Crítica - Wounds (2019)

Crítica - Wounds (2019)
Realizado por Babak Anvari
Com Zazie Beetz, Armie Hammer, Dakota Johnson 

A vida de um jovem bartender de Nova Orleães ganha um capítulo negro quando um cliente esquece-se do seu telemóvel no bar onde trabalha. Por causa deste evento aparentemente insignificante, o jovem envolve-se numa série de eventos perturbadores e inexplicáveis que mudam a sua vida! Tal jovem é interpretado pelo experiente ator Armie Hammer, cuja presença neste filme indie de terror é um pouco estranha, já que estamos habituados a vê-lo em produções de outro género e com outro arcaboiço financeiro. 
A presença de Hammer causa algum impacto, mas a sua performance está longe de convencer e, de certa forma, acaba por ser mais prejudicial do que benéfica para esta obra. Não é que Hammer não tenha talento, porque já deu provas que é um grande ator, mas em "Wounds" tem uma prestação bastante fraca e desconexa com o desenvolvimento negro da sua personagem!
Embora seja um dos pontos fracos de "Wounds", Hammer não é o seu único elemento negativo. A sua trama, embora tenha uma base curiosa, acaba por não ser o desfecho esperado nem por ser desenvolvida com a excentricidade, o suspense ou o terror esperados. O filme revela-se, aliás, bastante seco e aborrecido em determinadas alturas. Uma premissa tão macabra como aquela que o filme parece prometer a dada altura merecia, pelo menos, um pouco mais de requinte na hora de explorar as temáticas sobrenaturais subjacentes à sua base narrativa. 
Embora tenha feito parte da Seleção de Sundance e tenha tido algum sucesso na Netflix, certo é que "Wounds" está longe de ser um filme que faça justiça ao seu potencial, não só pelo seu enredo  incapaz ou pelo seu elenco apagado, mas também por outros elementos secundários que também não ajudam em nada a aumentar o valor potencial deste projeto.

Classificação - 2 Estrelas em 5 

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