Crítica - Clinical (2017)

Realizado por Alistair Legrand
Com Vinessa Shaw, Kevin Rahm, India Eisley

Por ser um filme exclusivo da Netflix, "Clinical" não chegou às salas de cinema, mas mesmo que não fosse propriedade exclusiva desse famoso serviço, duvido que teria conseguido ser lançado nos cinemas. E afirmo isto porque não é de todo um filme apelativo e competente, tendo também inúmeras debilidades técnicas. 
Uma das debilidades é a mediana atriz Vinessa Shaw que interpreta sem qualquer fulgor a Dr. Jane Mathis (Vinessa Shaw), uma psiquiatra que, pese embora a sua formação, não consegue esquecer um ataque violento que marcou o seu passado. Tais memórias dolorosas são reforçadas quando recebe um pedido de ajuda de um paciente desfigurado, cujo processo de tratamento vai colocá-a no epicentro de novos problemas. 
 A fraca performance de Shaw condiz com as inúmeras debilidades de um enredo que, para além de não fazer qualquer sentido, nunca consegue cativar o espectador por outros meios. A certa altura, "Clinical" tenta surpreender com um twist, mas este acaba por não resultar. Não é surpresa nenhuma, já que nada neste filme resulta ou faz sentido e esse twist é prova disso, já que é tão confuso e tão descontextualizado que surge como uma tentativa forçada de salvar uma história sem salvação possível. Sem elementos de qualidade de terror, suspense ou drama, "Clinical" assume-se portanto como um filme pródigo em aborrecimento e confusão, estando a anos luz de poder ser considerado um thriller psicológico com algo de novo para dar.

Classificação - 1 Estrela em 5

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