Crítica - Woodshock (2017)

Realizado por Kate e Laura Mulleavy 
Com Kristen Dunst, Joe Cole

As irmãs Kate e Laura Mulleavy são mundialmente conhecidas no mundo da moda por terem fundado a empresa Rodarte, uma das marcas de roupa mais em voga atualmente  nos Estados Unidos entre o público feminino. Na Europa as Irmãs Mulleavy até podem ser pouco conhecidas, mas a sua marca catapultou-as para a fama e também as catapultou, aparentemente, para Hollywood porque só a sua óbvia notoriedade e os seus conhecimentos no seio da industria da moda e do entretenimento podem explicar como é que este filme acabou por ir para aos cinemas. E digo isto porque, entre coisas, este filme foi claramente prejudicado pelo amadorismo das suas realizadoras e pela sua incrível falta de noção do que funciona no grande ecrã, mesmo num campo experimental
A sua bizarra narativa centra-se Theresa, uma jovem, pobremente interpretada por Kristen Dunst, que vive assombrada por uma profunda perda e encontra-se no precário limbo entre um estado emocional fraturado e os efeitos psicadélicos de uma potente droga derivada da canábis que a leva para uma realidade diferente. É para esta realidade que mistura fantasia, paranoia, mundo real, drama e psicose que o espectador é levado, mas a viagem até este mundo e por entre este mundo é tudo menos interessante.
Todo o filme é demasiado bizarro e excêntrico. Tal estilo até poderia funcionar, especialmente se a trama tivesse algum valor e se as ideias exploradas fizessem algum sentido, mas "Woodshock" é simplesmente confuso demais para ter sentido. O seu argumento é péssimo porque é desiquilibrado e não tem qualquer fundamento a nenhum nível. É um poço sem criatividade e rumo que se resume a uma perda de tempo colossal. Parece que o único objetivo do filme é chocar e levar o público numa péssima viagem cinematográfica. Este objetivo é conseguido para infelicidade do espectador que o arriscou ver.  claramente, foi prejudicado pelo amadorismo das suas realizadoras.


Classificação - 1 Estrela em 5

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