Crítica - Wildlife (2018)

Realizado por Paul Dano
Com Jake Gyllenhaal, Carey Mulligan, Ed Oxenbould

Estreia de Paul Dano na realização, “Wildlife” traz-nos, pelo menos, uma boa surpresa: Ed Oxenbould. Este jovem ator interpreta, neste filme, o jovem Joe, que assiste à progressiva decadência do casamento dos seus pais. Num elenco que também conta com Jake Gyllenhaal e Carey Mulligan, Ed Oxenbould promove uma performance ao mais alto nível e dá boas indicações relativamente ao seu futuro em Hollywood.


Tirando a surpreendente performance do jovem protagonista e também, num plano mais secundário, dos outros dois principais astros do filme, “Wildlife” pouco mais tem para oferecer de surpreendente ou positivo. Trata-se, na sua essência, de um melodrama familiar bastante fácil de compreender porque, na sua génese, apresenta um enredo bastante básico e direto. É pelos olhos do jovem protagonista que assistimos ao progressivo descambar do casamento dos pais, mas também à forma pouco direta com que este lida com a iminente separação de ambos. É por isso que não se estranha que, perante este cenário, se conclua sem grande contestação que estamos perante um filme bastante inerte a nível de emoções e conteúdo. A conclusão é sintomática disto mesmo, já que nos traz um desenlace bastante denunciado e distante da emotividade ou drama. É pena porque "Wildlife" tinha grande potencial, mas o resultado final fica aquém do esperado.

Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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