O Hobbit: A Desolação de Smaug - Estreia a 12 de Dezembro

 
Já falta muito pouco para a estreia nacional de “O Hobbit: A Desolação de Smaug”/ “The Hobbit: the Desolation of Smaug”, o segundo e penúltimo capítulo da trilogia de “The Hobbit”, a prequela da elogiada trilogia cinematográfica “O Senhor Dos Anéis”/ “The Lord of The Rings”, que é considerada por muitos especialistas como uma das principais produções comerciais do cinema moderno. Esta sua prequela não está a corresponder, pelo menos para já, as elevadas expetativas que foram criadas em seu redor, também porque o livro “O Hobbit” não tem a complexidade dramática e fantasiosa que os livros “O Senhor dos Anéis” têm, por isso é apenas natural que estas suas adaptações cinematográficas sejam um pouco menos espetaculares, mas apesar desta ser uma causa amplamente válida, também acho que “O Hobbit” não tem tido o sucesso esperado por causa da infeliz decisão que levou a MGM Pictures e a Warner Bros. a decomporem um livro relativamente pequeno em três filmes muito extensos, para assim tentarem obter o mesmo tipo de sucesso capitalista que tiveram com “O Senhor dos Anéis”. O problema aqui é que a série literária “O Senhor dos Anéis” é composta por três livros que, como já se sabe, foram transpostos para o grande ecrã em três adaptações cinematográficas que, em conjunto, perfizeram uma trilogia coesa e interessante que conquistou o mundo, já “O Hobbit” tem apenas como base um único livro, que não justificava claramente uma adaptação cinematográfica compartimentada em três longas-metragens com quase três horas de duração. É verdade que, desta forma, nenhum pormenor do livro de J. R. R. Tolkien será esquecido, mas também é verdade que esta estratégia cinematográfica claramente capitalista dos estúdios tem provocado vários problemas entre os espetadores, já que muitos se queixam do ritmo lento e enfadonho desta prequela, mas verdade seja dita que estes mesmos críticos esquecem-se, por vezes, que “O Hobbit” é um projeto muito mais calmo que o “O Senhor dos Anéis”, e que tem por isso menos batalhas e dramas humanos. É por esta razão que acho que a MGM e a Warner deveriam ter optado por avançar apenas com dois filmes, já que assim cobriam na mesma as principais matérias dos livros, e evitavam também potenciais chatices e críticas completamente desnecessárias, se bem que ficariam também sem um importante terço dos potenciais lucros desta nova saga que, apesar deste pequeno defeito, permanece ainda assim como um dos projetos de aventura e fantasia mais interessantes dos últimos anos. A prova disto está no sucesso que “O Hobbit: Uma Viagem Inesperada”/ “The Hobbit: An Unexpected Journey” teve junto da imprensa especializada e até junto do público-geral, sucesso esse que deverá ser replicado por este “O Hobbit: A Desolação de Smaug”, que promete ter mais ação e fantasia que o filme anterior, por isso é provável que os fãs de “O Senhor dos Anéis” se sintam um pouco mais àvontade com esta continuação, onde aparecerá, pela primeira vez de uma forma direta, o perigoso Dragão Smaug, o grande vilão desta prequela. “O Hobbit: A Desolação de Smaug”, de Peter Jackson, estreia a 12 de Dezembro em Portugal. Vai ver? 

Sinopse - A aventura de Bilbo Baggins, enquanto este viaja com o feiticeiro Gandalf e treze anões, liderados por Thorin Escudo-de-Carvalho, numa épica demanda para retomar a Montanha Solitária e o reino perdido dos anões de Erebor. Tendo sobrevivido ao início da sua inesperada viagem, a Companhia prossegue para Oriente, encontrando ao longo do caminho Beorn - capaz de mudar de pele - e um bando de aranhas gigantes, na traiçoeira Floresta Tenebrosa. Depois de escaparem aos perigosos Elfos da Floresta, os anões prosseguem para a Cidade do Lago e, finalmente, para a Montanha Solitária, onde terão de enfrentar o maior de todos os perigos, a mais aterrorizadora de todas as criaturas, que porá à prova não só a dimensão da sua coragem, como também os limites da sua amizade e o significado da própria viagem - o Dragão Smaug.

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