Realizado por David Freyne
Com Ellen Page, Sam Keeley, Tom Vaughan-Lawlor
É na sua génese um filme zombie, mas não é um filme zombie genérico. Vamos lá explicar melhor. “The Cured” tem uma abordagem diferente em relação aos filmes zombies tradicionais, já que não explora uma história verdadeiramente apocalíptica onde os Zombies andam há caça de Humanos, como por exemplo a premissa da série “The Walking Dead”. A sua premissa desenrola-se num mundo pós-apocalíptico no qual foi descoberto uma cura para o vírus que, uns anos anos, transformou boa parte da população mundial em zombies e deixou milhões de mortos no seu rasto. O que “The Cured” faz é imaginar um mundo pós-catástrofe, onde os Zombies agora Curados são reintegrados na Sociedade, independentemente de quantas pessoas tenham morto e sem certezas a longo prazo da fiabilidade da cura. E é neste brilhante contexto social que reside a beleza do filme.
Com Ellen Page, Sam Keeley, Tom Vaughan-Lawlor
É na sua génese um filme zombie, mas não é um filme zombie genérico. Vamos lá explicar melhor. “The Cured” tem uma abordagem diferente em relação aos filmes zombies tradicionais, já que não explora uma história verdadeiramente apocalíptica onde os Zombies andam há caça de Humanos, como por exemplo a premissa da série “The Walking Dead”. A sua premissa desenrola-se num mundo pós-apocalíptico no qual foi descoberto uma cura para o vírus que, uns anos anos, transformou boa parte da população mundial em zombies e deixou milhões de mortos no seu rasto. O que “The Cured” faz é imaginar um mundo pós-catástrofe, onde os Zombies agora Curados são reintegrados na Sociedade, independentemente de quantas pessoas tenham morto e sem certezas a longo prazo da fiabilidade da cura. E é neste brilhante contexto social que reside a beleza do filme.
Não se trata portanto de um filme que explora a 100% o gore de uma pandemia zombie, mas sim a opressão, a pressão e o preconceito de uma sociedade em conflito. É óbvio que isto funciona como uma metafora para outros campos, como o racismo, a xenofobia e mesmo aqueles que sofrem de doenças infecciosas, mas “The Cured” não se limita só à exposição social, já que aborda também uma ampla vertente de terror e ação! É, no fundo, uma bem-vinda lufada de ar fresco ao subgénero de filmes zombies que tem vindo a ficar saturado por péssimos exemplos. Este é um produto um pouco mais sério que o produto comum do género, mas resulta muito bem.
O que também resulta é o seu elenco. A sua história desenrola-se na Irlanda e, por isso, não é de estranhar que o protagonismo esteja entrega a vários talentos locais, como Sam Keeley, Tom Vaughan-Lawlor e Stuart Graham. A já experiente Ellen Page confere a “The Cured” um pouco de estrelato e a sua performance é tão positive como a dos astros irlandeses. Resumindo, “The Cured” é tenso e inteligente e promove muitas questões sobre a Humanidade. Não é o típico filme de terror, mas certamente que lhe promoverá uma boa sessão de cinema.
Classificação - 3 Estrelas em 5
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