Omega 3
Realizado por Eduardo del Llano
Com Daienys Fuentes, Carlos Gonzalvo
Género - Sci-Fi
Sinopse - Num futuro distante, uma Guerra Mundial tenta impor um modo de alimentação sã. A luta é entre os Cars (Carnívoros), os Macs (Macrobióticos), os Olis (Ovolácteos), os Vegs (Vegetarianos) e os Fruties (Frutiveros).
Crítica - O primeiro filme de ficção científica produzido inteiramente em Cuba é um razoável primeiro esforço por parte de um país sem muita tradição em géneros mais alternativos, mas como obra integral dentro de ficção científica, "Omega 3" não é muito digno de um registo positivo. Há que reconhecer valor a toda a equipa, especialmente a Eduardo del Llano, pelos riscos que foram tomados e pelas sensações levemente positivas que advêm desta obra, onde a ficção cientifica, a ação e até a comédia dão um certo ar de sua graças através de certas boas ideias, no entanto, o que acaba por nos ser apresentado não é positivo, mas pelo menos é um passo numa direção positiva. Classificação - 2 Estrelas em 5
México Barbaro
Realizado por Isaac Ezban, Laurette Flores Bornn, Jorge Michel Grau, Ulises Guzman, Edgar Nito, Lex Ortega, Gigi Saul Guerrero, Aaron Soto
Com Dulce Alexa, Sara Camacho, Lorena Gonzalez
Género - Terror
Sinopse - Uma antologia de oito curtas de terror que retratam várias lendas urbanas mexicanas com muito sangue e gore à mistura.
Crítica - Há muito gore gratuíto em todas as partes de "México Barbaro", uma antologia de terror mexicana que é, desde logo, um projeto divertido e curioso de se ver mas apenas e só para quem gosta de sequências de violência bem apimentadas com muito sangue. É certo que o ambiente geral desta produção é bastante semi-amador, mas dentro do excesso e da loucura, "México Barbaro" até pode resultar bem para um grupo bem restrito de pessoas. Classificação - 2 Estrelas em 5
Com Thomas Dekker, Brandon Beemer, Robert Englund
Género - Terror
Sinopse - O Dr. Andover (Englund) promete curar qualquer fobia com a sua revolucionária câmara do medo, no entanto, um ano após o tratamento, vários pacientes regressam à Clínica do Medo quando percebem que as fobias ainda estão bem presentes nas suas mentes.
Crítica - O conceito de "Fear Clinic" é bem curioso, mas o filme em si não é, infelizmente, muito interessante. O mesmo já não acontece, por exemplo, com a homónima minissérie que deu origem ao filme e que, de certa forma, parece aproveitar relativamente melhor o conceito de terror que atribui ao medo o cargo de vilão central e de principal denominador de suspense, tensão e pavor da história. É claro que a minissérie não é também um exemplo de primor de terror, mas pelo menos parece conduzir e desenvolver melhor este conceito do que esta banal longa metragem, onde os elementos de pavor são abordados sem qualquer tipo de emoção ou reação e onde também não é possível encontrar qualquer elemento minimamente razoável de violência psicológica ou gore, nem sequer nenhum momento de tensão ou real dúvida e hesitação. Para além de ser tudo muito previsível e nada digno de um filme de terror razoável, "Fear Clinic" está também dependente em demasia de medíocres interpretações de um elenco não muito competente, onde nem mesmo o experiente Robert Eglund consegue ir para além da banalidade. A direção de Robert Hall também está longe de ser convincente ou criativa, já que Hall poderia ter feito muito mais e melhor com este projeto que, francamente, poderia ter conseguido reunir alguma tração junto do género mas que se perdeu, como tantos outros, na vulgaridade cinematográfica, quer ao nível do aproveitamento do seu argumento, quer ao nível da sua imensa pobreza técnica. Classificação - 1,5 Estrelas em 5
Deadly Virtues: Love.Honour.Obey.
Realizado por Ate de Jong
Com Edward Akrout, Matt Barber, Megan Maczko
Género - Thriller
Sinopse - Um estranho invade, a meio da noite, uma casa num calmo bairro residencial e faz refém um casal. É este o início do pior fim de semana da vida de ambos.
Crítica - Na apresentação por video que fez no FantasPorto 2015 sobre "Deadly Virtues: Love.Honour.Obey", Ate de Jong prometeu que o filme valeria a pena e que os seus primeiros vinte minutos são muito intenso. Não quero dizer que Ate de Jong mentiu, mas pelo menos embelezou em demasia este fraquíssimo thriller pseudo psicológico, onde não há grande tensão a qualquer nível, aliás qualquer uma das suas sequências ditas mais fortes conseguem sempre roçar o bocejo e a parvoíce, aliás como todo o filme faz. Os seus primeiro vinte minutos são mais intensos é certo, mas não são nada surpreendentes, violentos ou extravagantes, são puramente banais e representam, no fundo, tudo o que se pode esperar de um filme que promete arriscar mas que nunca o faz. Classificação - 1 Estrela em 5
A Cry From Within
Realizado por Zach Miller e Deborah Twiss
Com Eric Roberts, Cathy Moriarty, Deborah Twiss
Género - Terror
Sinopse Uma família muda-se de Nova Iorque. A casa lentamente dá-lhes a conhecer que também escolheu os seus novos ocupantes e o mistério adensa-se, rumo a uma trágica e horripilante descoberta
Crítica - Baseado em supostos evento reais que foram presenciados pela sua guionista, realizadora e atriz principal, Deborah Twiss, "A Cry From Within" foi, para mim, um dos piores filmes do FantasPorto 2015, muito por culpa dos seus realizadores, Zach Miller e Deborah Twiss, que destruíram por completo qualquer hipótese que o seu guião poderia ter de originar um filme minimamente competente. O seu trabalho é completamente hediondo, especialmente a um nível técnico, mas também não conseguiram dar vida ou tensão a uma história que até nem é assim tão má como o prórpio filme a vende. No fundo, "A Cry From Within" é um exemplo perfeito de como uma péssima realização pode destruir por completo um filme. Em jeito de curiosidade digo que, pelo menos, "A Cry From Within" serviu para rever a atriz Cathy Moriarty, que no longiquo ano de 1981 até foi nomeada a um Óscar de Melhor Atriz Secundária pela sua performance em "Raging Bull", cuja performance de qualidade difere e muito da sua prestação mais fraquinha nesta péssima obra. Classificação - 0,5 Estrelas em 1
The Second Reign of Night
Realizado por Antoni Solé
Com Mark Gantt, Nikol Kollars, Timothy Gibbs
Género - Terror
Sinopse - Um professor universitário tem de traduzir uma placa antiga. À medida que a tradução avança, as consequências das suas ações revelam-se fatais.
Crítica - A temática das maldições recebe com "The Second Reign of Night" um twist tão mau e desnecessário como este filme. A sua história não puxa nada pelo espectador e nem sequer chega a aproximar-se de uma tentativa básica de medo ou tensão. O seu frágil guião também foi tecnicamente explorado sem qualquer valor ou cuidado visual por parte de uma direção desastrosa de Antoni Solé, cujo trabalho só não é o pior do filme graças à prestação do ator principal, Mark Gantt, que é pura e simplesmente má. Classificação - 0,5 Estrelas em 5
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