Crítica - Síndrome de Estocolmo (2019)



Realizado por Robert Budreau
Com Ethan Hawke, Noomi Rapace

Já alguma vez se perguntou qual é a origem do Síndrome de Estocolmo? Este é o nome que é dado a um estado psicológico, onde uma pessoa passa a nutrir sentimentos de amor ou amizade por uma pessoa que a submete a uma grande pressão ou intimidação durante um tempo prolongado. Mas porque é que foi atribuído a este transtorno psicológico este nome caricato?
Este termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo sueco Nils Bejerot durante os eventos que ocorreram durante um assalto de seis dias ao banco sueco Kreditbanken, assalto esse  ocorrido em 1973 e perpetrado por Lars Nystrom, um ex-condenado que manteve reféns os funcionários de um banco de Estocolmo enquanto negocia com a polícia – além do dinheiro, o assaltante exige a libertação de um companheiro de crime. 
Este evento é retratado neste "Síndrome de Estocolmo", uma comédia/thriller de ação bastante interessante que puxa agradavelmente por esta bizarra história real e pelas suas especificidades mais excêntricas. É certo que se lhe pode apontar uma certa falta de ritmo, já que em alturas torna-se tedioso, mas o enredo até explora de forma inteligente a curiosa história real. No fundo seria difícil retirar um melhor sumo da sua base real. É certo que poderia ter mais ação e emoção, mas factualmente e emocionalmente "Síndrome de Estocolmo" é tudo aquilo que se poderia esperar do retrato de um dos principais eventos criminais da Suécia. 
A onda de qualidade é também reforçada por uma boa prestação global de um elenco liderado por Ethan Hawke e Noomi Rapace, dois atores que lideram e convencem. É verdade que este não é de longe o melhor papel de Hawke, mas este veterano ator está muito convincente num papel difícil, mas que ajuda a tornar o filme na peça relevante que é.  

Classificação - 3 Estrelas em 5

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