Crítica - Peter Rabbit (2018)

Realizado por Will Gluck
Com Margot Robbie, Daisy Ridley, Domhnall Gleeson

As fantásticas histórias infantis de Pedro, o Coelho são, ainda hoje, famosas em todo o mundo. Estas foram ilustradas e inventadas por Beatrix Potter no início do Século XX e, desde então, já deram origem a inúmeros produtos derivados, mas nunca tinham estado na base de um filme live-action de Hollywood. É certo que a vida de Potter já foi explorada em Hollywood em 2006 pela cinebiografia "Miss Potter", mas a sua maior criação nunca tinha sido explorada num filme a solo. Certo é que essa altura chegou este ano e, apesar de todas as polémicas subsequentes em que se viu envolvido devido a algumas más opções criativas dos seus guionistas, "Peter Rabbit" até sobressai como um filme que é melhor do que o esperado. 
Embora não seja uma força motriz de diversão e criatividade, "Peter Rabbit" agradará facilmente aos mais novos, já que promove uma narrativa que mantém bem viva a essência familiar, adorável e dramática presente nos famosos contos de Potter. É certo que existem partes do mesmo que apelam a uma infantilização extrema e que entram por caminhos perfeitamente dispensáveis, mas no geral sobressai um produto de entretenimento agradável para os mais novos. É claro que para os mais velhos é um filme pouco exigente e demasiado simplista, cuja história poderia ter sido facilmente explorada em trinta minutos. Mas com gráficos interessantes, uma narrativa simples mas competente e um elenco de atores reais amplamente satisfatórios, "Peter Rabbit" acaba por superar as baixas expectativas e por se destacar como um filme mediano, mas ideal para o fácil entretenimento dos mais novos.

Classificação - 2 Estrelas em 5

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