Com Guillermo García, Ignacio Montes, Hilda Abrahamz
Género - Dramédia
Sinopse - Para além de ser um grande um fotografo profissional com uma longa carteira de clientes, Diego é também um homossexual assumido que tem uma relação perfeitamente estável com Fabrizio. Diego é também pai de Armando, um jovem adolescente que já não fala com o seu pai há quase cinco anos, mas que entra novamente na vida de Diego, logo na altura em que Frabrizio é vítima de um violento ataque que o deixa em coma. Diego terá portanto que pôr de lado as suas emoções em relação ao que se passou com Frabizio e tentar recuperar o tempo perdido com Armando. Os dois têm de viver com as suas diferenças e tentar assim encontrar o que os une, independentemente da sua orientação sexual.
Crítica - Vencedor do Prémio Goya de Melhor Filme IberoLatino em 2013, "Azul Y No Tan Rosa" alcançou um gigantesco sucesso comercial na Venezuela, o seu país de origem, onde foi visto por mais de seiscentas mil pessoas ao longo de um período de seis meses, sendo por isso considerado por muitos como um dos grandes sucessos de sempre do cinema venezuelano e, verdade seja dita, há várias razões objetivas para isso. É, antes de mais, uma comédia dramática e familiar bastante acessível, cuja base narrativa aprofunda dois temas bastante polémicos e complexos: a homossexualidade e a família.
É um filme simples, apesar destes temas, porque "Azul Y Tan Rosa" consegue sempre dar-lhes uma perspectiva leve mas bem adulta, assim a questão homossexual é sempre abordada com grande requinte e sempre enquadrada numa perspetiva de compaixão, aceitação e alegria, algo que combina na perfeição com a abordagem do tema familiar, que promove um retrato de aproximação emocional entre um pai distante e um filho em plena rebeldia. A junção destes dois tópicos funciona muito bem e, apesar dos alertas contra a homofobia e dos pormenores dramáticos da relação familiar que sustenta o espírito do filme, não se pode dizer que "Azul Y Tan Rosa" seja um filme complicado, aliás estamos até perante uma obra digna de ser vista por todas as idades e por todos os quadrantes do grande público, visto tratar-se de um projeto emocionalmente abrangente e simples que, embora esteja longe de ser memorável, consegue entreter e cativar o espectador sem grandes exigências e fá-lo de uma forma muito competente.
É um filme simples, apesar destes temas, porque "Azul Y Tan Rosa" consegue sempre dar-lhes uma perspectiva leve mas bem adulta, assim a questão homossexual é sempre abordada com grande requinte e sempre enquadrada numa perspetiva de compaixão, aceitação e alegria, algo que combina na perfeição com a abordagem do tema familiar, que promove um retrato de aproximação emocional entre um pai distante e um filho em plena rebeldia. A junção destes dois tópicos funciona muito bem e, apesar dos alertas contra a homofobia e dos pormenores dramáticos da relação familiar que sustenta o espírito do filme, não se pode dizer que "Azul Y Tan Rosa" seja um filme complicado, aliás estamos até perante uma obra digna de ser vista por todas as idades e por todos os quadrantes do grande público, visto tratar-se de um projeto emocionalmente abrangente e simples que, embora esteja longe de ser memorável, consegue entreter e cativar o espectador sem grandes exigências e fá-lo de uma forma muito competente.
Classificação - 3 Estrelas em 5
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