Com Melissa McCarthy, Kristen Bell, Ben Falcone
Melissa McCarthy tem piada. É uma atriz bem disposta e imensamente competente no campo humorístico que sabe aquilo que faz e aquilo que o espectador quer e espera dela. O problema é que os seus projetos nem sempre acompanham o seu talento ou o seu nível de humor. Se há filmes que a aproveitaram da melhor forma, como é o caso de "Bridesmaids" (2011) ou "Spy" (2015), há outros que optaram pelo caminho contrário. Um desses exemplos é "The Boss", onde a única coisa que se aproveita é mesmo a genialidade natural de Melissa McCarthy. O problema aqui é que lhe foi dado um péssimo argumento para trabalhar e transformar em algo com piada. Embora seja talentosa, McCarthy não faz milagres e, apesar de lhe impor uma ou outra piada, "The Boss" revela-se um filme fraco e maioritariamente entediante.
Os únicos rasgos de diversão em "The Boss" são portanto promovidos em exclusivo pelo carisma e talento da popular McCarthy que, fiel às suas bases e ideias, interpreta com exuberância Michelle Darnell. Ela é uma poderosa empresária que, após ter sido condenada a uma pena de prisão por crimes financeiros, planeia regressar ao topo do mundo com uma ideia curiosa. Esta sua jornada, que envolve também um estranho vilão e uma mãe solteira e a sua filha, tem um pouco de tudo, mas não tem qualidade, lógica ou equilíbrio. A dada altura, "The Boss" deixa mesmo de lado a comédia e oscila entre um mau melodrama familiar e um ainda mais fraco filme de ação. Só isto demonstra a confusão e inércia criativa que reina a todo o momento neste mediano projeto que tenta mas raramente tem piada.
As poucas boas piadas que existem, sempre protagonizadas por McCarthy, aparecem no início do filme e mesmo estas pouco ou nada fazem para melhorar a sua imagem. O que se conclui rapidamente é que "The Boss" não tem alma, piada ou contexto. É um filme vazio que desaproveita a sua estrela, mas que acaba por depender da sua exuberância para arrancar uma ou outra gargalhada.
Os únicos rasgos de diversão em "The Boss" são portanto promovidos em exclusivo pelo carisma e talento da popular McCarthy que, fiel às suas bases e ideias, interpreta com exuberância Michelle Darnell. Ela é uma poderosa empresária que, após ter sido condenada a uma pena de prisão por crimes financeiros, planeia regressar ao topo do mundo com uma ideia curiosa. Esta sua jornada, que envolve também um estranho vilão e uma mãe solteira e a sua filha, tem um pouco de tudo, mas não tem qualidade, lógica ou equilíbrio. A dada altura, "The Boss" deixa mesmo de lado a comédia e oscila entre um mau melodrama familiar e um ainda mais fraco filme de ação. Só isto demonstra a confusão e inércia criativa que reina a todo o momento neste mediano projeto que tenta mas raramente tem piada.
As poucas boas piadas que existem, sempre protagonizadas por McCarthy, aparecem no início do filme e mesmo estas pouco ou nada fazem para melhorar a sua imagem. O que se conclui rapidamente é que "The Boss" não tem alma, piada ou contexto. É um filme vazio que desaproveita a sua estrela, mas que acaba por depender da sua exuberância para arrancar uma ou outra gargalhada.
Classificação - 1,5 Estrelas em 5
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