Os países dotados dos maiores mercados cinematográfico já escolheram os seus respetivos candidatos ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. A França, uma das crónicas candidatas à nomeação final, não escolheu como seu representante a comédia luso-francesa “A Gaiola Dourada”, de Rúben Alves, mas sim a cinebiografia “Renoir”, de Gilles Bourdos, uma produção romântica sobre um dos grandes amores do pintor francês Pierre-Auguste Renoir. “Renoir” já estreou em Portugal em Maio. A Itália decidiu enviar aos Óscares a comédia dramática “La Grande Bellezza”, o mais recente filme de Paolo Sorrentino, que este ano já passou pelo Festival de Cannes, onde conseguiu arrancar reações muito positivas por parte da crítica. A Alemanha, uma das grandes potências do cinema europeu, elegeu o thriller dramático “Two Lives”, de Georg Maas, Judith Kaufmann, para a representar nesta competitiva corrida ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, onde enfrentará a sempre difícil concorrência da Rússia e da Dinamarca, que este ano decidiram enviar, respetivamente, o drama histórico “Stalingrad”, de Fedor Bondarchuk, e o aclamado thriller dramático “The Hunt”, de Thomas Vinterberg. Todas estas produções europeias já são encaradas como fortes candidatas a uma das cinco nomeações finais ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, mas fora do mercado europeu também há fortes candidatos, como o drama iraniano “Le Passé”, de Asghar Farhadi, que assim regressará aos Óscares após ter conquistado em 2011 o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Uma Separação”. O mexicano “Heli”, de Amat Escalante, também deve ser encarado como um forte candidato à nomeação final. É de recordar que Portugal e Brasil também já escolheram os seus respetivos representantes – “Linhas de Wellington” e “O Som Ao Redor” – que atualmente não fazem parte da lista de favoritos da imprensa norte-americana para obterem uma das tão desejadas nomeações finais. Os nomeados finais dos Óscares 2014 serão revelados em Janeiro de 2014.
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