Realizado por Andrey Zvyagintsev
Com Aleksey Rozin, Maryana Spivak, Matvey Novikov
Género - Drama
Sinopse - Zhenya e Boris estão a atravessar um processo de divórcio litigioso, pautado pelo ressentimento, frustração e recriminação. Ambos estão a iniciar novas vidas, ca- da um com um novo parceiro, e estão impacientes para começar novamente e virar a página a este tortuoso casamento - mesmo que isso implique a ameaça de abandonar o filho de 12 anos, Alyosha. Depois de testemunhar uma das suas várias discussões dos pais, Alyosha desaparece...
Crítica - Candidato da Rússia aos Óscares e nomeado final ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, "Loveless" marcou, decididamente, o Cinema Europeu em 2017. Venceu o Grande Prémio do Júri no Festival de Cannes e, durante o seu percurso pelos festivais mundiais, reuniu um palmarés muito interessante com muitos outros prémios, menções e, claro está, críticas positivas por parte da imprensa
Não é de estranhar que seja, portanto, um dos filmes mais bem cotados desta edição dos Óscares e, apesar de não ser um dos favoritos à vitória na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, o certo é que já deixou a sua marca em Hollywood. Já não é aliás a primeira vez que o seu realizador, Andrey Zvyagintsev, consegue criar um filme capaz de arrancar opiniões tão consensualmente positivas, basta aliás lembrar que em 2012 e 2014 foi responsável por outras duas pérolas do cinema russo: "Elena" e "Leviathan". Ambos foram um sucesso e "Leviathan" também chegou aos Óscares. Não é por isso de estranhar que, tendo em conta esta poderosa filmografia, Zvyagintsev seja presentemente considerado um dos maiores e melhores cineastas contemporâneo da Rússia.
Esta sua nova obra prima apresenta um registo mais familiar e dramático que "Elena" ou "Leviathan", mas ainda assim mantém o já clássico registo intimista a que Zvyagintsev nos habituou. O mistério também marca a sua presença habitual neste projeto, e com ele vem um ambiente de suspense familiar e dramático muito bem conseguido. O foco de Zvyagintsev volta a ser o Ser Humano e a sua Dinâmica Social. Neste caso as dinâmicas abordadas passam pelo casamento, pelo divórcio e pela relação entre pais e filhos. Tudo isto num contexto pesadamente dramático que conduz a uma narrativa moralmente ilucidativa e brilhantemente desenvolvida que, no final, consegue não desiludir.
À semelhança de outras obras do cineasta e do cinema russo, "Loveless" não é um filme muito ritmado e com doses objetivas de emoção e drama. A subjetividade é muito importante nesta obra que, pese embora as fintas e os dilemas que pretende promover junto do espectador, está longe de ser um típico filme de autor. É sim uma obra inteligente que joga com padrões, emoções e proposições sérias de uma forma diferente e sem nunca entrar por caminhos dedicados ao óbvio. Sem dúvida, um dos melhores dramas Europeus de 2017.
Não é de estranhar que seja, portanto, um dos filmes mais bem cotados desta edição dos Óscares e, apesar de não ser um dos favoritos à vitória na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, o certo é que já deixou a sua marca em Hollywood. Já não é aliás a primeira vez que o seu realizador, Andrey Zvyagintsev, consegue criar um filme capaz de arrancar opiniões tão consensualmente positivas, basta aliás lembrar que em 2012 e 2014 foi responsável por outras duas pérolas do cinema russo: "Elena" e "Leviathan". Ambos foram um sucesso e "Leviathan" também chegou aos Óscares. Não é por isso de estranhar que, tendo em conta esta poderosa filmografia, Zvyagintsev seja presentemente considerado um dos maiores e melhores cineastas contemporâneo da Rússia.
Esta sua nova obra prima apresenta um registo mais familiar e dramático que "Elena" ou "Leviathan", mas ainda assim mantém o já clássico registo intimista a que Zvyagintsev nos habituou. O mistério também marca a sua presença habitual neste projeto, e com ele vem um ambiente de suspense familiar e dramático muito bem conseguido. O foco de Zvyagintsev volta a ser o Ser Humano e a sua Dinâmica Social. Neste caso as dinâmicas abordadas passam pelo casamento, pelo divórcio e pela relação entre pais e filhos. Tudo isto num contexto pesadamente dramático que conduz a uma narrativa moralmente ilucidativa e brilhantemente desenvolvida que, no final, consegue não desiludir.
À semelhança de outras obras do cineasta e do cinema russo, "Loveless" não é um filme muito ritmado e com doses objetivas de emoção e drama. A subjetividade é muito importante nesta obra que, pese embora as fintas e os dilemas que pretende promover junto do espectador, está longe de ser um típico filme de autor. É sim uma obra inteligente que joga com padrões, emoções e proposições sérias de uma forma diferente e sem nunca entrar por caminhos dedicados ao óbvio. Sem dúvida, um dos melhores dramas Europeus de 2017.
Classificação - 4 Estrelas em 5
0 Comentários