Crítica - As Vigaristas (2019)

Realizado por Chris Addison
Com Rebel Wilson, Anne Hathaway 


Embora com um elenco sólido liderado por um duo dinâmico e versátil formado por Rebel Wilson e Anne Hathaway, "As Vigaristas" não colheu muita atenção positiva por parte da imprensa ou do público, apesar de ter tido um relativo sucesso financeiro nas bilheteiras. Isto fez com que esta obra se tornasse num dos poucos sucessos comercias que a MGM teve nos últimos anos, mas uma vez mais se reforça que este seu sucesso financeiro pouca correlação tem com a qualidade deste projeto.  
Em "As Vigaristas", Hathaway interpreta Josephine Chesterfield, uma mulher sedutora com uma casa enorme no sul de França, e com tendência para burlar homens ricos e ingénuos. No seu mundo abastado e meticulosamente organizado entra de rompante Penny Rust (Wilson), uma australiana que é tão desprendida e foliona quanto Josephine é calculista e astuta. Enquanto Penny junta montes de dinheiro com pequenas burlas em bares, Josephine enche o seu cofre com diamantes enormes depois de ludibriar as suas presas em casinos luxuosos. Apesar dos seus métodos diferentes, ambas são mestres na arte da vigarice e terão de juntar esforços para conseguirem defraudar um ingénuo bilionário da informática (Alex Sharp).
Embora Wilson e Hathaway cumpram, "As Vigaristas" tem demasiadas falhas e nada tem a ver com "Dirty Rotten Scoundrels( 1988) ou "Bedtime Story" (1964), as duas obras que serviram de inspiração para esta versão feminina da mesma base narrativa explorada por ambos. Sem grande piada ou surpresas pouco há de positivo a reforçar, já que se quiser ver uma melhor abordagem desta história deverá optar por um dos dois filmes originais já mencionados. 

Classificação - 1 Estrela em 5


Enviar um comentário

0 Comentários

//]]>