Crítica - The Lesson (2015)

Realizado por Ruth Platt
Com Evan Bendall, Rory Coltart

Não se pode dizer que "The Lesson" seja um filme mau. Isto porque, a espaços, principalmente na sua parte final, este projeto indie de origem britânica denota uma grande inteligência e capacidade para entreter. Há portanto vislumbres de qualidade e ideias competentes que merecem ser destacadas, como, por exemplo, os diálogos inteligentes e as sequências violentas que pautam e puxam pelo climax do confronto entre os jovens problemáticos Fin (Evan Bendall) e Joel (Rory Coltart) com o seu professor maníaco que, quando chega ao fim das suas forças, decide ensinar-lhes uma lição que eles nunca mais esquecerão.
O que, no entanto, impede "The Lesson" de se tornar num projeto memorável é o gigante desequilibro que marca a sua trama. O seu climax é, como já disse, bastante interessante e violento, fazendo até lembrar os trabalhos de conhecidos realizadores americanos, como Quentin Tarantino ou Eli Roth. O problema é que, fora estes trinta minutos de interesse, pouco mais há a destacar neste projeto, cuja mensagem fulcral gira, como se facilmente compreende, em torno dos limites psicológicos dos professores perante a insolência e insubordinação da juventude. 
Um dos maiores problemas de "The Lesson" são os seus primeiros vinte a trinta minutos. Estes são utilizados para lançar a história, mas tal lançamento é feito de uma forma tão parada e tão próxima ao tédio que tornam esta introdução numa parcela quase insuportável e amplamente desnecessária desta obra. O mesmo caminho segue a sua imperceptível conclusão que é praticamente anti climática. Isto porque não consegue concluir em alta os minutos mais importantes e competentes do filme, ou seja, o já falado climax violento que se assume como a sua real alma positiva. É este ponto que ficará na memória e que dá vida a todo um projeto que, fora esses trinta minutos, pouco mais tem de interessante e criativo para nos oferecer. 

Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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4 Comentários

  1. O filme é péssimo. Falta criatividade, falta equilíbrio, falta bom-senso. Em outras palavras é um tédio.

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  2. Esse foi o pior filme que eu já vi na minha vida. Nota 2. O próprio filme em si é uma tortura. Péssimo! Não indicaria nem para o meu pior inimigo.

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  3. Sinceramente falou falou e não disse coisa nenhuma.
    Oi seja ao acordar e ver os 30 min finais chegou a conclusão que o filme é mais ou menos. Legal




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