Reveladas as Curtas Internacionais a Concurso no MOTELx 2018


São demónios e poças com poderes extraordinários, ex-criminosos e futuros criminosos, perdas e amores, fanatismo pelo Johnny Depp e pelo Netflix ou um burro que dá “puns” em forma de balão. Estes são alguns dos temas abordados na seleção de curtas-metragens estrangeiras que o MOTELX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa preparou para a sua 12.ª edição. Com muito terror cheio de ação, comédia e ficção-científica à mistura, estes filmes prometem tanto aterrorizar como divertir os espectadores. A 12.ª edição do MOTELX terá lugar de 4 a 9 de Setembro, no Cinema São Jorge. A estas curtas-metragens juntam-se 12 curtas nacionais que irão competir pelo Prémio MOTELX, diversas longas-metragens e um vasto leque de atividades paralelas. De 4 a 9 de Setembro, os amantes de cinema vão poder então ver:


·  Centrifugado (Espanha, 2017): é a primeira obra da espanhola Mireia Noguera. Fala de um jovem com demência mental que decide ajudar uma idosa a chegar até sua casa. O problema é sair de lá…
·  BFF Girls (E.U.A., 2018): comédia do realizador americano Brian Lonano, conta a história de três raparigas super-heroínas que estão a passar pela puberdade e têm de lutar contra um monstro: um tampão gigante.
·  Conductor (E.U.A., 2018): é uma curta que vai chamar a atenção dos amantes de música, já que trata de um concurso de produção musical. Este é o primeiro filme do americano Alex Noyer.
·  Coyote (Suíça, 2018): curta-metragem sueca, de Lorenz Wunderle, que teve a sua estreia no Berlinale. É sobre um coiote que perde a família e tem de lidar com o sofrimento.
·  Hair Wolf (E.U.A., 2018): apropriação cultural e gentrificação estão no centro deste filme de Mariama Diallo. A obra valeu-lhe o prémio do júri de ficção no Sundance.
·  Catcalls (Irlanda, 2017):  filme da irlandesa Kate Dolan que aborda a temática dos piropos. E se o caçador virar caça?
·  SMEAR (Reino Unido, 2017):  Chloe é a personagem principal deste filme de Kate Herron. Ela acha que vai fazer um exame de rotina…mas nem tudo corre como planeado. É sobre o papanicolau.
·  Helsinki Mansplaining Massacre (Finlândia, 2018): esta curta, realizada por Ilja Rautsi, fala sobre o fenómeno de mansplaining: quando os homens explicam coisas às mulheres de forma condescendente…O filme chegou a Cannes.
·  Lunch Ladies (E.U.A., 2017): duas cozinheiras de cantina revelam-se obcecadas com Johnny Depp e começam a fazer comida utilizando carne humana, bem ao estilo de “Sweeney Todd”. Esta é uma comédia de J.M. Logan.
·  Homesick (E.U.A., 2018): trabalho do americano Samuel Goodwin, conta a história de um rapaz que vive sozinho e que vê a sua casa ser rodeada por uma ameaça…
·  I Am the Doorway (Reino Unido, 2018): filme britânico de ficção-científica, que se estreou no Sci-Fi London. É realizado por Simon Pearce e baseado num conto de Stephen King.
·  It's Tight But it Hardly Chokes (Espanha, 2017): o espanhol David Pérez Sañudo partilha nesta curta a história de um homem que contrata um dog walker e que acaba por prendê-lo.
·  Milk (Canadá, 2018): em casa, uma criança vai beber leite a meio da noite e encontra a mãe possuída. É o realizador Santiago Menghini que conta a história.
·  More (E.U.A., 2017): curta americana, de Ben Meinhardt, partilha as aventuras de um burro que dá “puns” em forma de balão para as crianças brincarem.
·  Netflix & Chill (Holanda, 2017): esta obra de Michael Middelkoop trata de obsessão. É sobre uma rapariga que sacrifica o seu ‘date’ para continuar a sua versão trial do Netflix.
·  Psycho Kino (Espanha, 2017): é a primeira obra de Guillem Dols. Em tom de comédia, fala sobre dois criminosos que querem fazer filmes ‘snuff’.
·  Salvatore (Holanda, 2017): filme holandês, realizado por Maarten Groen, sobre um ex-criminoso que agora vive num lar de terceira idade.
·  The Hour of Darkness (Itália, 2017): o italiano Domenico De Feudis conta uma história passada em Sitges, acerca de uma jovem raptada que consegue ligar para a linha de emergências e pedir ajuda.
·  Two Puddles (Reino Unido, 2018): e se duas poças tivessem poderes de teletransporte? É sobre isso este filme de ficção-científica do britânico Timothy Keeling.
·  We Summoned a Demon (E.U.A., 2017): queriam ser ‘cool’, mas tornaram-se demónios. Este é o mote que deu corpo a este filme do americano Chris McInroy.

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