Com Dakota Johnson, Rebel Wilson, Damon Wayans
Os responsáveis por “How To Be Single” podem até saber como se deve ser solteiro, mas claramente não sabem como fazer uma boa comédia. Feito o lamentável trocadilho da prache importa realçar que “How to Be Single” não é efetivamente um bom exemplo ou um bom representante de uma comédia romântica, juvenil ou feminista. E dou estes três exemplos porque esta obra pode-se enquadrar, na teoria, em qualquer uma destas caracterizações. Mas isto não significa que seja um filme versátil, já que limita-se sempre, em qualquer visão, ao mais básico dos esforços e da criatividade.
É um filme bastante leviano e banal que nada acrescenta ao panorama do entretenimento e que pouca satisfação trará para os espectadores. Pela sua sinopse, aliás, percebe-se que “How to Be Single” cairá, passados uns minutos, na banalidade ou não fosse este um filme que explora as peripécias de vários solteiros com diferentes visões do seu status.Um dos problemas é precisamente este. Em vez de se focar nas peripécias da protagonista, que por sinal é pessimamente interpretada por uma desinspirada Dakota Johnson, “How to Be Single” comete o grande erro de alargar o leque de situação. Em vez de aumentar o alcance do argumento, como seria a intenção primordial, os seus responsáveis criativos conseguiram precisamente o oposto e diminuíram ainda mais o interesse do projeto. Existem linhas narrativas sem qualquer nexo e mini-históricas que não acrescentam nada ao filme, como por exemplo os segmentos que envolvem a personagem de Rooney Mara que, convém realçar, é pessimamente aproveitada.
No fundo tudo nesta produção é mal aproveitado, desde o elenco à trama. É certo que não tinha potencial para ser um bom filme, mas poderia ter sido, pelo menos, uma comédia romântica agradável. Mas por força de um argumento péssimo e de ideias completamente descabidas, “Ho To Be Single” não é mais do que um filme esquecível.
Classificação -1 Estrela em 5
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