Crítica - Jessabelle (2014)

Realizado por Kevin Greutert
Com Sarah Snook, Mark Webber, Joelle Carter

Ao longo de pouco menos de uma hora e meia, "Jessabelle" apenas consegue garantir um lugar confortável no grande círculo de filmes de terror pouco assustadores e sem qualquer espécie de entusiasmo que, infelizmente, pouco fazem pela imagem do género ou pelo entretenimento do espectador. As suas grandes fraquezas não se refletem no entanto no seu único ponto de destaque e, aqui, sou obrigado a concordar com grande parte da crítica especializada quando esta coloca a apresentação mediática da jovem atriz Sarah Snook como a única coisa de jeito que sai desta medianíssima produção, já que com esta sua reveladora performance, Snook deixa antever que no futuro próximo poderá ser uma atriz a ter em conta em produções mais sérias e bem melhores.
Em "Jessabelle", Snook interpreta Jessie, uma jovem rapariga que, após sofrer um acidente de carro devastador, regressa ao Louisiana, para junto do seu apático pai e da mansão em ruínas da sua infância. É aqui que ela encontra alguns vídeos de tarot que a sua mãe fez para ela antes de morrer durante o seu parto e, ao ver os vídeos, sente uma presença sobrenatural dentro de casa que a faz perceber que as previsões da sua mãe podem ser terrivelmente precisas. É este o mote para mais uma produção de terror sobrenatural sem apelo, suspense ou temerárias sequências de tensão, muito por culpa da sua história pouco empolgante e repleta de espaços ocos e nada impactantes que não deixam, desta forma, muita margem de manobra para o desenvolvimento de uma intriga de alguma qualidade. É assim impossível descrever "Jessabelle" sem o classificar como um pobre filme de terror com uma parte final anticlimática e uma evolução pouco dada a sustos e tensão que, infelizmente, apenas tem potencial para ser recordado como um dos primeiros filmes de Sarah Snook, uma jovem atriz com potencial para ser uma das próximas meninas queridas de Hollywood.

Classificação - 1,5 Estrelas em 5

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