou o Festival de Neuchâtel de boca aberta, mas será que vai conseguir fazer o mesmo com os espetadores deste certame portuense? A ver vamos. Para já, “Vanishing Wave” promete muita coisa com a sua misteriosa trama, onde acompanhamos as experiências cientificas que um cientista faz numa jovem em coma.
Semana dos Realizadores
"Pietà", de Kim Ki-Duk (Coreia do Sul)
Venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 2012. Está tudo dito em relação às suas credenciais. “Pietà” é portanto um thriller que tem um dos maiores certificados de qualidade da indústria do cinema, por isso não pode de forma alguma perder a estreia, nas salas de cinema nacionais, desta grande obra sul-coreana, que exterioriza uma das correntes mais profundas e artísticas do cinema asiático.
"The Weight", de Jeon Kyu-Hwan (Coreia do Sul)
Realizado por Jeon Kyu-Hwan, “The Weight” tem levantado ondas um pouco por onde tem passado e, agora, chegou a hora de ser exibido no nosso país. Esta drama sul-coreano venceu o Prémio Gay e Lésbico no Festival de Veneza, mas deve ser encarado como uma obra normal e muito bem feita, que nos tenta sempre emocionar.
"Kauwboy", de Boudewijn Koole (Holanda)
Estreou no Festival de Berlim de 2012, onde venceu dos prémios menores mas importantes. Foi também galardoado nos Prémios Europeus de Cinema, o que prova que este holandês “Kauwboy” não é apenas mais um filme dramático. A sua tocante história promete derreter corações graças à sua complicada temática familiar, que foca várias problemáticas sociais importantes.
"White Tiger", de Karen Shaknazarov (Rússia)
O candidato da Rússia ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro é também o único filme russo que vai ser exibido neste certame, mas não é por isso que o deve ir ver. A razão para ir ao Fantas ver “White Tiger” prende-se, como é óbvio, com a sua excelência técnica e narrativa. Realizado por Karen Shaknazarov, “White Tiger” transporta-nos até à 2ª Guerra Mundial, mais precisamente até ao epicentro de um grande confronto militar que envolve um dos maiores estrategas do exército soviético.
"The Seasoning House", de Paul Hyett (Reino Unido)
É extenso mas é, muito provavelmente, um dos filmes mais intensos da Semana dos Realizadores do FantasPorto. Esta obra passou pelo famoso Festival de Sitges, onde arrancou muitos elogios e aplausos da imprensa, com o seu arriscado argumento que se assume como uma versão feminina e sensual da série “Prison Break”.
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